Show simple item record

dc.contributor.authorOliveira Filho, Marco Aurélio Maia Barbosa
dc.date.accessioned2021-11-23T18:55:10Z
dc.date.available2021-11-23T18:55:10Z
dc.date.issued2021-10-01
dc.identifier.citationOLIVEIRA FILHO, Marco Aurélio Maia Barbosa. Do retorno dos vencidos ao altermundialismo: em busca dos significados do movimento zapatista. 2021. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15142.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15142
dc.description.abstractEn el primer día de 1994, indígenas mexicanos del estado de Chiapas sorprendieron al mundo con un levantamiento armado. Emitieron comunicados a la sociedad civil y esta respondió con grandes movilizaciones. Luego de un corto período de guerra contral el “malo gobierno”, los rebeldes decidieron “silenciar las armas” e innovar las formas de hacer política, se conectaron con diversos sectores civiles nacionales e internacionales para formar un movimiento amplio, cuyos ecos resonaron en iniciativas importantes y sentaron las bases para un movimiento global contra el neoliberalismo. A lo largo de los años el zapatismo dejó de ser una guerrilla clasica para enfatizar el desarrollo de la autonomía territorial, la creación de mecanismos de participación y comunicación inspirados en prácticas comunitarias tradicionales y el uso intensivo de tácticas orientadas a los medios de comunicación, buscando así combatir la opresión y construir desde ya “un mundo donde quepan todos los mundos”. Así, a raíz del surgimiento de los nuevos movimientos sociales, el zapatismo entra en escena como movimiento y expresión teórica de un proceso de reconposición del imaginario político revolucionario que manifiesta el impulso de algunas prácticas y temas, pero que a su vez no dejas de canalizar la emergencia de elementos derivados del saber político y prácticas sociales historicamente subalternizadas y hecho invisibles. Es visible, como señala la literatura, que el fenómeno mexicano abre nuevos horizontes para comprender los procesos sociales en curso en América Latina y en el mundo; como experiencia autogestionada, el zapatismo es un referencial para una parte considerable de los movimientos sociales contemporáneos; como forma de lucha por una sociedad más justa y igualitaria representa, desde una perspectiva benjaminiana, un posible fuego que ilumina el camino hacia el paso de la marcha triunfal de los vencidos. A través del establecimiento de un diálogo constante con perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario, esa investigación busca analizar las variables asociadas al proyecto zapatista de autogobierno y sus consecuencias políticas y sociales. La estrategia de investigación se centra en revisiones de la literatura y análisis documentales críticas. Se pretende, a través de este trabajo, comprender los significados que configuran el zapatismo como un movimiento de vanguardia en el nuevo contexto de la sociedad capitalista y de la reconfiguración de las luchas sociales a favor de una transformación social más amplia.spa
dc.description.abstractOn the first day of 1994, mexican indigenous people from the state of Chiapas surprised the world with an armed uprising. They issued announcements to civil society which responded with large mobilizations. After a short period of war against the “bad government”, the rebels decided to “silence the weapons” and innovate the way of doing politics, they connected with various national and international civil sectors to form a broad movement, whose echoes resounded in important initiatives and laid the foundations for a global movement against neoliberalism. Over the years, zapatismo has moved from being a classic guerrilla war to enphasize the development of territorial autonomy, the creation of mechanisms of participation and communication inspired by traditional community practices and the intensive use tatics oriented to the media, thus seeaking to combat oppresion and building now “a world where all worlds fit”. Thus, in the wake of the emergency of new social movements, zapatismo enters the scene as a movement and theorical expression of a process of recomposition of the revolutionary political imagination that manifests the impulse of some practices and themes, but which, in turn, does not fail to channel the emergence of elements from political knowledge and historically subalternized and social practices thas ware made invisible. It's visible, as the literature points out, that the mexican phenomenon opens new horizons for understanding the social process underway in Latin America and in the world; as a self-managed experience, zapatismo is a reference for a considerable part of contemporary social movements; as a form of struggle for a fairer and more egalitarian society, it represents, from a beijaminian perspective, a possible flame that illuminates the path to the passage of the triumphal march of the defeated. By establishing a constant dialogue with decolonial perspectives and social and political theories of a libertarian cut, this research seeks to analyze the variables associated with the zapatista project of self-government and its political and social consequences. The research strategy focuses on literature reviews and critical document analyses. It is intended, through this work, to understand the meanings that configure zapatismo as a vanguard movement in the new context of capitalism society and the reconfiguration of social struggles in favor of a broader social transformation.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectZapatismopor
dc.subjectNovos movimentos sociaispor
dc.subjectDecolonialidadepor
dc.subjectAmérica Latinapor
dc.subjectAutonomiapor
dc.subjectNuevos movimentos socialesspa
dc.subjectDecolonialidadspa
dc.subjectAutonomíaspa
dc.subjectNew social movementseng
dc.subjectDecolonialityeng
dc.subjectLatin americaeng
dc.subjectAutonomyeng
dc.titleDo retorno dos vencidos ao altermundialismo: em busca dos significados do movimento zapatistapor
dc.title.alternativeDel regreso de los derrotados al alterglobalismo: en busca de los significados del movimiento zapatistaspa
dc.title.alternativeFrom the return of the defeated to the alterglobalism: in search of the meanings of the zapatista movementeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Sanchez, Fábio José Bechara
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6423443695464907por
dc.description.resumoNo primeiro dia do ano de 1994 indígenas mexicanos do estado de Chiapas surpreenderam o mundo com um levante armado. Lançaram comunicados para a sociedade civil e esta respondeu com grandes mobilizações. Após um curto período de guerra contra o “mau governo”, os rebeldes resolveram “silenciar as armas” e inovar as formas de fazer política, conectaram-se a diversos setores civis nacionais e internacionais para formar um amplo movimento, cujos ecos ressoaram em iniciativas importantes e lançaram as bases para um movimento global contra o neoliberalismo. Ao longo dos anos o zapatismo deixou de ser uma guerrilha clássica para dar ênfase ao desenvolvimento da autonomia territorial, à criação de mecanismos de participação e comunicação inspirados em práticas tradicionais comunitárias e ao uso intensivo de táticas voltadas para a mídia, buscando assim combater a opressão e construir desde já “um mundo onde caibam todos os mundos”. Dessa forma, na esteira do surgimento dos novos movimentos sociais, o zapatismo entra em cena como um movimento e uma expressão teórica de um processo de recomposição do imaginário político revolucionário que manifesta a impulsão de algumas práticas e temas, mas que por sua vez não deixa de canalizar a emergência de elementos oriundos de saberes políticos e práticas sociais historicamente subalternizadas e invisibilizadas. É visível, conforme aponta a literatura, que o fenômeno mexicano abre novos horizontes para a compreensão dos processos sociais em curso na América Latina e no mundo; enquanto experiência autogestionária, o zapatismo é uma referência para parte considerável dos movimentos sociais contemporâneos; como forma de luta por uma sociedade mais justa e igualitária representa, numa perspectiva benjaminiana, uma possível chama que ilumina o caminho para a passagem da marcha triunfal dos vencidos. Por meio do estabelecimento de constante diálogo com as perspectivas decoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário, a presente pesquisa busca analisar as variáveis associadas ao projeto zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais. A estratégia de investigação tem foco em revisões bibliográficas e análises documentais críticas. Pretende-se, por meio deste trabalho, compreender os significados que configuram o zapatismo como um movimento de vanguarda no novo contexto da sociedade capitalista e de reconfiguração das lutas sociais em prol de uma transformação social mais ampla.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7223147454723043por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil