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dc.contributor.authorSoares, Raimunda Gomes Silva
dc.date.accessioned2018-03-08T20:13:26Z
dc.date.available2018-03-08T20:13:26Z
dc.date.issued2017-08-21
dc.identifier.citationSOARES, Raimunda Gomes Silva. O efeito da quantidade de floresta e heterogeneidade da paisagem na polinização de espécies de sub-bosque de mata atlântica. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9552.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9552
dc.description.abstractThe maintenance of forest areas is one of the most established recommendations for the conservation of biodiversity and key processes in ecosystems, such as pollination. However, this is a challenge that contrasts with the need for anthropic use of natural areas. Among these uses, the growth of agricultural activity on forest areas generates a paradox for conservation. While most crops depend on pollination, maintaining pollination requires the conservation of forest areas. One of the ways to deal with this issue is to analyze the characteristics of the landscape considering the interaction between the amount of forest and other land uses in a more realistic view that includes the function of each use in the maintenance of the ecological process. This study evaluated the effects of forest quantity and landscape heterogeneity on pollination of understory plant species in areas of Atlantic Forest, State of São Paulo, Brazil. Fifteen landscapes of 1 km radius were selected in a forest cover gradient between 21 and 96% and of land use and occupation heterogeneity of 0.18 to 1.67 (Shannon Wiener). Based on the literature we infer the possible contribution of each land use to the conservation of pollinators that forage outside the forest environment. In hexagonal plots of 30m on the side we collected open flowers and recorded the number of flowers in the sampled plant. We counted in fluorescence microscopy the number of pollen grains on the stigma, the number of tubes germinated up to the upper third and to the base of the stylet of each flower. We analyzed 1048 flowers from 189 individuals and 46 species. Pollination varied widely at all levels of the system. In the analyzed landscapes the proportion of forest and heterogeneity of land uses were inversely correlated, requiring a joint analysis of both factors. The higher proportion of forest and lower heterogeneity resulted in increased pollen load, and in the flowers in which at least one pollen tube was formed, the highest number of germinated tubes for each egg (pollination success). The characteristics of the landscape did not influence the germination of pollen, the proportion of pollinated flowers in each plant, nor the pollination success when also considered flowers without pollen tubes. The result of increased pollen grains deposition and pollination success with possible consequences on reproductive success indicates that the proportion of forest in the landscape is an important feature in the conservation of the pollination process of the species studied. We evaluated the quality of pollination in the landscape as moderate, since all variables presented values between 41% and 56% of success. This good result seems to be associated to intermediate to high levels of forest cover and its interaction with a high proportion of uses that provide some type of resource and / or condition for pollinators in all landscapes. This characteristic makes them functionally similar to the sustainability capacity of the pollination function, being also a possible explanation for the absence of effect found in the other analyzed variables. Our study indicates the importance of increasing forest cover associated with good quality land uses in favor of pollination stages.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectPolinizaçãopor
dc.subjectQuantidade de florestapor
dc.subjectHeterogeneidade da paisagempor
dc.subjectMata Atlânticapor
dc.subjectConservaçãopor
dc.titleO efeito da quantidade de floresta e heterogeneidade da paisagem na polinização de espécies de sub-bosque de mata atlânticapor
dc.title.alternativeThe effect of forest quantity and landscape heterogeneity of pollination of atlantic rain foresteng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Lopes, Luciano Elsinor
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6504793265492545por
dc.contributor.advisor-co1Ferreira, Patrícia Alves
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7331845210004679por
dc.description.resumoA manutenção de áreas de floresta é uma das recomendações mais estabelecidas para a conservação da biodiversidade e de processos-chave nos ecossistemas, como a polinização. No entanto, esse é um desafio que contrasta com a necessidade de uso antrópico das áreas naturais. Dentre esses usos, o crescimento da atividade agrícola sobre as áreas de floresta gera um paradoxo para a conservação. Enquanto grande parte dos cultivos depende da polinização, a manutenção da polinização precisa da conservação das áreas de floresta. Uma das formas de lidar com essa questão é analisar as características da paisagem considerando a interação entre a quantidade de floresta e demais usos da terra em uma visão mais realista, que inclua a função de cada uso na manutenção do processo ecológico. Este estudo avaliou os efeitos da quantidade de floresta e heterogeneidade da paisagem na polinização de espécies vegetais de sub-bosque em áreas de Mata Atlântica, Estado de São Paulo, Brasil. Foram selecionadas 15 paisagens de 1km de raio em um gradiente de cobertura florestal entre 21 a 96% e de heterogeneidade de uso e ocupação da terra de 0,18 a 1,67 (Shannon Wiener). Com base na literatura inferimos a possível contribuição de cada uso da terra na conservação de polinizadores que forrageiam fora do ambiente de floresta. Em parcelas hexagonais de 30m de lado coletamos flores abertas e registramos o número de flores na planta amostrada. Contamos, em microscópio de fluorescência, o número de grãos de pólen no estigma, o número de tubos germinados até o terço superior e até a base do estilete de cada flor. Analisamos 1048 flores de 189 indivíduos e 46 espécies. A polinização apresentou grande variação em todos os níveis do sistema. Nas paisagens analisadas a proporção de floresta e heterogeneidade de usos da terra foram inversamente correlacionadas, demandando uma análise conjunta de ambos fatores. A maior proporção de floresta e menor heterogeneidade resultaram em aumento da carga de pólen, e nas flores nas quais se formou pelo menos um tubo polínico, no maior número de tubos germinados para cada óvulo (sucesso de polinização). As características da paisagem não influenciaram a germinação do pólen, a proporção de flores polinizadas em cada planta, nem o sucesso de polinização quando consideradas também as flores sem tubos polínicos. O resultado de aumento na deposição de grãos de pólen e do sucesso de polinização com possíveis consequências no sucesso reprodutivo, indica que a proporção de floresta na paisagem é uma característica importante na conservação do processo de polinização das espécies estudadas. Avaliamos como moderada a qualidade da polinização nas paisagens pois que todas as variáveis apresentaram valores entre 41% a 56% de êxito. Esse bom resultado parece estar associado aos níveis entre intermediários a altos de cobertura florestal e sua interação com alta proporção de usos que fornecem algum tipo de recurso e/ou condição para polinizadores em todas as paisagens. Essa característica as torna funcionalmente semelhantes quanto à capacidade de sustentação da função de polinização, sendo também uma possível explicação para a ausência de efeito encontrado nas demais variáveis analisadas. Nosso estudo indica a importância do aumento da cobertura florestal associadas a boa qualidade de usos da terra no favorecimento de etapas da polinização.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCAmpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0432996860060252por


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