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dc.contributor.authorBertho, Maria Alice Centanin
dc.date.accessioned2020-06-10T14:53:00Z
dc.date.available2020-06-10T14:53:00Z
dc.date.issued2020-03-27
dc.identifier.citationBERTHO, Maria Alice Centanin. A influência das relações de gênero na divisão de tarefas familiares e na violência entre parceiros íntimos. 2020. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12895.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12895
dc.description.abstractIssues of gender inequality and its consequences for women are widely discussed today. In the family context, these issues are present and are evidenced by the lack of equity in the distribution of domestic work and parenting among spouses and violence between intimate partners. It is understood that gender inequalities are maintained by gender stereotypes perpetuated socially and in the family. The present study has the general objective of identifying individual, family and marital aspects present in the interaction of heterosexual couples based on a gender analysis. Specific objectives are considered: (1) to verify prescriptive gender stereotypes in individuals of both sexes; (2) to verify how individuals of both sexes perceive the division of domestic tasks and parenting; (3) to compare the differences in involvement, according to gender, regarding the type of household and parenting tasks (practical and management); (4) verify the indicators of violence between intimate partners; (5) check indicators of well-being (quality of life, self-esteem, marital satisfaction); (6) verify the correlation of prescriptive gender stereotypes with the other variables evaluated: (a) division of domestic tasks and parenting and (b) indicators of violence between intimate partners. 130 individuals participated (102 women and 28 men), aged between 18-60 years (M = 35.92; SD = 9.32), who worked in a paid job, lived in the same house and were in a heterosexual relationship. Participants answered an online form containing the following instruments: Criterion Brazil; Revised conflict tactics scales - CTS2; Scale of gender roles; WHOQOL-bref (World Health Organization Quality of Life - short version); Rosemberg self-esteem scale; Scale of emotional support received from the spouse; Scale of division of domestic tasks and parenting. Descriptive analyzes of the data were performed based on the calculation of mean and standard deviation and frequency analyzes. The comparison between means of the groups (men and women) was performed using the Mann-Whitney test and the frequency comparisons using Fisher's exact test and Chi-square test. The characterization data showed that 89.2% of the participants are part of the economic classification classes A, B1 and B2, 70.8% were married and 53.8% had a child (ren). The results indicated that there are differences between the perception of men and women regarding the division of family tasks, and that they indicate carrying out activities more frequently while men stated that they share them equally with their partner, especially for parenting tasks. The difference between practical and management tasks also demonstrated such a difference between genders. There was no statistically significant difference for IPV measurements. Regarding well-being indicators, women had a lower average psychological domain. Considering participants with and without children, the difference was significant for the physical domain, lower for fathers / mothers. Regarding satisfaction with the relationship, the average of women - especially mothers - was the lowest observed, with a significant difference. The results demonstrate differences between genders in the family environment, accentuating an accumulation of functions for women, especially mothers, which can have consequences for mental health. The management of family tasks proved to be a relevant aspect in relation to task sharing.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectEstereótipos de gêneropor
dc.subjectViolência entre parceiros íntimospor
dc.subjectDivisão de tarefaspor
dc.subjectFamilyeng
dc.subjectGender stereotypeseng
dc.subjectIntimate partner violenceeng
dc.subjectDivision of taskseng
dc.titleA influência das relações de gênero na divisão de tarefas familiares e na violência entre parceiros íntimospor
dc.title.alternativeThe influence of gender relationships on the division of family tasks and on the intimate partners violenceeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1D'Affonseca, Sabrina Mazo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0381029115416584por
dc.description.resumoAs questões sobre desigualdade de gênero e suas consequências para as mulheres são muito discutidas atualmente. No contexto familiar tais questões estão presentes e são evidenciadas pela falta de equidade na distribuição do trabalho doméstico e de parentalidade entre os cônjuges e na violência entre parceiros íntimos (VPI). É entendido que as desigualdades de gênero são mantidas pelos estereótipos de gênero perpetuados socialmente e na família. O presente estudo tem como objetivo geral identificar aspectos individuais, familiares e conjugais presentes na interação de casais heterossexuais a partir de uma análise de gênero. São considerados como objetivos específicos: (1) verificar os estereótipos de gênero prescritivos em indivíduos de ambos os sexos; (2) verificar como indivíduos de ambos os sexos percebem a divisão de tarefas domésticas e de parentalidade; (3) comparar as diferenças de envolvimento, de acordo com o gênero, quanto ao tipo de tarefas domésticas e de parentalidade (práticas e de gerenciamento); (4) verificar os indicadores de violência entre parceiros íntimos; (5) verificar indicadores de bem-estar (qualidade de vida, autoestima, satisfação conjugal); (6) verificar a correlação dos estereótipos de gênero prescritivos com as demais variáveis avaliadas: (a) divisão de tarefas domésticas e de parentalidade e (b) indicadores de violência entre parceiros íntimos. Participaram 130 indivíduos (102 mulheres e 28 homens), com idade variando entre 18-60 anos (M=35,92; DP= 9,32), que exerciam um trabalho remunerado, residiam na mesma casa e estavam em um relacionamento heterossexual. Os participantes responderam a um formulário online contendo os seguintes instrumentos: Critério Brasil; Escalas de táticas de conflitos revisadas - CTS2; Escala de papéis de gênero; WHOQOL-bref (Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde-versão abreviada); Escala de autoestima de Rosemberg; Escala de apoio emocional recebido do cônjuge; e Escala de divisão de tarefas domésticas e de parentalidade. Foram realizadas análises descritivas dos dados a partir do cálculo de média e desvio padrão e análises de frequências. A comparação entre médias dos grupos (homens e mulheres) foi realizada pelo teste de Teste de Mann-Whitney e as comparações de frequências pelos testes Exato de Fisher e Chi-quadrado. Os dados de caracterização mostraram que 89,2% dos participantes eram das classes A, B1 e B2 de classificação econômica, 70,8% eram casados e 53,8% tinham filho(s). Os resultados indicaram que havia diferenças entre a percepção de homens e mulheres quanto à divisão de tarefas familiares, sendo que elas indicavam realizar mais frequentemente as atividades enquanto os homens afirmavam que as dividiam igualmente com a parceira, especialmente para as tarefas de parentalidade. A diferença entre as tarefas práticas e de gerenciamento também demonstrou tal diferença entre os gêneros. Não houve diferença estatisticamente significativa para medidas de VPI. Em relação aos indicadores de bem-estar, as mulheres apresentaram média inferior no domínio psicológico. Considerando participantes com e sem filhos, a diferença foi significativa para o domínio físico, inferior para os pais/mães. Quanto à satisfação com o relacionamento, a média das mulheres – especialmente as mães – foi a menor observada, havendo diferença significativa. Os resultados demonstram diferenças entre os gêneros no ambiente familiar, acentuando um acúmulo de funções às mulheres, especialmente as mães, que podem acarretar consequências para a saúde mental. O gerenciamento das tarefas familiares demonstrou ser um aspecto relevante em relação ao compartilhamento de tarefas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL::PAPEIS E ESTRUTURAS SOCIAIS; INDIVIDUOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::TRATAMENTO E PREVENCAO PSICOLOGICApor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 88887.363166/2019-00por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4494086545765959por


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