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dc.contributor.authorVelludo, Natalia Benincasa
dc.date.accessioned2022-07-05T13:29:23Z
dc.date.available2022-07-05T13:29:23Z
dc.date.issued2021-10-29
dc.identifier.citationVELLUDO, Natalia Benincasa. Engajamento em fantasia e amigos imaginários: perspectivas dos pais e relações com teoria da mente, função executiva e linguagem. 2021. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16350.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16350
dc.description.abstractIn Brazil, there are several studies on symbolic play, however, only a few are focused on investigating high engagement in fantasy, as in lasting and elaborate forms of pretend play – in particular, the creation of imaginary companions and pretend identities. The present work aimed, therefore, to contribute in this direction by investigating the nature of these two forms of pretend play, as well as by testing possible correlations between high engagement in pretend play, theory-of-mind development and executive functions. Based on evidence of positive and negative associations of these elaborate forms of fantasy, a second goal was to investigate the attitudes of preschoolers’ parents on their possible pretend creations. In the first exploratory study, eight 3-year-olds (Mage = 43,4 mos; SD = 1,6 mo) were assessed by a receptive vocabulary test (PPVT), by the Theory-of-Mind Scale and by four executive function tasks. Children were also interviewed in order to obtain data on their predisposition to imagination, the creation of imaginary companions (or not) and personification. Moreover, five caregivers (one father and four mothers) participated in this first study and filled a questionary including questions about their children’s preferences in different contexts (e.g., favorite toys, stories, TV shows and play) and questions regarding the sociodemographic characteristics of participants (e.g., parents’ education level and occupation, number of family members). Non-parametric statistical analyses revealed that children’s performance was not different from chance on the EF tasks; it was below chance on the theory-of-mind scale and, consequently, no significant differences were found between the group of children classified as having high or low fantasy engagement. Results from this first study pointed to the need for important methodological changes, in particular, the change to another age group (4- and 5-year-olds) and an increase in sample size in order to find greater variability in terms of fantasy engagement level. In Study 2, 44 children (Mage = 58,9 mos; SD = 6,8 mos) participated, 25 girls and 19 boys. As a result of the Covid-19 pandemic, part of the data was collected in person and part by means of online forms and meetings on the Google Meet platform. The same instruments used in Study 1 were used in the first phase of data collection (in person). However, after the beginning of the pandemic, in order to guarantee that the online sessions with the children were not tiresome, three changes were made: a) only the first five out of the seven tasks in the theory-of-mind scale were used; b) the PPVT was excluded because of time requirements; and c) the Bear/Dragon EF task was excluded because 4-year-old participants (first phase of data collection) had performance suggesting a possible ceiling effect. Preliminary analyses did not indicate significant effects of gender, age and type of data collection (in person x online). Spearman correlation tests revealed significant associations between theory of mind and fantasy orientation level, but the effect size was weak; between the score on the Bear/Dragon task and on the Less is More task; between performance on the Bear/Dragon task and PPVT scores; and between performance on the Less is More task and PPVT scores. The level of fantasy engagement, based on data from children’s interviews, correlated significantly with the creation of imaginary companions and the predisposition to imagination and preferences (PIP-Child). Consistent with results from previous studies, there are different points of view from parents, varying from a balanced perception of the phenomenon, including both positive and negative aspects of high engagement in fantasy (41,7%) to an extremely positive view (29,2%). Only one participant showed and extremely negative attitude (4,2%). Together, results from these two studies point to the challenging aspect of the task of assessing different forms and levels of fantasy engagement. The present work included several measures of sociocognitive development and fantasy engagement, revealing significant associations between some measures that need to be further explored in future studies. At the same time, data obtained in the interviews with parents/caregivers suggests that maybe the mistaken belief that the creation of imaginary companions and other elaborate manifestations of fantasy are indicative of behavior and/or emotional problems may be weakening. On the other hand, more studies, as the one reported here, are needed so we can reach a better understanding of all the functions and benefits of pretend play to child development.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFaz de contapor
dc.subjectAmigo imagináriopor
dc.subjectDesenvolvimento sociocognitivopor
dc.subjectFunção executivapor
dc.subjectAtitudes dos paispor
dc.titleEngajamento em fantasia e amigos imaginários: perspectivas dos pais e relações com teoria da mente, função executiva e linguagempor
dc.title.alternativeFantasy engagement and imaginary companions: parents’ perspectives and relations with theory of mind, executive function and languageeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Souza, Debora de Hollanda
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3640676759708745por
dc.description.resumoNo Brasil, há diversos estudos sobre brincadeira simbólica, mas poucos se dedicam a investigar o alto engajamento em fantasia, como brincadeiras particularmente duradouras e elaboradas de fantasia – em particular, a criação de amigos imaginários e a adoção de identidades de faz de conta. O presente trabalho teve como objetivo, portanto, contribuir nessa direção, investigando a natureza dessas duas formas de faz de conta, bem como testando possíveis correlações entre o alto engajamento em faz de conta, o desenvolvimento da teoria da mente e as funções executivas. Considerando evidências de associações tanto positivas como negativas destas formas elaboradas de fantasia, um segundo objetivo foi o de investigar as perspectivas de pais de crianças pré-escolares sobre as possíveis criações de faz de conta das mesmas. Em um primeiro estudo, de natureza exploratória, oito crianças de 3 anos (Midade = 43,4 meses; DP = 1,6) foram avaliadas por um teste de vocabulário receptivo (TVIP), pela escala de Teoria da Mente e por quatro tarefas de função executiva. As crianças também foram entrevistadas de forma a obter dados sobre a sua predisposição imaginativa, a criação (ou não) de amigos imaginários e a personificação. Além disso, cinco responsáveis (um pai e quatro mães) também participaram deste primeiro estudo respondendo a um questionário que continha perguntas sobre preferências dos filhos em diferentes contextos (e.g., brinquedos, histórias, programas de TV e brincadeiras favoritas) e perguntas para a caracterização sociodemográfica dos participantes (e.g., nível de escolaridade e ocupação dos pais, número de pessoas na família). Análises estatísticas não-paramétricas revelaram que o desempenho das crianças não foi diferente do esperado pelo acaso nas tarefas de função executiva; foi abaixo do esperado pelo acaso na escala de teoria da mente e, consequentemente, não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo de crianças classificadas com alto e com baixo engajamento em fantasia. Os resultados deste primeiro estudo apontaram para a necessidade de mudanças metodológicas importantes na condução da pesquisa, em especial, a mudança de faixa etária para 4 e 5 anos e o aumento do tamanho da amostra para que fosse possível encontrar maior variabilidade em termos do nível de engajamento em fantasia. No Estudo 2, participaram 44 crianças (M idade = 58,9 meses; DP = 6,8 meses), sendo 25 crianças do gênero feminino e 19 do gênero masculino. Em decorrência da pandemia Covid-19, parte dos dados foi coletada presencialmente e parte por meio de formulários online e sessões na plataforma Google Meet. Os mesmos instrumentos utilizados no Estudo 1 foram utilizados durante a coleta presencial. No entanto, após o início da pandemia, para garantir que a sessão online com as crianças não ficasse muito cansativa, três modificações foram feitas: (a) foram aplicadas as 5 primeiras das 7 tarefas da Escala de Teoria da Mente; (b) o TVIP foi excluído pela extensão da aplicação; e (c) a Tarefa de FE Urso/Dragão foi excluída porque as crianças de 4 anos que participaram presencialmente apresentaram desempenho que indicava um possível efeito de teto. Análises preliminares não indicaram efeitos significativos de gênero, idade e forma da coleta (presencial x online). Testes de correlação de Spearman revelaram associações significativas entre teoria da mente e nível de interesse em fantasia (NIF), mas o tamanho do efeito era pequeno; entre o escore na tarefa Urso/ Dragão e na Menos é Mais; entre o desempenho na tarefa Urso/Dragão e o TVIP; e entre Menos é Mais e o TVIP. O nível de engajamento em fantasia, baseado nos dados de entrevista com as crianças, se mostrou significativamente associado à criação de amigos imaginários e à predisposição imaginativa e preferências (PIP-C). Em relação às perspectivas parentais, e em consonância com resultados de estudos prévios, há diferentes pontos de vista, variando de uma percepção equilibrada do fenômeno, incluindo aspectos positivos e negativos do alto engajamento em fantasia (41,7%) até uma visão extremamente positiva (29,2%). Apenas uma participante revelou uma atitude extremamente negativa (4,2%). Juntos, os resultados destes dois estudos apontam para o aspecto desafiador da tarefa de avaliar diferentes formas e níveis de engajamento em fantasia. O presente trabalho incluiu várias medidas de desenvolvimento sociocognitivo e de engajamento em fantasia, tendo revelado associações significativas entre algumas medidas que precisam ser mais exploradas em estudos futuros. Ao mesmo tempo, os dados obtidos por meio das entrevistas com pais/responsáveis sugere que talvez a crença equivocada de que a criação de amigos imaginários e outras manifestações elaboradas de fantasia sejam indicativas de problemas comportamentais e/ou emocionais das crianças esteja finalmente perdendo força. Por outro lado, mais pesquisas, como a aqui relatada, se fazem necessárias para que possamos, de fato, obter uma melhor compreensão de todas as funções e benefícios do faz de conta para o desenvolvimento infantil.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9252163931721056por


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