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dc.contributor.authorSantos, Ervelley Moreira Cardoso dos
dc.date.accessioned2021-12-03T21:15:56Z
dc.date.available2021-12-03T21:15:56Z
dc.date.issued2021-11-30
dc.identifier.citationSANTOS, Ervelley Moreira Cardoso dos. Assistência à saúde mental de estudantes universitários: possibilidades da terapia ocupacional. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15267.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15267
dc.description.abstractYouth can be a period of greater socioemotional vulnerability due to changes in occupational roles and performances performed in the different contexts of circulation of these subjects and the search for autonomy and independence that occurs in response to the social expectations of a particular culture and historical time (ANDRADE, 2010). In this sense, entering university can trigger a series of conflicts for young people who are often faced with a very different reality in terms of routines, activities, personal relationships, and physical distance from the family, which can interfere in the way these individuals face and solve the conflicts arising from this context that, in turn, has been considered as a potential producer of psychological suffering. Is worth noting that the university began to present an important social role, with the educational policy, in the 1988 constitution, which sought to ensure the right to education for all (ALBUQUERQUE, 2017; IMPERATORI, 2017; CHAVES and SILVEIRA, 2016). In this direction, in view of the institution's accountability towards the entrant, as well as the complexity involved in the students' occupation and their relationship with the university, the literature has pointed out the need for the development of actions of promotion and strategic care directed to the physical and mental health of students (ALBUQUERQUE, 2017). Among the professionals who can be present in the development of such strategies, articulating networks, so that the co-responsibility of the subject in the community where the institution is located, as well as actions to promote their health, is the occupational therapist. Considering the notes in the mental health literature that have signaled the importance of planning and implementing public policies for mental health care of college students, as well as the scarcity of research that focuses on the practice of occupational therapy in this scenario, the present study had as its initial objective to identify, together with occupational therapists who work or have worked in mental health care of college students, how they perceive the possibilities of occupational therapy in this context. Thus, the research was approved by the Committee for Ethics in Research on Human Beings of UFSCar and six occupational therapists with previous or current experience in mental health care of college students, identified from the snowball method, participated. Data were produced by means of semi-structured interviews to be presented to the participants through video call platforms. The interviews were transcribed in full and analyzed using the thematic content analysis technique. The research results were organized based on the characterization of the participants and the categorization of three major themes, raised from the data analysis, which were presented by: the participants' encounter with the field, occupational therapy in the field, which corresponds to their practices and the field of attention to college students, where they expose their perceptions about the profile of students assisted and what they envision in this service. The study pointed out that the participants recognize the field as innovative in their practices, indicating their ability to contextualize the subject at the university as a differential to promote both intersectoral actions of care to students and the monitoring of students through the use of collective and individual activities, among which the Integrative and Complementary Health Practices (IPCPs) have shown to be one of the main resources adopted. The participants also presented their perceptions about the service and the possibilities of occupational therapy in these student care spaces, which corroborates the student assistance policy that is concerned with the permanence of university students. Thus, it is observed that the present study presents elements that can be taken into consideration in the formulation of new study questions and also in the development of more effective planning and action strategies directed at the population of college students that 6 recognize occupational therapy as a possibility of composition and creation of new mental health care practices that strengthen the permanence of students in this period of their lives.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSaúde Mentalpor
dc.subjectTerapia Ocupacionalpor
dc.subjectEstudantes Universitáriospor
dc.titleAssistência à saúde mental de estudantes universitários: possibilidades da terapia ocupacionalpor
dc.title.alternativeMental health care for university students: possibilities of occupational therapyeng
dc.typeTCCpor
dc.contributor.advisor1Cid, Maria Fernanda Barboza
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8595043315867424por
dc.description.resumoA juventude pode ser um período de maior vulnerabilidade socioemocional devido às mudanças nos papéis e desempenhos ocupacionais exercidos nos diferentes contextos de circulação desses sujeitos e à busca por autonomia e independência que se dá em resposta às expectativas sociais de uma determinada cultura e tempo histórico. (ANDRADE, 2010). Nessa direção, a entrada na universidade pode desencadear uma série de conflitos aos jovens que, muitas vezes se deparam com uma realidade bastante diversa em termos de rotinas, atividades, relações pessoais, distanciamento físico da família, o que podem interferir na forma como esses indivíduos encaram e resolvem os conflitos advindos desse contexto que, por sua vez, tem sido considerado como potencial produtor de sofrimento psíquico. Vale observar que a universidade passou a apresentar um importante papel social, com a política educacional, na constituição de 1988, a qual buscou assegurar o direito à educação para todos (ALBUQUERQUE, 2017; IMPERATORI, 2017; CHAVES e SILVEIRA, 2016). Nessa direção, diante da responsabilização da instituição para com o ingressante, bem como da complexidade envolvida na ocupação dos estudantes e sua relação com a universidade, a literatura têm apontado sobre a necessidade do desenvolvimento de ações de promoção e cuidado estratégico direcionadas a saúde física e mental de estudantes (ALBUQUERQUE, 2017). Entre os profissionais que podem estar presentes no desenvolvimento de tais estratégias, articulando redes, para que seja viabilizado a co-responsabilização do sujeito na comunidade que se localiza a instituição, bem como ações para promoção de saúde dos mesmos, está a/o terapeuta ocupacional. Considerando os apontamentos da literatura da saúde mental que têm sinalizado para a importância do planejamento e implementação de políticas públicas de atenção à saúde mental de estudantes universitários, bem como a escassez de pesquisas que focalizem a prática da terapia ocupacional neste cenário, o presente estudo teve como objetivo inicial, identificar, junto a terapeutas ocupacionais que trabalham ou já trabalharam na assistência à saúde mental de estudantes universitários sobre como percebem as possibilidades da terapia ocupacional nesse contexto. Dessa forma, a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos da UFSCar e participaram seis terapeutas ocupacionais com experiência prévia ou atual na assistência à saúde mental de estudantes universitários, identificadas a partir do método bola de neve. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semi-estruturadas a serem apresentadas aos participantes através de plataformas de vídeo-chamadas. As entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa, foram organizados a partir da caracterização das participantes e a categorização de três grandes temáticas, levantadas a partir da análise de dados, que se apresentaram pelo: encontro das participantes com o campo, a terapia ocupacional no campo, que corresponde a suas práticas e o campo de atenção aos estudantes universitários, onde expõem sobre suas percepções a respeito do perfil de estudantes atendidos e o que vislumbra nesse serviço. O estudo apontou que as participantes reconhecem o campo como inovador de suas práticas indicando suas habilidades de contextualizar o sujeito na universidade, como diferencial para promover tanto ações intersetoriais de atenção aos estudantes, quanto o acompanhamento dos mesmos a partir de utilização de atividades coletivas e individuais, dentre as quais, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que se mostraram como um dos principais recursos adotados. As participantes apresentaram, ainda, suas percepções a respeito do serviço e as possibilidades da terapia ocupacional nesses espaços de cuidado ao estudante, que corrobora com a política de assistência estudantil que se preocupa com a permanência 4 dos estudantes universitários. Observa-se, assim, que o presente estudo apresenta elementos que podem ser levados em consideração na formulação de novas questões de estudo e, também, no desenvolvimento de planejamentos e estratégias de ação mais efetivas direcionadas à população de estudantes universitários que reconheçam a terapia ocupacional enquanto uma possibilidade de composição e criação de novas práticas de cuidado à saúde mental que fortaleçam a permanência dos estudantes nesse período de suas vidas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7361275170082492por
dc.publisher.courseTerapia Ocupacional - TOpor


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