Show simple item record

dc.contributor.authorVicari, Isabella
dc.date.accessioned2024-02-19T18:19:39Z
dc.date.available2024-02-19T18:19:39Z
dc.date.issued2024-02-09
dc.identifier.citationVICARI, Isabella. A urna eletrônica brasileira: entre controvérsias e desinformação. 2024. Dissertação (Mestrado em Ciência, Tecnologia e Sociedade) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19404.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19404
dc.description.abstractThis work aims to analyze the debate on the security of the Brazilian Electronic voting machine since the implementation of computerized voting in the country by the Superior Electoral Court, in the early 2000s, until the election year of 2022. We seek to identify different contexts, rhetorical strategies and inflection points. In this sense, we comparatively structured this debate in three distinct moments: during the attempts to implement the printed voting receipt, in 2009 and 2015, and during the 2022 presidential election. To achieve the purpose, integrated Content Analysis is mobilized with the aim of identifying actors, arguments and justifications that permeated the discussion in different spaces and moments. Initially, in 2009, the unit of analysis consisted of statements from a Public Hearing, investigated from the perspectives of the field of studies in Science, Technology and Society (CTS) to map the techno-scientific controversy. Secondly, we started from 2015 to analyze statements made in the 28th Ordinary Joint Legislative Session and examine the political controversy existing in the Brazilian parliament. Finally, we used as a unit of analysis 853 unique pieces of misinformation, collected through checks carried out by nine different fact-checking websites between August 1, 2022 and December 1, 2022, to ascertain whether disinformation about electronic voting machines, predominant in 2022, represents a different phenomenon from that which characterizes controversies. The central hypothesis of the work deduces that, in the current scenario characterized by the decentralization of the production of political information, disinformation about the Electronic voting machine was the result of an agenda carried out by a certain political group with political-electoral interests, not having entered the public's agendas and the media's agendas spontaneously. The results of the study indicated that the campaign of Jair Bolsonaro, a candidate for re-election affiliated with the Liberal Party (PL), used, in the majority, content intended to attack the Brazilian electoral system based on accusations of electoral fraud and the fragility of Electronic voting machines. Therefore, the fraudulent election's rhetoric did not enter the political agenda of right-wing groups and parties in 2022, but was a strategy nurtured in the face of consecutive defeats by the disadvantaged side in Brazilian presidential disputes.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectUrna eletrônicapor
dc.subjectControvérsia tecnocientíficapor
dc.subjectDesinformaçãopor
dc.subjectEleições brasileiras de 2022por
dc.subjectEletronic voting machineeng
dc.subjectTechnoscientific controversyeng
dc.subjectDisinformationeng
dc.subject2022 brazilian electionseng
dc.titleA urna eletrônica brasileira: entre controvérsias e desinformaçãopor
dc.title.alternativeBrazilian electronic voting machine: controversies and disinformationeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Iasulaitis, Sylvia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4226275371443693por
dc.description.resumoEste trabalho tem por objetivo analisar de que maneira deflagrou-se o debate sobre a segurança da urna eletrônica brasileira desde a implementação do voto informatizado no país pelo Tribunal Superior Eleitoral, no início dos anos 2000, até o ano eleitoral de 2022, buscando identificar diferenças contextuais, estratégias retóricas e pontos de inflexão. Nesse sentido, estruturamos comparativamente este debate em três momentos distintos: durante as tentativas de implementação do comprovante impresso de votação, em 2009 e 2015, e durante o pleito eleitoral de 2022. Para atingir o objetivo proposto, mobiliza-se a Análise de Conteúdo integrada com o intuito de identificar atores, argumentos e justificações que permearam a discussão em espaços e momentos distintos. Inicialmente, em 2009, a unidade de análise consistiu em proferimentos de uma Audiência Pública, investigados a partir das perspectivas do campo de estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) para mapear a controvérsia tecnocientífica. Em segundo lugar, partimos do ano de 2015 para analisar proferimentos realizados na 28ª Sessão Legislativa Ordinária Conjunta e examinar a controvérsia política existente no legislativo brasileiro. Por fim, utilizamos como unidade de análise 853 peças de desinformação únicas, coletadas por meio de verificações feitas por nove sites de checagem de fatos diferentes entre 1º de agosto de 2022 e 1º de dezembro de 2022, para averiguar se a desinformação sobre as urnas eletrônicas, predominante em 2022, configura um fenômeno distinto daquele que caracteriza as controvérsias. A hipótese central do trabalho depreende que, no atual cenário caracterizado pela descentralização da produção de informação política, a desinformação sobre a urna eletrônica foi fruto de um agendamento realizado por um determinado grupo político com interesses político-eleitorais, não tendo adentrado nas agendas do público e da mídia de maneira espontânea. Os resultados do estudo indicaram que a campanha de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição filiado ao Partido Liberal (PL), usufruiu, de forma majoritária, de conteúdos destinados a atacar o sistema eleitoral brasileiro a partir de acusações de fraude eleitoral e fragilidade das urnas eletrônicas, e que a retórica da fraude nas urnas não entrou na agenda política dos grupos e partidos de direita apenas em 2022, mas foi uma estratégia alimentada frente às consecutivas derrotas do lado em desvantagem nas disputas presidenciais brasileiras.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade - PPGCTSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de financiamento 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1941110653491980por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-1095-7346por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-3526-1003por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil