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dc.contributor.authorMello, Ana Carolina Carreira de
dc.date.accessioned2024-01-09T12:47:49Z
dc.date.available2024-01-09T12:47:49Z
dc.date.issued2023-11-06
dc.identifier.citationMELLO, Ana Carolina Carreira de. O Método Terapia Ocupacional Dinâmica e o Modello Vivaio: histórias orais de construções inventivas para a prática de terapia ocupacional. 2023. Tese (Doutorado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19078.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19078
dc.description.abstractOccupational therapy, regarded as a paradigmatic profession, originated amidst progressive movements in the early twentieth century in the United States, ushering in its own paradigm focused on healthcare through occupations. However, its expansion globally and in Brazil occurred under another paradigmatic logic, that of rehabilitation. In this scenario, compounded by tensions stemming from the dominance of the biomedical field in healthcare, Brazilian occupational therapists were driven to seek new ways of conceptualising their practice. Among these professionals, Jô Benetton stands out. In the 1970s, she initiated a research project culminating in the development of the Dynamic Occupational Therapy Method (MTOD). In Italy, also between the 1970s and 1980s, a group of professionals began practising occupational therapy under the framework of Psychoanalysis, opposing the prevalent protocol-driven and behavioural approaches of the time, and initiating the construction of the Modello Vivaio. Both theoretical-methodological proposals align with the initial paradigm of the profession, and while they are publicly known, their construction processes are relatively unknown, potentially offering insights for contemporary knowledge and professional development. Thus, the research question posed is: "What can be gleaned from the investigative processes developed by Jô Benetton, in collaboration with Sonia Ferrari, Julie Cunningham Piergrossi, and Carolina de Sena Gibertoni, which led to the development of MTOD and Modello Vivaio?" This study aimed to comprehend the construction of two theoretical-methodological proposals in occupational therapy that challenge hegemonic knowledge, with the objective of historically situating the authors' contributions to the profession from an epistemological perspective. Drawing on the ideas of John Dewey's Pragmatism, the study sought to reflect on modes of knowledge aimed at solving issues related to occupation. This framework presents itself as a theoretical-philosophical structure aimed at integrated problem resolution, considering the situation as a whole. Its complexity is incorporated by not distancing itself from primary experience, facts, or objects of everyday experiences, indicating the existence of other possibilities for constructing knowledge useful for practice. Supported by the life history oral methodology, rounds of interviews were conducted with the authors and collaborators, resulting in the construction of 42 narratives. These results were discussed considering knowledge construction processes that resist automatism and the invasion of bureaucracy and productivity in the space of thinking and investigating. This approach avoids separating the spheres of knowledge production and care production, based on the composition of theoretical outputs tied to practice, emerging from our field's coherence in unique ways of perceiving the world, valuing freedom in constructing a science that dances in contrast to more rigid and standardised approaches. Our discussion also asserts that occupational therapy produces joy and pleasure in constructing spaces that support health even in the face of confronting diseases and other difficulties. We outline the contours and limits of oral history research and emphasise the relevance of investigations involving MTOD and Modello Vivaio, as well as research that positions practice as an object of study. We hope that the insights about the possibilities of constructing knowledge in occupational therapy contribute to the epistemic debate in our field, restoring relationships between practice and theory. Furthermore, we also hope that this work can honour, albeit partially, the life efforts invested in these constructions, with the elegance they deserve.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectTerapia ocupacionalpor
dc.subjectEpistemologiapor
dc.subjectPragmatismopor
dc.subjectHistória oralpor
dc.subjectEntrevistaspor
dc.subjectMétodo Terapia Ocupacional Dinâmicapor
dc.subjectModello Vivaiopor
dc.subjectNarrativapor
dc.subjectOccupational therapyeng
dc.subjectEpistemology/Knowledgeeng
dc.subjectPragmatismeng
dc.subjectOral historyeng
dc.subjectIntervieweng
dc.subjectOccupational Therapy Methodeng
dc.subjectMOVIeng
dc.subjectNarrationeng
dc.titleO Método Terapia Ocupacional Dinâmica e o Modello Vivaio: histórias orais de construções inventivas para a prática de terapia ocupacionalpor
dc.title.alternativeThe Dynamic Occupational Therapy Method and the MOVI: oral stories of inventive constructs for occupational therapy practiceeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Marcolino, Taís Quevedo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7197838515800679por
dc.description.resumoA terapia ocupacional, considerada enquanto uma profissão paradigmática, teve seu início em meio a movimentos progressistas no início do século passado nos Estados Unidos, inaugurando um paradigma próprio, centrado no cuidado à saúde por meio das ocupações. Entretanto, sua expansão no mundo e no Brasil ocorreu sob uma outra lógica paradigmática, a da reabilitação. Nesse cenário, somando-se às tensões decorrentes da predominância do campo biomédico na área da saúde, aos processos de colonização anglo-saxões sobre o conhecimento em terapia ocupacional e à valorização de soluções consonantes com nossa realidade sócio-política, terapeutas ocupacionais brasileiras foram impulsionadas a buscar novos modos de pensar a prática. Dentre essas profissionais, destaca-se Jô Benetton, que, na década de 1970 iniciou um projeto de investigação que culminou na construção do Método Terapia Ocupacional Dinâmica, o MTOD. Na Itália, também entre as décadas de 1970 e 1980, um grupo de profissionais passou a praticar terapia ocupacional sob o referencial da Psicanálise, contrapondo-se aos modos protocolares e comportamentais em voga na época, dando início à construção do Modello Vivaio. Ambas as propostas teórico-metodológicas se alinham ao paradigma inicial da profissão e, embora sejam públicas, seus processos de construção são pouco conhecidos e podem oferecer pistas para o campo de saber e profissional na contemporaneidade. Assim, a questão de pesquisa que se apresenta é: "O que é possível apreender sobre os processos de investigação desenvolvidos por Jô Benetton, em parceria com Sonia Ferrari, Julie Cunningham Piergrossi e Carolina de Sena Gibertoni, que culminaram na construção do MTOD e do Modello Vivaio?". Este estudo buscou compreender a construção de duas propostas teórico-metodológicas de terapia ocupacional que tensionam saberes hegemônicos, com o objetivo de situar historicamente as contribuições das autoras para o campo da profissão sob uma perspectiva epistemológica. Através das ideias do Pragmatismo de John Dewey, procurou-se refletir sobre modos de conhecimento que visam a solução de problemáticas relacionadas à ocupação, uma vez que se apresentam como uma estrutura teórico-filosófica guiada para a resolução de problemas de maneira integrada, que considera a situação como um todo, cuja complexidade da prática é incorporada por não se afastar da experiência primária, dos fatos ou objetos das experiências cotidianas, acenando assim para a existência de outras possibilidades de construir conhecimentos úteis para a prática. Sustentado pela metodologia da história oral de vida, foram realizadas rodadas de entrevistas com as autoras e colaboradoras, resultando na construção de 42 narrativas. Tais resultados foram discutidos à luz dos processos de construção de conhecimento que resistem ao automatismo e à invasão da burocracia e produtividade no espaço do pensar e investigar, partindo da não separação entre as esferas da produção de conhecimento e da produção de cuidado, pautadas na composição de saídas teóricas atreladas à prática, a partir do que emerge do nosso campo, na coerência de modos próprios de enxergar o mundo, valorizando-se a liberdade na construção de uma ciência em que se dança em contraposição a abordagens mais rígidas e normatizadas. Nossa discussão também sustenta que na terapia ocupacional se produz (com) alegria e prazer na construção de espaços que suportem uma saúde no "apesar de", mesmo diante do enfrentamento de doenças e outras dificuldades e problemas. Apresentamos os contornos e limites da pesquisa de história oral e ressaltamos a relevância de investigações que envolvam o MTOD e o Modello Vivaio, e de pesquisas que coloquem a prática como objeto de estudos. Esperamos que as pistas sobre as possibilidades de construção de conhecimento em terapia ocupacional possam contribuir para o debate epistêmico em nosso campo, recompondo relações entre prática e teoria. Além disso, esperamos também que este trabalho possa honrar, mesmo que parcialmente, os esforços de vida investidos nestas construções, com a elegância que merecem.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3452431276914287por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-7021-3410por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-9694-5118por


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