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dc.contributor.authorCorrêa, Noemi dos Reis
dc.date.accessioned2021-03-15T14:42:09Z
dc.date.available2021-03-15T14:42:09Z
dc.date.issued2021-01-18
dc.identifier.citationCORRÊA, Noemi dos Reis. Desenvolvimentismo, Projeto Juína e os Enawene Nawe : violência e representações da branquitude. 2021. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13981.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13981
dc.description.abstractIn this research we seek to understand the conflicts established from the developmental project undertaken by the military regime and its consequences for the Enawene Nawe ethnic group in its relationship with non-indigenous people who arrived in the region in the 1970s. Our main hypothesis was that this developmental project it was based on physical and symbolic violence by the state over indigenous groups, this violence is still reproduced today from the representations that non-indigenous people have built about indigenous people and their relationship with “development”. We started from the understanding of an expansion and development policy based on the exploitation and depreciation of human life to the detriment of capital, we concentrated our analyzes on how the relations of state and society took place in the historical context dated from 1970. Gramsci's concepts , Bourdieu, Martins, Foucaut, Mbemb, Agambem, among others, serve as a basis for understanding how a notion of an expanded state, symbolic power, control and domination, biopower, hegemony, violence and necropolitics was constituted. Making it possible to understand the institutionalized prejudice against the indigenous people that, unfortunately, we carry as a legacy of this colonizing process, making these peoples inferior and subjecting them to a process of dehumanization, expropriation of rights and the naturalization of the violence they suffered. The symbolic violence to which the Indians are subjected comes dressed as “truths” built over the years in a Europeanized and ethnocentric perspective and is used to justify the other types of violence to which this population is exposed.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDesenvolvimentopor
dc.subjectBiopolíticapor
dc.subjectNecropoderpor
dc.subjectBranquitudepor
dc.subjectDevelopmenteng
dc.subjectBiopoliticseng
dc.subjectNecropowereng
dc.subjectWhitenesseng
dc.titleDesenvolvimentismo, Projeto Juína e os Enawene Nawe : violência e representações da branquitudepor
dc.title.alternativeDevelopmentalism, Juína Project and the Enawene Nawe : violence and representations of whitenesseng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Sanchez, Fábio José Bechara
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6423443695464907por
dc.description.resumoNessa pesquisa buscamos compreender os conflitos estabelecidos a partir do projeto desenvolvimentista empreendido pelo Regime militar e suas consequências para o grupo étnico Enawene Nawe em sua relação com os não indígenas que chegaram à região a partir dos anos 1970. Nossa principal hipótese era que este projeto desenvolvimentista foi alicerçado numa violência física e simbólica do Estado sobre os grupos indígenas, esta violência ainda se reproduz nos dias de hoje a partir das representações que os não indígenas construíram sobre os indígenas e sobre sua relação com o “desenvolvimento”. Partimos da compreensão de uma política de expansão e desenvolvimento pautada na exploração e depreciação da vida humana em detrimento do capital, concentramos nossas análises sobre como se deu as relações de Estado e sociedade frente ao contexto histórico datado a partir de 1970. Os conceitos de Gramsci, Bourdieu, Martins, Foucaut, Mbemb, Agambem, dentre outros, servem como base para entender como se constituiu uma noção de Estado ampliado, poder simbólico, controle e dominação, biopoder, hegemonia, violência e micropolítica. Possibilitando entender o preconceito institucionalizado contra os indígenas que, infelizmente, carregamos como herança desse processo colonizador, inferiorizando e submetendo esses povos a um processo de desumanização, expropriação de direitos e a naturalização da violência por eles sofrida. A violência simbólica a qual os indígenas são submetidos vem trajada de “verdades” construídas ao longo dos anos numa perspectiva europeizada e etnocêntrica e é utilizada para justificar os demais tipos de violências a que essa população é exposta.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTOpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8429850263200740por


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