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dc.contributor.authorBonelli, Maria Aparecida
dc.date.accessioned2023-12-04T18:10:12Z
dc.date.available2023-12-04T18:10:12Z
dc.date.issued2023-09-27
dc.identifier.citationBONELLI, Maria Aparecida. Adolescer: interações sociais e construção identitária. 2023. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18980.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18980
dc.description.abstractAdolescence is a period that encompasses major changes, physical, psychological, social, among others. It is surrounded by the loss/relocation of the “childish”, by the feeling of not being/wanting to be children anymore. The (re)structuring of identity is launched in the midst of and mobilized by discoveries, bodily changes, hormonal effects, desires and uncertainties that need to be understood and accommodated. The specificities of this phase present themselves as challenges for health professionals, when expanding perspectives, knowledge, skills and abilities emerge as pressing and necessary. Professional attitudes, in my opinion, are disconnected from adolescence. In the health literature, a greater presence of productions focused on risk behaviors and chronic health conditions of adolescents is identified, compared to those that focus on identity and autonomy and the possibilities for professionals. In view of the above, seeking contributions to the health of adolescents with directives to the identity process and, challenged by the guidelines to contain the COVID-19 pandemic, this study was developed in two stages. The first, considering the school as a living space for adolescents, as well as the possibility and potential of the partnership between it and the health sector, included carrying out action research, with the proposal to promote dialogue about relationships and identity adolescents, so that they can explore the issues raised in this theme, supported by the pedagogical strategy of Paulo Freire's Culture Circle. Interdisciplinarity and intersectorality in promoting health and life is a challenge, there is an urgent need for investment in partnerships between Primary Care and schools, health and education professionals, to care for adolescents and their families. In this way, the reflections of this study culminated in the recognition of the power of this partnership based on educational acts in an emancipatory and liberating perspective, highlighting the role of nurses in this context. The culture circles highlighted the importance of understanding efforts towards the needs and expectations of the group, as well as the centrality of trust in establishing dialogue with myself and my peers. Promoting awareness of diversity, respect for each person's speech and positioning to achieve an effectively shared process was a structuring axis in relationships throughout the circle. Furthermore, cultural circles pointed out to me the relevance of friendly relationships, especially in terms of trust and support in life challenges. Family relationships were also discussed in the light of trust and support for life's challenges, but in the group worked, they were less relevant when compared to friendship. In the reflection processes, the adolescents brought up abusive and violent relationships in the context of friendships and family, sufferings that infer negative projections in relation to adulthood. This intervention took place in the second half of 2019, beginning in the first academic semester of 2020, interrupted by the COVID-19 pandemic, an infectious disease caused by the SARS-CoV-2 virus, whose containment of its spread has social isolation as a structuring factor. Approaching the adolescents in this first stage allowed us to understand the construction of their identities, with emphasis on the social interactions established in this process. In this way, valuing the experience learned, there is an interest in expanding understandings about adolescents' relational processes and their perceptions regarding their identity, autonomy, life project and health, considering the implications of the COVID-19 pandemic at this stage of life. In particular, I asked myself about the impact of isolation, of restriction on social relationships, once I understood the essentiality of social interactions in shaping the adolescent's identity. The human being is essentially social and adolescence has social interactions as a relevant core for development processes. Thus, the objective of the second phase of the study was to understand adolescence in the context of the COVID-19 pandemic, considering the developments in the construction of identity. For a better understanding of this doctoral process, the first and second stages of the study will be presented in chapters I and II, respectively. ​eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAdolescentepor
dc.subjectIdentificação socialpor
dc.subjectEducação em saúdepor
dc.subjectEnfermagempor
dc.subjectPandemiaspor
dc.titleAdolescer: interações sociais e construção identitáriapor
dc.title.alternativeAdolescing: social interactions and identity constructioneng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Wernet, Monika
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6056127658896265por
dc.description.resumoA adolescência é um período que abarca grandes mudanças, físicas, psicológicas, sociais, dentre outras. Está envolta pela perda/realocação do “infantil”, pelo sentimento de não serem/quererem ser mais crianças. A (re)estruturação da identidade está lançada em meio e mobilizada por descobertas, mudanças corporais, efeitos hormonais, desejos e incertezas que precisam ser compreendidas e acomodadas. As especificidades desta fase apresentam-se enquanto desafios para os profissionais de saúde, quando ampliação de olhares, conhecimentos, competências e habilidades se despontam como prementes e necessárias. O atitudinal profissional, no meu entendimento, está desconexo das adolescências. Na literatura em saúde identifica-se uma maior presença de produções debruçadas nos comportamentos de risco e condições crônicas de saúde dos adolescentes, comparadas àquelas que pautam a identidade e a autonomia e as possibilidades ao profissional. Diante do exposto, buscando contribuições à saúde de adolescentes com diretivas ao processo identitário e, interpelado pelas diretrizes de contenção à pandemia da COVID-19, esse estudo foi desenvolvido em duas etapas que se compõe. A primeira, considerando a escola como um espaço de vida dos adolescentes, assim como de possibilidade e potencialidade da parceria entre ela e o setor saúde, compreendeu a realização de uma pesquisa-ação, com a proposta de promover diálogo sobre as relações e a identidade social dos adolescentes, para com eles processar a exploração das questões que estão remetidas nesta temática, apoiada pela estratégia pedagógica do Círculo de Cultura de Paulo Freire. A interdisciplinariedade e a intersetorialidade na promoção da saúde e vida é um desafio, há premência de investimentos na parceria da Atenção Básica e escolas, profissionais da saúde e educação, para o cuidado aos adolescentes e sua família. Dessa forma, as reflexões desse estudo culminaram no reconhecimento da potência desta parceria a partir de atos educativos em uma perspectiva emancipatória e libertadora, destacando o papel do enfermeiro nesse contexto. Os círculos de cultura elencaram a importância dos esforços compreensivos para as necessidades e expectativas do grupo, assim como a centralidade da confiança para o estabelecimento do diálogo comigo e com os pares. Promover a sensibilização para a diversidade, para o respeito com a fala e posicionamento de cada qual para o alcance de um processo efetivamente compartilhado foi um eixo estruturante nas relações ao longo do círculo. Ainda, os círculos de cultura apontaram para mim a relevância das relações de amizade, em especial no quesito confiança e apoio nos enfrentamentos de vida. As relações em família também foram tomadas em discussão à luz da confiança e suporte a enfrentamentos postos pela vida, mas obtiveram, no grupo trabalhado, uma relevância menor ao compará-las com as de amizade. Nos processos de reflexões, os adolescentes trouxeram relações abusivas e violentas no contexto das amizades e família, sofrimentos esses que inferem em projeções negativas em relação à adultez. Essa intervenção ocorreu no segundo semestre de 2019, tendo seu início no primeiro semestre letivo de 2020 interrompido pela pandemia do COVID-19, doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, cuja contenção de sua disseminação tem no isolamento social um estruturante. A aproximação com os adolescentes nessa primeira etapa permitiu compreender a construção de suas identidades, com destaques às interações sociais estabelecidas nesse processo. Dessa forma, valorando a experiência apreendida, surge o interesse em ampliar compreensões sobre os processos relacionais dos adolescentes e suas percepções frente a sua identidade, autonomia, projeto de vida e saúde, considerando as implicações da pandemia do COVID-19 nessa fase da vida. Em especial perguntava-me acerca do impacto do isolamento, do cerceamento nas relações sociais, uma vez ter eu compreendido a essencialidade das interações sociais na conformação da identidade do adolescente. O ser humano é essencialmente social e as adolescências tem nas interações sociais um núcleo relevante para os processos de desenvolvimento. Assim, o objetivo da segunda fase do estudo foi compreender o adolescer no contexto da pandemia da COVID-19, considerando os desdobramentos na construção da identidade. Para melhor compreensão desse processo de doutoramento, a primeira e segunda etapa do estudo serão apresentadas nos capítulos I e II, respectivamente.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGEnfpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM PEDIATRICApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/2766165900569194por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0003-0542-4411por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1194-3261por


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