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dc.contributor.authorRamos, Denise de Amorim
dc.date.accessioned2023-04-24T13:42:01Z
dc.date.available2023-04-24T13:42:01Z
dc.date.issued1999-06-30
dc.identifier.citationRAMOS, Denise de Amorim. Desenvolvimentismo e educação: o ensino médio no período de 1956 a 1961. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 1999. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17849.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17849
dc.description.abstractThe government proposals for education, between the years 1956-61, appear linked to the idea that the educational system should be intrinsically linked to the set of structural reforms that were necessary to overcome the conditions of underdevelopment. With the consolidation of the industrial sector and the intention of accelerating economic development, the government, in those years, applied the policy identified with the economic model of association of capitals. The goals program, an instrument of the economic policy of the Juscelino Kubitschek government, referred essentially to the importance of the entry of capital, of foreign technology in the country for the construction of the Brazilian economy, and mainly for the realization of its projects. Comprising thirty sectors, this program highlighted the goals related to the economy: energy, transport, food, basic industry - including, in the last goal, the training program for technical personnel - capable of providing the infrastructure and superstructure for the transformation of the economic structure. The targets program led to a substantial modification, in the political sense, of Brazilian economic development. The nationalist ideology, assumed in previous years by a nationalist economic policy, was formulated contradictorily through the conditions of economic dependence. The national-developmentalist ideology proclaimed in this period was constituted in the Superior Institute of Brazilian Studies (ISEB), which was granted as a nucleus of great importance for the advice of the government of Juscelino Kubitschek. In other words, the developmental thinking of the Instituto Superior de Estudos Brasileiros was connected, in several fundamental points, with the developmentalism of Juscelino Kubitschek. President Kubitschek, when defending the importance of the country's economic development, always mentioned the need to link education to development. In the goals program, the education plan for development defended technical-professional education as a process consistent with Brazilian development. Considering the academic education of high school ineffective for young people in practical life, Juscelino urgently mentioned the adjustment of this level of education and, therefore, attributed fundamental importance to the capacity of qualified labor in the performance of the various sectors of economic production. In this way, professional education was present at all times, configuring itself as a primordial element for the promotion of economic development, according to the official proposal. The present work therefore intended to analyze and understand the relationships between economic and social policy, ideology and secondary education in the period 1956-61, precisely when the binomial development and vocational education began to become the ideology of the elites and their intellectuals for the Brazilian problem.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectDesenvolvimentismopor
dc.subjectPolítica educacionalpor
dc.subjectEnsino médiopor
dc.subjectEducationeng
dc.subjectDevelopmentalismeng
dc.subjectEducational politicseng
dc.subjectHigh schooleng
dc.titleDesenvolvimentismo e educação: o ensino médio no período de 1956 a 1961por
dc.title.alternativeDevelopmentalism and education: secondary education in the period from 1956 to 1961eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Bittar, Marisa
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3059723520472948por
dc.description.resumoAs propostas governamentais para a educação, entre os anos de 1956-61, aparecem vinculadas a ideia de que o sistema educacional deveria estar intrinsecamente ligado ao conjunto das reformas estruturais que se faziam necessárias a superação das condições de subdesenvolvimento. Com a consolidação do setor industrial e a intenção de acelerar o desenvolvimento econômico, o governo, nesses anos, aplicou a política identificada com o modelo econômico de associação de capitais. O programa de metas, instrumento da politica econômica do governo Juscelino Kubitschek, referiu se essencialmente a importância da entrada de capital, da tecnologia estrangeira no país para a construção da economia brasileira, e principalmente para a realização de seus projetos. Compreendendo trinta setores, neste programa destacavam se as metas referentes à economia: energia, transporte, alimentação, indústria de base – incluindo, na última meta, o programa de formação do pessoal técnico – capaz de propiciar a infra e a superestrutura para a transformação da estrutura econômica. O programa de metas levou a uma modificação substancial, no sentido político, do desenvolvimento econômico brasileiro. A ideologia nacionalista, assumida nos anos anteriores por uma política econômica nacionalista, formulou se contraditoriamente mediante as condições de dependência econômica. A ideologia nacional-desenvolvimentista apregoada neste período se constituiu no instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), que foi concedido como núcleo de grande importância para o assessoramento do governo de Juscelino Kubitschek. Em outras palavras, o pensamento desenvolvimentista do Instituto superior de Estudos Brasileiros teve ligação, em vários pontos fundamentais com o desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek. O presidente Kubitschek ao defender a importância do desenvolvimento econômico do país, sempre mencionou a necessidade de vincular a educação ao desenvolvimento. No programa de metas, o plano de educação para o desenvolvimento defendeu a educação técnico-profissional como processo condizente com o desenvolvimento brasileiro. Por considerar a educação acadêmica do ensino médio ineficaz para o jovem na vida prática, Juscelino mencionou urgentemente o ajustamento desse nível de ensino e atribuiu, portanto, importância fundamental à capacidade de mão-de-obra qualificada na atuação dos diversos setores da produção econômica. Desta forma, a educação profissionalizante esteve presente em todos os momentos, configurando se como elemento primordial para a promoção do desenvolvimento econômico, segundo a proposta oficial. O presente trabalho pretendeu, pois, analisar e compreender as relações entre política econômica e social, ideologia e ensino médio no período de 1956-61, justamente quando o binômio desenvolvimento e ensino profissionalizante começou a se tornar ideológica das elites e de seus intelectuais para a problemática brasileira.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEMpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7068646365478561por


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