dc.contributor.author | Wolfart, Cíntia | |
dc.date.accessioned | 2023-10-26T17:31:31Z | |
dc.date.available | 2023-10-26T17:31:31Z | |
dc.date.issued | 2023-08-25 | |
dc.identifier.citation | WOLFART, Cíntia. Educação e Ideologia: uma análise crítica dos fundamentos teóricos e metodológicos da extensão rural no Brasil (1953-1974). 2023. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18825. | * |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18825 | |
dc.description.abstract | The theme of this thesis is the history of the Rural Extension agency in Brazil. The aim is to
analyze the theoretical and methodological foundations that guided the training activities of
rural extension workers between 1953 and 1974. In 1953, extension was organized and
supervised by the Agricultural Technical Offices (ETA) and by the Credit Associations and
Rural Assistance (ACAR's), and in 1974, it was the milestone of creation of the Brazilian
Company of Technical Assistance and Rural Extension (EMBRATER), which was
responsible for absorbing the entire structure of the Brazilian Association of Credit and Rural
Assistance (ABCAR) from 1956 Presenting a philanthropic rhetoric, the Rural Extension
sought to disseminate agricultural teachings called “useful” and practical to the population,
with a view to boosting production and “improving the quality of life in the countryside”.
Through the premise of forming an ideal type of rural producer, suited to the precepts of
modernization, for that, it was necessary to overcome the barrier that Brazilian agriculture
imposed for modernization and industrial advancement. Several institutions, such as: Alliance
for Progress, American International Association, USAID, Rockefeller Foundation, World
Bank, Ford Foundation, among other civil society associations, made use of a bourgeois
modernizing project with conservative characteristics, which had a pedagogical practice that
involved several areas of knowledge: psychology, sociology, philosophy, administration and
economics. This knowledge was mobilized with a view to training rural extensionists, organic
intellectuals of capital, for the purpose of spreading capitalism in the countryside. Innovative
diffusionism, originating from the standards and values of imperialist nations, was another
work methodology developed by Rural Extension in the period studied and which resulted in
transformations in the way of life in rural areas and which were defining for the permanence
or exclusion of workers in the field. The central hypothesis of this thesis is that Rural
Extension in Brazil has appropriated several theoretical conceptions and methodological tools
in the extension training process to guarantee the consolidation of capitalism in the
countryside. The race for the “training” of organic intellectuals, via Extensionist Training
Centers, in the context of the Cold War, had as its objective the production of active
consensus on the periphery and voluntary submission to the project of conservative
modernization. To ensure increased production efficiency in the field, Rural Extension
appropriated technical and business training methodologies, supported by Allen's Four Steps
and the TWI system. One of the main objectives was to form a leadership, supervision and
instruction board, capable of training and influencing rural producers in an environment of
tranquility and security for the adaptation of the workforce to the demands of capital. | eng |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Extensão Rural | por |
dc.subject | Formação extensionista | por |
dc.subject | Aprender a fazer fazendo | por |
dc.subject | Teoria do capital humano | por |
dc.subject | Difusionismo inovador | por |
dc.subject | TWI | por |
dc.subject | Rural extension | eng |
dc.subject | Extension training | eng |
dc.subject | Learn to do by doing | eng |
dc.subject | Human capital theory | eng |
dc.subject | Innovative diffusionism | eng |
dc.title | Educação e Ideologia: uma análise crítica dos fundamentos teóricos e metodológicos da extensão rural no Brasil (1953-1974) | por |
dc.title.alternative | Education and Ideology: a critical analysis of the theoretical and methodological foundations of rural extension in Brazil (1953-1974) | eng |
dc.type | Tese | por |
dc.contributor.advisor1 | Santos, Maria Cristina dos | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1095065753077001 | por |
dc.description.resumo | O tema desta tese é a história da agência de Extensão Rural no Brasil. O objetivo é analisar a
fundamentação teórica e metodológica que orientou as atividades de treinamento dos
extensionistas rurais, entre os anos de 1953 e 1974. Em 1953, a Extensão esteve sob a
organização e supervisão dos Escritórios Técnicos de Agricultura (ETA) e pelas Associações
de Crédito e Assistência Rural (ACAR’s) e, em 1974, foi o marco de criação da Empresa
Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER), responsável por absorver
toda a estrutura da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR) de 1956.
Apresentando uma retórica filantrópica, a Extensão Rural procurou disseminar ensinamentos
agrícolas denominados como “úteis” e práticos à população, tendo em vista a dinamização da
produção e a “melhoria da qualidade de vida no campo”. Por meio da premissa de formar um
tipo ideal de produtor rural, adequado aos preceitos da modernização, para tanto era
necessário superar a barreira que a agricultura brasileira impunha para a modernização e o
avanço industrial. Várias instituições, como a Aliança para o Progresso, Associação
Internacional Americana, USAID, Fundação Rockfeller, Banco Mundial, Fundação Ford,
dentre outras agremiações da sociedade civil, lançaram mão de um projeto modernizador
burguês com características conservadoras, o qual dispunha de uma prática pedagógica que
envolvia várias áreas do conhecimento: psicologia, sociologia, filosofia, administração e
economia. Esses conhecimentos foram mobilizados tendo em vista o objetivo de treinar os
extensionistas rurais, intelectuais orgânicos do capital, para fins de difusão do capitalismo no
campo. O difusionismo inovador, proveniente de padrões e valores das nações imperialistas,
foi outra metodologia de trabalho desenvolvida pela Extensão Rural no período estudado e
resultou em transformações no modo de vida no meio rural, sendo definidoras para a
permanência ou exclusão dos trabalhadores no campo. A Extensão Rural no Brasil se
apropriou de diversas concepções teóricas e ferramentas metodológicas no processo de
formação extensionista para garantir a consolidação do capitalismo no campo. A corrida pela
“formação” de intelectuais orgânicos, via Centros de Treinamento Extensionista, no contexto
da Guerra-Fria, teve como objetivo a produção do consenso ativo na periferia e a submissão
voluntária ao projeto da modernização conservadora. Para garantir o aumento da eficiência
produtiva no campo, a Extensão Rural se apropriou de metodologias de treinamento
tecnicistas e empresariais, amparada nos Quatro Passos de Allen e no sistema TWI. Um dos
principais objetivos, foi formar um quadro de lideranças, de supervisão e instrução, capazes
de capacitar e influenciar produtores rurais em um ambiente de tranquilidade e segurança para
a adaptação da força de trabalho às demandas do capital. | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | por |
dc.publisher.address | Câmpus São Carlos | por |
dc.contributor.authorlattes | https://lattes.cnpq.br/2759420724021960 | por |
dc.contributor.authororcid | https://orcid.org/0000-0002-9112-3158 | por |
dc.contributor.advisor1orcid | https://orcid.org/0000-0003-3130-9433 | por |