Mostrar registro simples

dc.contributor.authorRio, Josué Justino do
dc.date.accessioned2021-04-22T11:30:37Z
dc.date.available2021-04-22T11:30:37Z
dc.date.issued2020-04-07
dc.identifier.citationRIO, Josué Justino do. Francisco Campos e a construção do autoritarismo brasileiro: educação, democracia e sociedade. 2020. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14162.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14162
dc.description.abstractThe aim of the research is to understand the conservative thinking of Francisco Campos and his reflections in Brazilian politics, especially during the Estado Novo, in the measure that he was the idealizer, based on the ideological construction of the National State. The research is justified by being an intellectual sometimes forgotten, but who played a prominent role in the national politics of his time, because camper thinking was based on integralist ideas and the European authoritarian and totalitarian movements of the early nineteenth century, and which were consolidated in Italian fascism, german nazism and bolshevik totalitarianism. The study is also relevant because Francisco Campos is characterized as anti-liberal and critical of party democracy, since in his perspective, this political model did not meet the new demands of the masses. In order to understand the camper thought, then, an investigation was needed in the period 1891-1968, passing through the brazilian integralist movement, led by Plínio Salgado, who contributed to the construction of Francisco Campos' conservative thinking due to the fascist influence. In addition, in order to reach the specific goal, that is, to identify whether Francisco Campos can be considered an authoritarian or totalitarian intellectual, it was essential to carry out an investigation of convergent points of thought campers with the political theology of Carl Schmitt, confronting them with the categories totalitarian views presented by Hannah Arendt. We also take advantage of Giorgio Agamben, especially his state of exception. The problem with the investigation lies in the fact that Brazil has always been lacking in its own political thinking, so much so that Francisco Campos, seeking to construct original thinking, flirted with authoritarian regimes and European totalitarian theories. However, to what extent did this contact with anti-liberal ideologies converge in the formation of his conservative thinking. In short, it takes care of a bibliographic and documentary research, since the proposal required an analysis of the works and writings to understand the formation of camper thinking, as well as the influence suffered by the Schmittian and integralist theories. In this complex scenario, it can be concluded that Francisco Campos, although conservative authoritarian thinking and advocate of dictatorship as a form of consolidation of a nationalist government, in opposition to liberal ideas, cannot be accused of totalitarianism, even if both Francisco Campos and Carl Schmitt are contemporary and some points of their theories may even converge.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAutoritarismopor
dc.subjectTotalitarismopor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectSociedadepor
dc.subjectAuthoritarianismeng
dc.subjectTotalitarianismeng
dc.subjectEducationeng
dc.subjectDemocracyeng
dc.subjectSocietyeng
dc.titleFrancisco Campos e a construção do autoritarismo brasileiro: educação, democracia e sociedadepor
dc.title.alternativeFrancisco Campos and the construction of brazilian authoritarianism: education, democracy and societyeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Riscal, Sandra Aparecida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0328618752218708por
dc.description.resumoO objetivo da pesquisa é compreender o pensamento conservador de Francisco Campos e seus reflexos na política e na educação brasileiras, principalmente durante o Estado Novo, na medida em que foi o seu idealizador, a partir da construção ideológica do Estado Nacional. A pesquisa justifica-se por ser um intelectual às vezes esquecido, mas que exerceu um papel de destaque na política nacional da sua época, porquanto o pensamento campista encontrava-se fundamentado nas ideias integralistas e nos movimentos autoritários e totalitários europeus do início século XIX, e que se consolidaram no fascismo italiano, no nazismo alemão e no totalitarismo bolchevique. O estudo é relevante, ainda, porque Francisco Campos é caracterizado como antiliberal e crítico da democracia de partidos, dado que, na sua perspectiva, esse modelo político não atendia as novas exigências das massas. Para entender o pensamento campista, foi necessária uma investigação no período 1891-1968, passando pelo movimento integralista brasileiro, comandado por Plínio Salgado, que contribuiu na construção do pensamento conservador de Francisco Campos, devido à influência fascista. Além disso, para atingirmos o objetivo específico, isto é, identificar se Francisco Campos pode ser considerado um intelectual autoritário ou totalitário, foi imprescindível realizar uma investigação de pontos convergentes do pensamento campistas com a teologia política de Carl Schmitt, confrontando-as com as categorias totalitárias apresentadas por Hannah Arendt. Socorremo-nos, ainda, de Giorgio Agamben, em especial do seu estado de exceção. A problemática da investigação está no fato de que o Brasil sempre se mostrou carente de um pensamento político próprio, de tal sorte que Francisco Campos, visando construir um pensamento originário, flertou com regimes autoritários e teorias totalitárias europeias. Entretanto, até que ponto esse contato com ideologias antiliberais convergiram na formação do seu pensamento conservador. Em suma, cuida-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, posto que a proposta exigiu-se uma análise das obras e escritos para compreender a formação do pensamento campista, assim como da influência sofrida pelas teorias de schmittiana e integralistas. Nesse cenário complexo, pode se concluir que Francisco Campos, conquanto de pensamento conservador autoritário e defensor da ditadura como forma de consolidação de um governo nacionalista, em contraposição às ideias liberais, não pode ser acusado de totalitário, ainda que tanto Francisco Campos quanto Carl Schmitt sejam contemporâneos e alguns pontos de suas teorias possam até convergirem.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAOpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8208604870511343por


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil