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dc.contributor.authorSoares, Ana Paula de Miranda Araújo
dc.date.accessioned2019-07-18T12:08:33Z
dc.date.available2019-07-18T12:08:33Z
dc.date.issued2019-03-13
dc.identifier.citationSOARES, Ana Paula de Miranda Araújo. Investigação de conhecimentos de pais sobre o Trauma Craniano Violento e sua relação com o potencial de abuso infantil e o status socioeconômico. 2019. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11525.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11525
dc.description.abstractThis thesis is composed of three articles that aimed to investigate the risk factors involved in the occurrence of Abusive Head Trauma. The first one is a literature review whose purpose is to describe the risk factors associated with the family environment, characteristics of the child and the perpetrator. According to the review, the main risk factors described in the literature are socioeconomic vulnerability, stress situations, absence of support networks, inadequate prenatal care, children under three years of age, men with developmental deficit and male perpetrators. The need to investigate trauma-related knowledge, strategies used, abilities and beliefs of parents, as well as to enable health teams to detect the problem and to continuously deliver parent training programs are discussed. The second article consists of a qualitative analysis that aimed to present parents' knowledge regarding infant crying pattern and the consequences of shaking a baby, the strategies used to calm the crying baby, as well as managing the caregiver's stress at these times and maintaining their physical and emotional well-being. The results showed that less than half of the parents interviewed do not believe that shaking a baby can have moderate, serious or fatal consequences; almost all parents use strategies aimed at calming the crying baby, such as singing, talking to and holding him or her, although many strategies that could be effective are overlooked because of inadequate beliefs of these parents. In addition, most recognize that maintaining their physical and emotional well-being are important for them to be able to perform the tasks of nurturing their baby; however, few use strategies for stress management and frustration when the baby is crying. These topics are thus suggested to be addressed in prevention, intervention and parent training programs. Finally, the last article consists of a correlational analysis that sought to examine the relationship between parents' trauma-related knowledge, child abuse potential and socioeconomic status. Results show inadequate beliefs may be more present in lower socioeconomic classes, while the lack of knowledge about infant crying patterns is more common in higher socioeconomic classes. In addition, rigidity, that is, inflexibility concerning the child's behavior and appearance, seems to be related to inadequate beliefs about child care and also to lesser knowledge about the consequences of shaking a baby. It is therefore important that interventions are targeted to the needs of each target population and that a greater flexibility of parents' expectations for their children and themselves within their parenting role is emphasized.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectTrauma Craniano Violentopor
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectAbuso infantilpor
dc.subjectAbusive Head Traumaeng
dc.subjectFamilyeng
dc.subjectChild abuseeng
dc.titleInvestigação de conhecimentos de pais sobre o Trauma Craniano Violento e sua relação com o potencial de abuso infantil e o status socioeconômicopor
dc.title.alternativeInvestigation of parents' knowledge on Abusive Head Trauma and its relation to their child abuse potential and socioeconomic status.eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Brino, Rachel de Faria
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0235133592567485por
dc.description.resumoEsta dissertação é composta por três artigos que tiveram como objetivo investigar os fatores de risco envolvidos na ocorrência do Trauma Craniano Violento. O primeiro deles é uma revisão de literatura cuja finalidade foi descrever fatores de risco presentes no ambiente familiar, nas características da criança e do perpetrador. De acordo com a revisão, os principais fatores de risco descritos na literatura são vulnerabilidade socioeconômica, situações de estresse, ausência de redes de apoio, pré-natal inadequado, crianças menores de três anos, do sexo masculino e com déficit de desenvolvimento e agressores do sexo masculino. Discute-se, então, a necessidade de verificar conhecimentos, estratégias utilizadas, habilidades e crenças de pais, assim como de capacitar as equipes de saúde para a detecção do problema e aplicação continuada de programas de educação parental. O segundo artigo trata-se de uma análise qualitativa que objetivou apresentar os conhecimentos dos pais em relação ao padrão de choro infantil e às consequências de sacudir uma criança, as estratégias utilizadas para acalmar a criança quando está chorando, assim como manejar o estresse do cuidador nesses momentos e manter seu bem-estar físico e emocional. Os resultados mostraram que pouco menos da metade dos pais entrevistados não acreditam que sacudir uma criança pode ter consequências moderadas, graves ou fatais, quase todos os pais utilizam estratégias direcionadas para acalmar a criança como cantar, conversar com ela e segurá-la no colo, apesar de muitas estratégias que poderiam ser eficazes serem preteridas em razão de crenças inadequadas destes pais. Além disso, a maioria reconhece que a manutenção do seu bem-estar físico e emocional são importantes para que possam desempenhar as tarefas de cuidado com o bebê, no entanto, poucos se valem de estratégias para o manejo do estresse e frustração quando o bebê está chorando. Sugere-se, então, que estes temas sejam abordados nos programas de prevenção, intervenção e educação parental. Por fim, o último artigo trata-se de uma análise correlacional que visou averiguar a relação entre os conhecimentos dos pais sobre o trauma, o potencial de abuso infantil e a classe socioeconômica. A partir dos dados foi possível observar que crenças inadequadas podem estar mais presentes em classes socioeconômicas desfavorecidas, e o desconhecimento a respeito do padrão de choro infantil em classes socioeconômicas mais altas. Além disso, a rigidez, ou seja, inflexibilidade em relação aos comportamentos e aparência da criança, parece estar relacionada a crenças inadequadas sobre os cuidados com a criança e também ao menor conhecimento sobre as consequências de sacudir uma criança. Assim, é importante que as intervenções sejam direcionadas às necessidades de cada população alvo e que também seja trabalhada uma maior flexibilização das expectativas dos pais em relação às crianças a eles próprios no seu papel parental.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA COGNITIVApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8380344583233356por


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