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dc.contributor.authorSouza, Gabriela da Rocha
dc.date.accessioned2022-09-21T16:26:18Z
dc.date.available2022-09-21T16:26:18Z
dc.date.issued2022-04-29
dc.identifier.citationSOUZA, Gabriela da Rocha. Trabalho na experiência de travestis e mulheres trans. 2022. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16641.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16641
dc.description.abstractIn the current model of social organization, there is the dominant phenomenon called cisheteronormativity, that is, cisgenderness and heterosexuality are conceived as natural, correct, healthy and expected. In short, as the only ways to live and experience gender identity and sexual orientation. Thus, the standards of gender and sexuality that deviate from this norm are referred to processes of exclusion, discrimination and various other oppressions, in the case of the LGBTI community (lesbians, gays, bisexuals, transvestites, transsexuals and/or transgender and intersex). This occurs, above all, with people who are most at odds with gender norms, transvestites and trans women, on whom the worst rates of unemployment and violence fall. Generally, this group suffers frequent and early expulsion from the family, they are expelled directly or indirectly from school and are constantly excluded from formal job opportunities, factors that contribute to the social vulnerability they experience. The work here is understood not only as a means of material survival, but also as an activity loaded with symbolic value that is fundamental to the identity, subjective and social construction of the subjects. The main objective of this research is to understand the representations of transvestites and trans women about transphobia, especially in relation to work and the search for survival. For this, with the qualitative method, semi-structured interviews were carried out with transvestites and trans women who had professional experiences and a bibliographic survey on this topic. Through the interviews, it was possible to perceive that all of them have experiences with transphobia since childhood and their professional trajectories were often related to informality, prostitution and specific areas of the beauty market. Only one interviewee had significant experiences with formal employability. As much as brazilian society has advanced in guaranteeing some rights for the LGBTI+ community, transvestites and trans women are still the most vulnerable in this group, since they face prejudice on a daily basis and are targets of violence in different areas of social life.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectTravestispor
dc.subjectMulheres transpor
dc.subjectTransfobiapor
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectCisnormatividadepor
dc.subjectTrans womeneng
dc.subjectTransphobiaeng
dc.subjectWorkeng
dc.subjectCisnormativityeng
dc.titleTrabalho na experiência de travestis e mulheres transpor
dc.title.alternativeWork in the travestis and transgender women perspectiveeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Scopinho, Rosemeire Aparecida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4770451465556845por
dc.description.resumoNo modelo de organização social atual, o fenômeno chamado cisheteronormatividade é dominante, isto é, a cisgeneridade e a heterossexualidade são concebidas como naturais, corretas, saudáveis, esperadas, enfim, como os únicos modos de se viver e experienciar a identidade de gênero e a orientação sexual. Assim, os padrões de gênero e sexualidade desviantes desta norma são encaminhados para processos de exclusão, discriminação e diversas outras opressões, caso da comunidade LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e/ou transgêneros e intersexos). Isto ocorre, sobretudo, com as pessoas que mais destoam das normas de gênero, as travestis e mulheres trans, sobre as quais recaem os piores índices de desemprego e violência. Geralmente, este grupo sofre a frequente e precoce expulsão da família de origem, são expulsas direta ou indiretamente da escola e, constantemente, são alijadas de oportunidades de trabalhos formais, fatores que contribuem para aumentar a vulnerabilidade social vivenciada. O trabalho aqui é entendido não apenas como meio de sobrevivência material, mas também como atividade carregada de valor simbólico, fundamental à construção identitária, subjetiva e social dos sujeitos. O objetivo principal desta pesquisa é compreender as experiências de travestis e mulheres trans sobre a transfobia, especialmente em relação ao trabalho e à busca pela sobrevivência. Para isso, por meio do método qualitativo, realizei um levantamento bibliográfico a respeito deste tema, além de entrevistas semiestruturadas com travestis e mulheres trans que apresentavam experiências profissionais. Por meio das entrevistas, foi possível perceber que todas apresentavam experiências com a transfobia desde a infância e suas trajetórias profissionais, frequentemente, estiveram relacionadas à informalidade, à prostituição e/ou a áreas específicas do mercado da beleza. Apenas uma entrevistada apresentou experiências com a empregabilidade formal. Por mais que a sociedade brasileira tenha avançado na garantia de alguns direitos para a comunidade LGBTI+, as travestis e as mulheres trans ainda configuram o grupo mais vulnerável neste universo, posto que enfrentam, cotidianamente, a transfobia que decorre do cissexismo, da misoginia, do ódio ao feminino e às diferenças humanas. Com base nas considerações finais construídas nesta pesquisa, é possível dizer que estas mulheres são constantes alvos da violência em diferentes âmbitos da vida social e sofrem intensos processos de marginalização, desumanização e discriminação a ponto de terem suas expectativas de vida estimadas em 35 anos. Com isso, esforços políticos, sociais, governamentais, culturais, educacionais, científicos e jurídicos tornam-se necessários para, ao menos, tentarmos mitigar os cruéis efeitos da transfobia estrutural tão presente na sociedade brasileira.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL::PAPEIS E ESTRUTURAS SOCIAIS; INDIVIDUOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8769201583489875por


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