Show simple item record

dc.contributor.authorJoly, Bruno Renan
dc.date.accessioned2018-08-06T14:00:57Z
dc.date.available2018-08-06T14:00:57Z
dc.date.issued2017-06-22
dc.identifier.citationJOLY, Bruno Renan. Risco e vitimização policial militar: da caserna à política. 2017. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10316.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10316
dc.description.abstractThe present work aims to outline the issue of risk, victimization and the suffering of the military police as factors that more than inherent to the profession are reinforced by the manner the public security in Brazil is structured. We show that the victimization of the military police goes far beyond death, being constituted by issues related to mental illness, persecution, exclusion, suicide, class conflicts and gender. We also bring to the discussion the problematization of the precarious working conditions to which the praças – low-ranking police officers – of the military police are subjected to, and how this reinforces the high and complex victimization situation. Finally, we identify a scenario in which there is a dispute around the truth concerning the issues that afflict the praças: on the one hand, the associations of this military police workers that intend to represent in the legal and political sphere a whole class of professionals devoided of the right to this representation. On the other hand, the parliamentarians of the so-called "bancada da bala", which use elements such as the high death rates among the military police to support political positions of hardening and militarization of public security. In a context where this issue has become a political agenda and an open discussion between the police and civil society, attempts are made to understand how this movement occurs, given that the military police is a sealed institution and its internal directives hardly become public. We analyse the role of both the praças association and the parliamentarians of “bancada da bala” on this issue. Through bibliographic review, analysis of quantitative data and semi-structured interviews, we seek to explore how the issue of police suffering is subjectivated by these professionals and what are the implications for both professionals in their personal lives and public security. It is concluded that the military police agents live a regime of exception within a democratic regime and that, therefore, they end up becoming guarantors of a social order based on the duties and not the rights.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectRisco policial militarpor
dc.subjectVitimização policial militarpor
dc.subjectMilitarismopor
dc.subjectAssociações de praçaspor
dc.subjectBancada da balapor
dc.titleRisco e vitimização policial militar: da caserna à políticapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Sinhoretto, Jacqueline
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7743699562476490por
dc.description.resumoO presente trabalho tem como objetivo traçar um panorama sobre a questão do risco, da vitimização e do sofrimento policial militar como fatores que, mais que inerentes à profissão, são potencializados em função da forma como o campo da segurança pública no Brasil está estruturado. Mostramos que a vitimização policial militar vai muito além do óbito, sendo constituída por questões relacionadas ao adoecimento, perseguições, exclusão, suicídio, conflitos de classes e gênero. Trazemos à luz da discussão a problematização das condições precárias de trabalho a que os praças da Policia Militar estão submetidos e como essas colaboram para que o quadro de vitimização mantenha-se elevado e complexo. Por fim, identificamos um cenário em que há uma disputa pela verdade no que diz respeito às questões que afligem os praças da PM: de um lado as associações de praças da polícia militar que visam representar no âmbito jurídico e político uma classe inteira de profissionais desprovidos do próprio direito a essa representação; de outro, os parlamentares da chamada “bancada da bala”, que apropriam-se de elementos como o elevado número de mortes entre policiais militares para respaldarem posições políticas de maior endurecimento e militarização da segurança pública. Num contexto em que essa questão tem se tornado uma pauta política e de discussão aberta entre policial e sociedade civil, busca-se compreender como se dá esse movimento visto que a Polícia Militar é uma instituição fechada e dificilmente suas pautas internas tornam-se públicas. Analisamos o papel da Associações de Praças da PM e da Bancada da Bala no que se refere a essa questão. Por meio de revisão bibliográfica, análise de dados quantitativos e entrevistas semiestruturadas buscou-se explorar como a questão do sofrimento policial é subjetivada por esses profissionais e quais são as implicações desse sofrimento tanto para esses profissionais na sua vida pessoal quanto para a segurança pública. Conclui-se que os policiais militares são sujeitos que vivem um regime de exceção dentro de um regime democrático e que, por isso, acabam convertidos em sujeitos garantidores de uma ordem social pautada pelos deveres e não pelos direitos.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1056535063405746por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record