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dc.contributor.authorSilva, Jaqueline Cristina da
dc.date.accessioned2020-04-27T14:17:01Z
dc.date.available2020-04-27T14:17:01Z
dc.date.issued2020-02-28
dc.identifier.citationSILVA, Jaqueline Cristina da. Política de ampliação do ensino fundamental para nove anos: percepções de professoras de uma escola da rede municipal de São Carlos - SP. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12480.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12480
dc.description.abstractThis research is inserted in the discussion field of enlargement of the primary education to nine years of duration, officialized, in Brazil, by the Law Nr. 11.274, in 2006. This law changed the length of primary education from eight to nine years, and defined the obligatory enrollment starting from 6 years old. The main objective of this study consists of analysing the perceptions from acting teachers in the three initial years of primary education about the implementation of such politics in the city of São Carlos/SP, having as reference the definitions of official documents from the Enlargement Program of the Primary Education to Nine Years, and the results of the most relevant researches in the subject. As methodological procedures, we used the documental research, the bibliographical research and semi-structured interviews with three acting teachers in the initial years of one public school in São Carlos/SP. We noted that, against so many publications, imprecisions, and amid so many mandatories from MEC, not everything that could be a potential factor for improvement in primary education actually occurred. Even though the official documents guided the realization of a reflection and a reorganization of the curriculum from primary education, the participant teachers of this research claimed that have not occurred collective discussions, not even a curriculum change, but, yes, a simple adaptation from previous years materials. Besides that, yet the documents indicated the necessity of restructuring of the space and the environment of the school, taking into account the singular characteristics of the smaller children, those aspects were not considered according to the interviewees. The playing, in its turn, highlighted by MEC as a fundamental specificity of the child, neither was incorporated as part of the routine of the children from primary years, as revealed. These situations were also recognized in the researches found in the databases, indicating that exist many aspects needing discussion and revision in the politics and in the practice of nine years primary education in Brazil. Thus, we can infer that the lacking of clarity and support by MEC, beyond the documents, as the amount of activities that popped up in the form of laws, programs or national assessments during the implementation of the Program, collaborated to education professionals attitudes based on individualized immediacy and spontaneity. This means that the nine years primary education in Brazil can be functioning like the studied school in this work, i.e., without an effective reflexion, discussion and legal and theoretical reasoning about the subject, reproducing, in practice, only the daily and previous experiences of the professionals from the former eight years primary education. Because of that, each school can be achieving different conclusions and conceptions, executing the politics from a particular and quick interpretation.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAnos iniciais do ensino fundamentalpor
dc.subjectEnsino fundamental de nove anospor
dc.subjectPolítica educacionalpor
dc.subjectInicial years of primary educationeng
dc.subjectNine years primary educacioneng
dc.subjectEducational politicseng
dc.titlePolítica de ampliação do ensino fundamental para nove anos: percepções de professoras de uma escola da rede municipal de São Carlos - SPpor
dc.title.alternativeEducational politics of enlargement of the primary education to nine years of duration: perceptions of teachers from a school in the city of São Carlos - SPeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Ramos, Géssica Priscila
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2573340489166336por
dc.description.resumoEsta pesquisa está inserida no campo de discussão da ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração, oficializada, no Brasil, por meio da Lei n. 11.274, no ano de 2006. Esta lei alterou a duração do ensino fundamental de oito para nove anos e estabeleceu a matrícula obrigatória das crianças a partir dos 6 anos de idade. O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar as percepções de professoras atuantes nos três primeiros anos iniciais do ensino fundamental sobre a implantação dessa política no município de São Carlos – SP, tendo como referência as definições dos documentos oficiais do Programa Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos e os resultados das pesquisas mais relevantes sobre a temática. Como procedimentos metodológicos foram utilizadas a pesquisa documental, a pesquisa bibliográfica, a observação espontânea dos espaços da escola e as entrevistas semiestruturadas com três professoras atuantes nos anos iniciais do ensino fundamental em uma escola municipal de São Carlos – SP. O que constatamos com a nossa investigação, foi que nem todas as orientações do MEC, publicadas por meio do Programa Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos, chegaram na prática pedagógica. Apesar de os documentos oficiais orientarem a realização de uma reflexão e reorganização do currículo do ensino fundamental, as professoras participantes desta pesquisa afirmaram não ter ocorrido discussões coletivas ou mesmo uma alteração do currículo, mas sim uma adaptação simplista dos anos anteriores. A adequação dos ambientes, que poderia ter contado com as produções das crianças em seus espaços, e até a forma de apresentar o conhecimento às crianças, que precisaria ter envolvido atividades lúdicas e brincadeiras, não foram verdadeiramente alteradas pela escola. O brincar, por sua vez, destacado pelo MEC como aspecto fundamental no desenvolvimento da criança, também não foi efetivamente incorporado como parte da rotina das crianças dos anos iniciais, conforme revelado. Essas situações também foram percebidas nas pesquisas encontradas nos bancos de dados, indicando que ainda há muitos aspectos que necessitam de discussão e revisão na política e na prática do ensino fundamental de novo anos no Brasil. Assim, podemos inferir que a falta de clareza e de suporte por parte do MEC, para além de seus documentos, bem como a quantidade de tarefas que surgiram em formas de leis, programas ou avaliações nacionais durante a implantação do Programa, colaboraram para que as atitudes dos profissionais da educação se pautassem em um imediatismo e espontaneísmo individualizado. Isso significa que o ensino fundamental de nove anos no Brasil pode estar funcionando como na escola investigada neste trabalho, isto é, sem uma efetiva reflexão, debate e fundamentação legal e teórica sobre o tema, reproduzindo, na prática, apenas as experiências cotidianas e anteriores dos profissionais no antigo ensino fundamental de oito anos. Por conta disso, cada escola pode estar chegando a conclusões e concepções diferentes, executando a política a partir de uma interpretação própria, individual e aligeirada.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::PLANEJAMENTO E AVALIACAO EDUCACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: código de financiamento - 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/2890592443234542por


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