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dc.contributor.authorGuerra, Lívia Lira de Lima
dc.date.accessioned2022-09-08T13:13:28Z
dc.date.available2022-09-08T13:13:28Z
dc.date.issued2022-07-20
dc.identifier.citationGUERRA, Lívia Lira de Lima. Family Foundations: adaptação e avaliação de um programa de intervenção em coparentalidade para casais em transição para a parentalidade. 2022. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16588.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16588
dc.description.abstractDuring the transition to parenthood - the period between pregnancy and the baby’s first months of life - levels of depression, anxiety and marital conflict increase substantially, with negative results for all family members. This points to the importance of developing preventive programs. The overall objective of this study was to adapt, offer, and evaluate the effectiveness of the Family Foundations intervention program, focused on improving the coparenting relationship of couples during the transition to parenthood. The intervention is conducted in two phases, the prenatal phase, when the parents are still expecting their first child, and the postnatal phase, which begins when the baby is around three to six months old. In Study I, the 12 steps of the adaptation of the Family Foundations program are reported, to develop the Brazilian version of this program, called Famílias Fortalecidas. Strong evidence was found for the acceptability of the program. The other studies (II, III and IV) involve parts of the adaptation process. In Study II, to identify behaviors considered to be part of the coparenting relationship, a systematic review of the national and international literature on observational methods being used to evaluate coparenting was conducted, following the PRISMA methodological recommendations. Coparenting behaviors were evaluated in the prenatal period and with parents of children in various age groups. The components of the three most cited models of coparenting were sufficient for encompassing all the coparenting behaviors identified in these studies. In Study III, the aim was to identify coparenting skills used by Brazilian parents in their coparenting relationship. The participants were 31 fathers and mothers, 18 years of age or over, with a first child six years of age or under. A semi-structured interview script was used to ask about coparenting tasks, and the strategies used in this relationship. The transcripts were analyzed, using content analysis techniques, and the following categories were identified: (a) communication skills -- giving recognition or praise; (b) joint decision-making and conflict resolution skills: asking each other’s opinions before making a decision, and (c) bonding skills: expressing positive emotions, sharing positive experiences and enjoyment of child-related happenings using verbal expressions and non-verbal behaviors (such as smiling and exchanging glances). Finally, in Study IV, the objective was to analyze the effects of a brief, coparenting intervention program. This study had a quasi-experimental design, with an Intervention Group (n=24 couples) and a Comparison Group (n=14 couples). Participants included couples that were married or living together, expecting their first child together. The instruments used before and after the program, to evaluate the effects of the program were: the Dyadic Adjustment Scale (EAD), the Marital Social Skills Inventory (IHSC), the Conflict Tactics Scale (ETC), the Beck Depression Inventory (BDI-II), and the Parental Educational Competence Self-Assessment Questionnaire (QACEP). Four additional instruments were included in the post-test: the Coparental Relationship Scale (ERC), the Perceived Stress Scale, the Parental Burnout Assessment – BR, and the Child Temperament Questionnaire. The program was effective in improving the coparenting relationship and in reducing negative impacts on the marital relationship of couples participating in the Intervention Group, compared to those in the Comparison Group. As study limitations, the children may have been too young to observe effects of the program on participants’ perceptions of parental competence and on symptoms of depression. In addition, the greater drop-out rate in the Comparison Group (44%) than in the Intervention Group (20%) reduced the power of the analyses, affecting the possibility of obtaining results with statistical significance. However, the effect size of the differences indicate the importance of the program. To establish more robust evidence, in future studies it will be important to increase the number of couples in the Intervention and the Comparison Groups, and to monitor couples to assess the medium and long-term effects of the program, using additional measures of parenting and child behavior.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCoparentalidadepor
dc.subjectIntervençãopor
dc.subjectTransição para a parentalidadepor
dc.subjectCoparentingeng
dc.subjectInterventioneng
dc.subjectTransition to parenthoodeng
dc.titleFamily Foundations: adaptação e avaliação de um programa de intervenção em coparentalidade para casais em transição para a parentalidadepor
dc.title.alternativeFamily Foundations: adaptation and evaluation of a coparenting intervention program for couples during the transition to parenthoodeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Barham, Elizabeth Joan
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9868595523538592por
dc.description.resumoDurante a transição para a parentalidade - intervalo entre a gestação e os primeiros meses de vida do bebê - os níveis de depressão, ansiedade e conflito conjugal aumentam substancialmente, com resultados negativos para todos os membros da família, o que aponta para a importância de desenvolver programas preventivos. O objetivo geral deste estudo foi adaptar, oferecer e avaliar a eficácia do programa de intervenção Family Foundations, focado em melhorar a relação coparental de casais em transição para a parentalidade. A intervenção é conduzida em duas fases, a pré-natal, quando os pais ainda estão esperando o primeiro filho, e a fase pós-natal, que inicia quando o bebê já estivesse por volta de três a seis meses. No Estudo I, são relatadas etapas do processo de adaptação do programa Family Foundations para uso no Brasil, que passou a chamar-se Famílias Fortalecidas. Foram encontradas evidências fortes a respeito da aceitabilidade do programa. Os demais estudos, (II, III e IV) envolvem etapas no processo de adaptação do programa. No Estudo II, a fim de identificar comportamentos considerados como fazendo parte da relação coparental, foi realizada uma revisão sistemática da literatura nacional e internacional sobre métodos observacionais usados para avaliar a coparentalidade, seguindo as recomendações metodológicas do PRISMA. Foram encontrados protocolos para avaliar comportamentos coparentais no período pré-natal, bem como para pais com filhos de diversas faixas etárias. Os componentes dos três principais modelos teóricos da coparentalidade foram suficientes para abranger todos os comportamentos coparentais identificados nos estudos. No Estudo III, o objetivo foi identificar as habilidades coparentais usadas por pais e mães brasileiros, na sua relação coparental. Participaram 31 pais e mães, acima de 18 anos, cujo(a) primeiro(a) filho(a) estava com até seis anos. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada com 20 questões para perguntar sobre tarefas coparentais e as estratégias usadas nesse relacionamento. A transcrição das entrevistas foi analisada usando técnicas de análise de conteúdo, e as seguintes categorias foram identificadas: (a) habilidades de comunicação -- dar reconhecimento ou elogios; (b) habilidades de tomada conjunta de decisões e resolução de conflito -- perguntar a opinião do outro antes de tomar uma decisão e (c) habilidades de vinculação -- expressar afeto positivo, compartilhar experiências positivas e apreciar juntos, acontecimentos relacionados ao(a) filho(a), com o uso de expressões verbais e comportamentos não-verbais (como o sorriso e troca de olhares). Por fim, no Estudo IV, o objetivo foi analisar os efeitos de um programa de intervenção breve, em coparentalidade. Esse estudo tem um delineamento quase-experimental, contando com um Grupo de Intervenção (n=24 casais) e um Grupo de Comparação (n=14 casais). Foram recrutados casais casados, em união estável ou morando juntos, esperando o primeiro filho do casal. Os instrumentos utilizados no pré- e pós-testes para avaliar os efeitos do programa foram: a Escala do Ajustamento Diádico (EAD), o Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (IHSC), a Escala de Táticas de Conflito (ETC), o Inventário Beck de Depressão (BDI-II) e o Questionário de Autoavaliação da Competência Educativa Parental (QACEP). Na avaliação pós-teste, foram incluídos mais quatro instrumentos: a Escala da Relação Coparental (ERC), a Escala de Estresse Percebido, a Avaliação de Burnout Parental – BR e o Questionário de Temperamento Infantil. O programa foi eficaz em melhorar a relação coparental e em amortecer problemas no relacionamento conjugal dos casais participantes do Grupo Intervenção, em relação ao Grupo Comparação. Possivelmente, as crianças ainda eram muito novas para observar efeitos do programa sobre percepções de competência no papel parental e sobre os sintomas de depressão. Enquanto limitações, a perda amostral maior no Grupo de Comparação (44%) do que no Grupo de Intervenção (20%) reduziu o poder das análises, afetando a possibilidade de obter resultados com significância estatística. No entanto, o tamanho do efeito para as diferenças encontradas apontam a importância do programa. Em estudos futuros, para aumentar a robustez das evidências, será importante aumentar o número de casais no Grupo de Intervenção e no Grupo de Comparação, bem como acompanhar os casais para avaliar os efeitos a médio e longo prazo, adicionando medidas sobre a parentalidade e sobre o comportamento do filho.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO::DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADEpor
dc.description.sponsorshipId2017/26295-8por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3343014689467224por


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