Show simple item record

dc.contributor.authorGonçalves, Monica Villaça
dc.date.accessioned2020-03-27T16:16:56Z
dc.date.available2020-03-27T16:16:56Z
dc.date.issued2020-03-20
dc.identifier.citationGONÇALVES, Monica Villaça. A mobilidade urbana de jovens em projetos sociais do complexo do alemão, no rio de janeiro, e suas relações com a terapia ocupacional social. 2020. Tese (Doutorado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12361.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12361
dc.description.abstractUrban mobility, a physical displacement that occurs daily by people and groups in urban space, with significance related to the sociocultural context, is relevant because it represents evolving aspects of social relations in cities, demonstrating possibilities or restrictions of social life. This concept approaches occupational therapy because it is intrinsic to the everyday life of the individuals, object of study and locus of the action of the profession. Upon the question "How is the daily life of young favela dwellers, with regard to their mobility through different territories of the city?", this research presents as a general objective to understand and discuss the daily mobility of young dwellers of “Complexo de favelas do Alemão”, in the city of Rio de Janeiro, RJ. Specific objectives are: (1) to understand, through the use of activities, the narratives of young people about their everyday lives, with emphasis on their urban mobility; (2) to analyze the aspects that interfere in their urban mobility and (3) to reflect on the relationships between urban youth mobility and professional practice in occupational therapy. Methodological procedure are based on the materialistic-historical dialectical approach. Data production took place from September to December 2018, in a Non-Governmental Organization located within “Complexo do Alemão”. Workshops were held with different themes, namely: one workshop to presentation, four workshop to constructing the "Youth City", three workshop to creating of a Manga and one workshop in a public event on Youths and Human Rights. In addition, we follow-up individually four young people to understand their narratives about urban mobility, at this moment we also applied activities with visual resources (such as maps, fanzine and photos), and we. Made specifically one individual and territorial follow-up. The workshops were understood, from the reference of social occupational therapy, as collective processes inserted in a historical and cultural moment. The results showed a restriction of urban mobility, such as young dwellers who have not been the beach of their city, for example. The following categories were emerged, related to the restriction of mobility: the place of residence, fear and issues of gender and sexual orientation. It is proposed in this thesis that the social occupational therapist, based on a political and social reading of the concept of urban mobility, can use in the evaluation process, in the elaboration of intervention strategies, in the objective of occupational therapy action and also as articulating and an active actor participant in the formulation of public policies. It is concluded that the urban mobility of young dwellers of that territory is restricted by the fact that the favela is the target of various stigmas related to who lives there, such as poverty and the social imaginary of criminals and/or ruffianly. The fear of unknown and violence, in addition to sexual orientation and gender identity, are intertwined with the question of being “favela dwellers”, influencing the possibilities and restrictions of urban mobility. This restriction, by symbolic and concrete aspects, impacts on the everyday life of these young people, restricting their repertoire of accessed activities and the used territories, and consequentially impacts on cultural capital and social participation. Social policies stood out as a possibility of expanding cultural and educational capital, which can lead to an enlargement of urban mobility and, perhaps, the social participation of young people.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectJuventudepor
dc.subjectCotidianopor
dc.subjectMobilidade urbanapor
dc.subjectDireito à cidadepor
dc.subjectFavelapor
dc.subjectTerritóriopor
dc.subjectTerapia ocupacional socialpor
dc.subjectYoutheng
dc.subjectEveryday lifeeng
dc.subjectUrban mobilityeng
dc.subjectRight to the cityeng
dc.subjectTerritoryeng
dc.subjectSocial occupational therapyeng
dc.titleA mobilidade urbana de jovens em projetos sociais do complexo do alemão, no rio de janeiro, e suas relações com a terapia ocupacional socialpor
dc.title.alternativeHe urban mobility of young people in social projects of the complexo do alemão, in rio de janeiro, and their relations with social occupational therapyeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Malfitano, Ana Paula Serrata
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1462870858750395por
dc.description.resumoA mobilidade urbana, que envolve os deslocamentos físicos realizados cotidianamente por pessoas e grupos em espaço urbano, implicados por significados e significações relacionados ao contexto sociocultural, é relevante por representar aspectos transformados e transformadores das relações sociais nas cidades, demonstrando possibilidades ou restrições da vida social. Tal conceito se aproxima da terapia ocupacional por ser intrínseco ao cotidiano dos sujeitos, objeto de estudo e lócus da ação da profissão. Partindo do questionamento “Como é o cotidiano de jovens moradores de favela, no que se refere à sua mobilidade por diferentes territórios da cidade?”, a presente pesquisa apresenta como objetivo geral conhecer e discutir a mobilidade cotidiana de jovens moradores do Complexo de favelas do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Teve como objetivos específicos: (1) conhecer, por meio do uso de atividades, a narrativa de jovens sobre seus cotidianos, com ênfase em sua mobilidade urbana; (2) analisar os aspectos que interferem em sua mobilidade urbana e (3) refletir sobre as relações entre mobilidade urbana juvenil e a prática profissional em terapia ocupacional. Os procedimentos metodológicos se fundamentaram na abordagem dialética materialista-histórica. A produção de dados se deu entre os meses de setembro e dezembro de 2018, em uma Organização Não Governamental localizada dentro do Complexo do Alemão. Foram realizadas oficinas de atividades abertas com diferentes temáticas, a saber: uma oficina de apresentação, quatro para a construção de uma “Cidade da Juventude”, três para a criação de um mangá e uma oficina em um evento público sobre Juventudes e Direitos Humanos. Além das oficinas, acompanhamos individualmente quatro jovens para compreender suas narrativas a respeito da mobilidade urbana, quando utilizamos também atividades com recursos visuais (como mapas, fanzine e fotografia), sendo que um dos acompanhamentos se desdobrou em um acompanhamento singular territorial. As atividades foram entendidas, a partir do referencial da terapia ocupacional social, como processos coletivos inseridos em um momento histórico e cultural. Os resultados demonstraram restrição da mobilidade urbana, como jovens cariocas que não conhecem a praia de sua cidade, por exemplo. Foram elegidas as seguintes categorias, relacionadas à restrição da mobilidade: o local de moradia, o medo e as questões de gênero e orientação sexual. Propõe-se nesta tese que o terapeuta ocupacional social, a partir de uma leitura política e social do conceito de mobilidade urbana, possa utilizá-lo na avaliação, na elaboração de estratégias de intervenção, no objetivo de sua ação e também na atuação como articulador e participante ativo na formulação de políticas públicas. Conclui-se que a mobilidade urbana dos jovens moradores daquele território é reduzida pelo fato de a favela ser alvo de diversos estigmas, como a pobreza e o imaginário social de seus moradores serem criminosos e/ou desordeiros. O medo do desconhecido e da violência, além da orientação sexual e identidade de gênero se interseccionam com a questão de ser “favelado”, influenciando nas possibilidades e restrições da mobilidade urbana. Tal cerceamento, por aspectos simbólicos e concretos, impacta no cotidiano daqueles jovens, restringindo seu repertório de atividades acessadas e os territórios usados, tendo como uma das consequências a restrição do capital cultural e da participação social. As políticas sociais se destacaram como uma possibilidade de ampliação do capital cultural e educacional, o que pode levar a uma amplificação da mobilidade urbana e, quiçá, da participação social de jovens.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: código de financiamento - 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3567257146494236por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil