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dc.contributor.authorCardoso, Maria Angelica Mangino
dc.date.accessioned2023-04-25T18:49:40Z
dc.date.available2023-04-25T18:49:40Z
dc.date.issued2023-03-03
dc.identifier.citationCARDOSO, Maria Angelica Mangino. Saúde Mental e pandemia da Covid-19: focalizando a perspectiva de adolescentes estudantes de uma escola pública. 2023. Dissertação (Mestrado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17869.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17869
dc.description.abstractStudies have pointed out that adolescence tends to be more vulnerable to the experience of psychological distress, which has been intensified by epidemiological studies carried out in the context of the Covid-19 pandemic, which indicate an increase in the rates of psychic suffering in this population. However, many times, the production of knowledge in the field of Mental Health tends to emphasize the identification of psychiatric symptoms and diagnoses in this phase of development without considering the complexity of the interrelation between social, cultural and contextual factors that surround the experience and subjectivity of the teenage people. In this way, carrying out studies and practices that allow listening to adolescents and considering their voices regarding their own experience and possibilities of care can contribute to the debate and propositions of policies and interventions that are more effective. In this direction, the objective of this research was to explore and analyze with adolescents how their mental health was in the context of the Covid-19 pandemic, as well as the care strategies used in that scenario. A qualitative research was carried out. Participants were ten female adolescents, students of a state public school, located in a socially vulnerable territory in a city in the interior of the state of São Paulo. Data production took place in person at the school, from five meetings, in which awareness and communication strategies were used, and verbal and non-verbal activities were carried out, including those present in the daily lives of the participants and the school, such as: artistic activities, writing, cutting and collages, drawings and conversation circles. The results revealed that, for the participants, mental health is related to “feeling good” and performing activities that give them pleasure, such as listening to music, drawing, watching movie series, reading, among others. In addition, they highlight the negative impacts of the pandemic on their mental health, which translates into impairments in socialization, in carrying out meaningful day-to-day activities, in school performance and in their relationship with school, concerns with themselves and with people relationships and family conflicts. Some participants also reported the need to use psychotropic medications and psychotherapy. Still as a result of the study, it is pointed out that the participants suggested that the possibility of carrying out activities in the school environment aimed at promoting mental health, such as conversation circles and carrying out group activities (watching movies, playing games, cooking) could be beneficial. The results produced demonstrated an expanded understanding of mental health, beyond symptoms and mental disorders, which dialogues with data from the literature on mental health and psychosocial care for children and adolescents. It was also possible to verify the familiarity with the theme, which leads to a debate on the medicalization of life and adolescence, as well as identifying, with the participants themselves, clues that can subsidize the development of care and health promotion strategies of this population that are more participative and contextualized to their needs.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAdolescênciapor
dc.subjectSaúde Mentalpor
dc.subjectPandemia da Covid-19por
dc.subjectTerapia Ocupacionalpor
dc.subjectAdolescenceeng
dc.subjectMental Healtheng
dc.subjectCOVID-19 Pandemiceng
dc.subjectOccupational Therapyeng
dc.titleSaúde Mental e pandemia da Covid-19: focalizando a perspectiva de adolescentes estudantes de uma escola públicapor
dc.title.alternativeMental Health and Covid-19 pandemic: focusing on the perspective of adolescent students of a public schooleng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Cid, Maria Fernanda Barboza
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8595043315867424por
dc.description.resumoEstudos têm apontado que o período da adolescência tende a ser mais vulnerável para a experiência do sofrimento psíquico, o que tem sido intensificado por estudos epidemiológicos realizados no contexto da pandemia da Covid-19, que indicam um aumento nos índices de sofrimento psíquico nessa população. No entanto, muitas vezes, a produção de conhecimento no campo da Saúde Mental tende a enfatizar a identificação de sintomas e diagnósticos psiquiátricos nessa fase do desenvolvimento sem considerar a complexidade da interrelação entre fatores sociais, culturais e contextuais que circundam a vivência e a subjetividade das pessoas adolescentes. Dessa forma, a realização de estudos e práticas que permitam a escuta de adolescentes e a consideração de suas vozes a respeito da própria vivência e possibilidades de cuidado pode contribuir para o debate e proposições de políticas e intervenções que sejam mais efetivas. Nessa direção, o objetivo desta pesquisa foi explorar e analisar com adolescentes como estava sua saúde mental no contexto da pandemia de Covid-19, bem como as estratégias de cuidado utilizadas naquele cenário. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, a partir de metodologias criativas. Participaram dez adolescentes do sexo feminino, estudantes de uma escola pública, estadual, localizada em um território de vulnerabilidade social de um município do interior do estado de São Paulo. A produção dos dados ocorreu de forma presencial no espaço escolar, a partir de cinco encontros, nos quais foram utilizadas estratégias de sensibilização e de comunicação, com a realização de atividades verbais e não verbais, considerando, inclusive, aquelas presentes no cotidiano das participantes e da escola, tais como: atividades artísticas, escrita, recorte e colagens, desenhos e rodas de conversa. Os resultados revelaram que, para as participantes, a saúde mental está relacionada a “sentir-se bem” e realizar atividades que lhes dão prazer, tais como ouvir música, desenhar, assistir séries de filmes, ler, entre outras. Além disso, destacam os impactos negativos da pandemia em sua saúde mental, que se traduz em prejuízos na socialização, na realização de atividades significativas do dia a dia, no desempenho escolar e na própria relação com a escola, preocupações consigo mesmas e com as pessoas próximas e conflitos familiares. Algumas participantes relataram, ainda, a necessidade do uso de medicamentos psicotrópicos e psicoterapia. Ainda como resultados do estudo, aponta-se que as participantes sugeriram que a possibilidade de realização de atividades no espaço escolar voltadas à promoção da saúde mental, tais como rodas de conversa e a realização de atividades em grupo (assistir filmes, jogar, gincanas, culinária) poderiam ser benéficas. Os resultados produzidos demonstraram uma compreensão ampliada de saúde mental, para além de sintomas e transtornos mentais, o que dialoga com dados da literatura sobre saúde mental e atenção psicossocial de crianças e adolescentes. Foi possível verificar, ainda, a familiaridade com a temática, o que leva a um debate sobre a medicalização da vida e das adolescências, bem como identificar, com as próprias participantes, pistas que podem subsidiar o desenvolvimento de estratégias de cuidado e promoção à saúde mental dessa população que sejam mais participativas e contextualizadas às suas necessidades.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0758158167098900por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0199-0670por


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