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dc.contributor.authorFerreira, Thayse Letícia
dc.date.accessioned2021-10-05T22:18:20Z
dc.date.available2021-10-05T22:18:20Z
dc.date.issued2021-08-27
dc.identifier.citationFERREIRA, Thayse Letícia. Uma investigação (Nano)sintático-semântica das preposições espaciais do português brasileiro. 2021. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14971.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14971
dc.description.abstractSpatial prepositions have been one of the greatest puzzles in linguistics in the the past few decades. In this thesis, we contribute to the understanding of this class, by investigating place (`em'/`in', `entre'/`between') and path (`de'/`from', `desde'/`starting from', `por'/`by', `a'/`to', `para'/`towards', `até'/`up to') prepositions in Brazilian Portuguese (BP), along with the so-called complex prepositional phrases, such as `in front of'. Within the theoretical framework of Nanosyntax and Formal Semantics, we explore an articulated hierarchy of features for the spatial domain, associated with the class of prepositions, as well as we provide for each of these terminals a semantic interpretation in terms of a lambda calculus. This thesis seeks, in the Montaguian spirit, to investigate spatial prepositions in an interpretable formal(syntactic) system. In this framework, then, we suggest, at the theoretical level, that spatial prepositions select as their internal argument a spatial entity of an abstract level, referring to a kind. Given that the preposition's internal argument, named GROUND (Talmy, 2000), denotes a spatial kind, this element requires an instantiation, that has to be given by a predicate capable of providing an exemplar of the kind, role assigned precisely to spatial prepositions across languages. Hence, we discuss the nature of the preposition's internal argument and revisit the role of the spatial preposition in natural languages, which becomes a kind-level predicate and can't be seen anymore just as a relational predicate between any type of entity. Assuming, then, that there are spatial entities in our ontology that can be manipulated by specific predicates, we propose that these entities are created by a syntactic head called Region [Reg], initially suggested by Romeu (2014). [Reg] is in our proposal a free access operator, responsible for taking an entity with reference in the individual domain, of type <e>, and converting this entity into the space that the individual occupies, its region, of type <l>. The spatial preposition, next, through [LocP [PP]], selects and instantiates the spatial argument, making it compatible with the subsequent derivation. Still at the theoretical level, we suggest that the axial part terminal [AxPart], suggested by Svenonius (2006), cannot be an independent element in the syntax, since all the arguments raised by the author to defend its functional nature in fact only prove their kinship with the noun class. Thus, the notion of axiality involved in prepositional phrases such as `in front of' can be seen as part of the concept associated with each lexical item. Along these lines, `front' can be analyzed as a relational noun, which allows us to create spatial entities in the same way from simple names, like `house', and complex ones, like `front of house'. At the empirical level, we analyze cases of syncretism and competition between BP prepositions, thus seeking an individuation of each item in terms of fine-grained properties. We observe that for locative PPs there is not much in the formal structure that governs their behavior, this class is mainly restricted by the concept, which separates `in' as a non-projective preposition from `between' and phrases such as `in front of', `next to', among others, classified as projective. Path prepositions' behavior is not governed by the concept, but by terminals of the functional sequence, in such a way that the Bound head systematically blocks the cases of possible syncretisms in the class, preventing the building of sentences such as ``*Ana left/is since home'', with a locative reading. When exploring a formal model to the grammar architecture, we are able to observe, then, that the behavior of spatial prepositions depends not only on the computation features, but also on our world's knowledge, via the notion of concept.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPreposições espaciaispor
dc.subjectNanossintaxepor
dc.subjectSemântica Formalpor
dc.subjectHierarquia espacialpor
dc.subjectSpatial Prepositionseng
dc.subjectNanosyntaxeng
dc.subjectFormal Semanticseng
dc.subjectSpatial Hierarchyeng
dc.titleUma investigação (Nano)sintático-semântica das preposições espaciais do português brasileiropor
dc.title.alternativeA (Nano)syntactic-semantic investigation of Brazilian Portuguese spatial prepositionseng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Basso, Renato Miguel
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6984826176670527por
dc.contributor.advisor-co1Wachowicz, Teresa Cristina
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4288926144523462por
dc.description.resumoAs preposições espaciais têm sido um dos grandes quebra-cabeças em linguística nas últimas décadas. Nesta tese, contribuímos para o entendimento dessa classe, tendo como objeto de investigação as preposições locativas (`em', `entre') e de trajetória (`de', `desde', `por', `a', `para', `até') do português brasileiro (PB), junto às chamadas locuções prepositivas, como `em frente de'. Utilizando a Nanossintaxe e a Semântica Formal como quadro de trabalho, exploramos uma hierarquia de traços articulada para o domínio espacial, associado à classe das preposições, bem como fornecemos, para cada um desses núcleos, uma interpretação semântica em termos de um cálculo lambda. Esta tese, busca, no espírito montaguiano, investigar as preposições espaciais em um sistema sintático-formal interpretável. Nesse quadro, sugerimos, no nível teórico, que as preposições espaciais selecionam como seu argumento interno uma entidade espacial de um nível abstrato, associado à referência a um kind. Dado que o argumento interno da preposição, denominado FUNDO (Talmy, 2000), denota um kind espacial, esse elemento exige um predicado instanciador capaz de fornecer um exemplar da espécie, papel atribuído, justamente, às preposições espaciais. Com isso, discutimos a natureza do argumento interno da preposição e revisitamos o papel da preposição espacial nas línguas naturais, que passa a ser um predicado instanciador de um kind, e não apenas um elemento relacional entre entidades quaisquer. Assumindo, então, que há entidades espaciais em nossa ontologia que podem ser manipuladas por predicados específicos, propomos que essas entidades sejam criadas a partir de um núcleo sintático denominado Região [Reg], aventado inicialmente por Romeu (2014). [Reg] é, em nossa proposta, um operador de livre acesso, responsável por tomar uma entidade com referência no domínio dos indivíduos, de tipo <e>, e converter essa entidade no espaço que o indivíduo ocupa, sua região, de tipo <l>. A preposição espacial, então, por meio de [LocP [PP]] seleciona e instancia o argumento espacial, tornando-o compatível com a derivação subsequente. Ainda no nível teórico, sugerimos que o terminal de parte axial [AxPart], aventado por Svenonius (2006), não pode ser um elemento independente na sintaxe, pois todos os argumentos levantados pelo autor para defender sua natureza funcional, na verdade, só comprovam seu pertencimento à classe dos nomes. Desse modo, a noção de axialidade envolvida em locuções prepositivas como `em frente de' faz parte do conceito associado a cada item lexical, assim, `frente' pode ser analisado como um nome relacional, o que nos permite criar entidades espaciais a partir de nomes simples, como `casa', e complexos, como `frente da casa', do mesmo modo. No nível empírico, analisamos os casos de sincretismo e competição entre as preposições e locuções do PB, buscando, assim, uma individuação de cada item em termos de propriedades mais finas. Observamos que para as preposições e locuções locativas pouco há na estrutura de traços que governe seu comportamento, essa classe é restringida, sobretudo, pelo conceito, que separa `em' como uma preposição não projetiva, por um lado, de `entre' e locuções como `em frente de', `a lado de', entre outras, classificadas como projetivas. As preposições e locuções de trajetória, que são compostas por traços mais altos na hierarquia, são governadas não pelo conceito, mas por terminais finos da sequência funcional, de tal modo que o núcleo de Limite [Bound] bloqueia altamente os casos de possíveis sincretismos na classe, impedindo a construção de sentenças como ``*Ana saiu/está desde casa'', com leitura locativa. Ao explorarmos um modelo formal de arquitetura da gramática, conseguimos observar, então, que o comportamento das preposições espaciais não depende só dos traços da computação, mas também de nosso conhecimento de mundo, via a noção de conceito.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística - PPGLpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::TEORIA E ANALISE LINGUISTICApor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 88882.426850/2019-01por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/2072872902614187por


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