Mostrar registro simples

dc.contributor.authorSilva, Emanuela Pap da
dc.date.accessioned2021-06-17T18:32:15Z
dc.date.available2021-06-17T18:32:15Z
dc.date.issued2021-03-30
dc.identifier.citationSILVA, Emanuela Pap da. Determinação social da saúde e sofrimento psíquico na universidade: uma pesquisa com estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) do campus da USP de São Carlos. 2021. Dissertação (Mestrado em Gestão da Clínica) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14389.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14389
dc.description.abstractQuestions about psychic suffering are often associated with the university environment, and they represent challenges that require institutional policies to be sought. It is crucial to understand how psychic suffering manifests in different university contexts, to know which are its actual dimensions and determinants. Through a critical perspective, knowledge about psychic suffering can allow the interpretation of the health-disease process of organizing social life, work, and social reproduction. This study intends to identify the prevalence of psychic suffering and its associations based on the understanding of social determination in health among undergraduate and graduate students at USP São Carlos, at one of its teaching units, the Institute of Mathematical and Computer Sciences (ICMC). The research was based on an exploratory epidemiological population, observational, cross-sectional, institutional studies with a critical analysis of 310 undergraduate students and 122 graduate students. The data collection was carried out electronically between September and November 2020, through a self-administered questionnaire composed of a socio-demographic inventory and on health issues and the instrumental Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), which signals the presence of psychological suffering by screening for Common Mental Disorders (CMDs). Data was exported to the RStudio program (R CORE TEAM, 2020) and the Stata program version 14 (College Station, Texas, USA) to analyze distributions and associations. Among undergraduate students, the results showed a general prevalence of CMDs was 72.9%. There was an association with family per capita income, income variation from the period before the pandemic caused by COVI-19 and the moment of research, being a cisgender woman, LGBTQIA+ sexual orientation, reporting difficulty in staying at the University, being followed up with a mental health professional and making use of psychiatric medication. In the adjusted analysis, we found an association and odds ratio between positive screening for CMDs and being a cisgender woman (OR = 2.69), reporting difficulties in staying at the University (OR = 3.45) and being monitored by a mental health professional (OR = 3.74). For graduate students, the general prevalence of CMDs was 72.1%. We found an association with family per capita income, reporting difficulty staying at the University, being monitored by a Mental Health professional, and using psychiatric medication. In the adjusted analysis, we found an association and odds ratio between positive screening for CMDs and difficulty staying at the University (OR = 10.3). The prevalence of psychic suffering was high in both groups. These findings can serve as the basis for the development and improvement of public policies for Student Assistance in the context of Collective Health and the Unified Health System. Among the recommendations is the strengthening of the national assistance policy student, with the expansion of coverage to graduate students, strengthening and creating actions and diversity policies that combat prejudice and discrimination at the national and local levels. It is necessary to consider the transformation of the university environment as well as beyond its limits, considering that what is lived at the university is also a reflection of life outside it.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSaúde mentalpor
dc.subjectDeterminantes sociais da saúdepor
dc.subjectUniversidadespor
dc.subjectMental healtheng
dc.subjectSocial determinants of healtheng
dc.subjectUniversitieseng
dc.titleDeterminação social da saúde e sofrimento psíquico na universidade: uma pesquisa com estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) do campus da USP de São Carlospor
dc.title.alternativeSocial determination of health and psychic suffering at the university: a survey with students from the Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) at USP campus of São Carloseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Bleicher, Taís
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9075358493860166por
dc.contributor.advisor-co1Barbosa Neto, Jair Borges
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9551566039906499por
dc.description.resumoNas Universidades, as questões relativas ao sofrimento psíquico têm permeado seu cotidiano, provocando a busca por respostas ou políticas de enfrentamento institucionais. É importante compreender como esse fenômeno se manifesta em seus diversos contextos, sua real dimensão e seus determinantes, em uma perspectiva crítica, que entende o processo saúde-doença a partir das formas de organização da vida social, trabalho e reprodução social. Este estudo objetivou identificar a prevalência do sofrimento psíquico e suas associações a partir da compreensão da determinação social em saúde entre estudantes de graduação e pós-graduação do campus da USP de São Carlos, em uma de suas unidades do ensino, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Trata-se de um estudo exploratório epidemiológico populacional, observacional, transversal, institucional, com abordagem crítica, com a participação de 310 estudantes de graduação e 122 estudantes de pós-graduação. A coleta de dados foi realizada por meio eletrônico, entre setembro e novembro de 2020, por questionário autoaplicável composto por um inventário sociodemográfico e com questões de saúde e pelo instrumental Self-Reporting Questionnaire, (SRQ-20), que sinaliza para a presença de sofrimento psíquico por meio do rastreio de Transtorno Mental Comum (TMC). Os dados exportados para o programa RStudio (R CORE TEAM, 2020) e para o programa Stata versão 14 (College Station, Texas, USA) para análise das distribuições e associações. Entre estudantes de graduação, os resultados apontaram o rastreio positivo para TMC de 72,9% e houve associação com renda familiar per capta, variação da renda do período anterior à pandemia da covid-19 e o momento da pesquisa, ser mulher cisgênera, orientação sexual LGBTQIA+, relatar dificuldade de permanência na Universidade, estar em acompanhamento com profissional de saúde mental e fazer uso de medicação psiquiátrica. Na análise ajustada, encontramos associação e razão de chances entre o rastreio positivo para TMC e ser mulher cisgênera (OR=2,63), relatar dificuldades de permanência na Universidade (OR= 3,45) e estar em acompanhamento com profissional de saúde mental (OR=5,12). Para estudantes de pós-graduação, a prevalência do rastreio positivo para TMC foi de 72,1%, encontramos associação com renda familiar per capta, relatar dificuldade de permanência na Universidade, estar em acompanhamento com profissional de Saúde Mental e fazer uso de medicação psiquiátrica. Na análise ajustada, encontramos associação e razão de chances entre o rastreio positivo para TMC e dificuldade de permanência na Universidade (OR= 10,3). A partir destes resultados, os quais chamam a atenção pela alta prevalência de sofrimento psíquico nos 02 grupos, foram elaboradas propostas para as políticas públicas de Assistência Estudantil, no contexto do campo da Saúde Coletiva e do Sistema Único de Saúde, e entres as recomendações estão o fortalecimento da política nacional de assistência estudantil, com a expansão da cobertura aos estudantes de pós-graduação, fortalecimento e criação de ações e de políticas de diversidade que combatam o preconceito e a discriminação em âmbito nacional e em âmbito local. É preciso pensar na transformação do ambiente construído no território Universidade e para além dele, considerando que o que se vive na Universidade é também reflexo do que se vive fora dela.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Gestão da Clínica - PPGGCpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5900630486012011por


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil