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dc.contributor.authorMarcurio, Gabriela de Paula
dc.date.accessioned2022-10-14T08:43:30Z
dc.date.available2022-10-14T08:43:30Z
dc.date.issued2022-09-02
dc.identifier.citationMARCURIO, Gabriela de Paula. Tempo da reparação: luta e memória da comunidade atingida de Paracatu de Baixo, Mariana/MG. 2022. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16865.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16865
dc.description.abstractThis is an ethnography of the Paracatu de Baixo community’s reparation. It was affected by the collapse of the Fundão iron ore tailings dam in the city of Mariana, Minas Gerais. The residents were compulsorily displaced from the subdistrict to the city, where most of them are now living, according to a routine arranged by technical employees of Samarco (Vale and BHP Billiton) and Fundação Renova, created by the mining companies to repair the damage. The main objective is to characterize the affected people’s struggle to resume their way of living. I show that memory has become the main way to access the community from the contamination of Gualaxo do Norte River and the destruction of the land so that the ways of life have become unlivable. Based on fieldwork, reports, and documents, I describe the imposition of technical and legal apparatus in the process of reparation. I reveal how the affected people deliver their requests in these patterns, arguing that memory makes them real from a community’s perspective. The disaster establishes a rupture of time, creating “before” and “after,” when the ways of living, thinking, and making were extremely distinct. The affected people summon the past to evaluate the present and to think about the future. Therefore, the community is brought to the present by speaking, which is transcribed into projects, maps, chats, and monetary value. Memory composes the technical ways that aim for fair and full reparation.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDesastrepor
dc.subjectReparaçãopor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectComunidadepor
dc.subjectMinas Geraispor
dc.subjectDisastereng
dc.subjectReparationeng
dc.subjectMemoryeng
dc.subjectCommunityeng
dc.subjectMinas Gerais/Brazileng
dc.titleTempo da reparação: luta e memória da comunidade atingida de Paracatu de Baixo, Mariana/MGpor
dc.title.alternativeTime of reparation: struggle and memory of the affected community of Paracatu de Baixo, Mariana/MGeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Villela, Jorge Luiz Mattar
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8301325600502054por
dc.description.resumoEsta é uma etnografia da reparação da comunidade de Paracatu de Baixo, atingida pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. Os moradores foram deslocados compulsoriamente do subdistrito para a sede municipal, onde a maioria deles vive sob uma rotina ordenada por técnicos, funcionários da Samarco (Vale e BHP Billiton) e da Fundação Renova, criada pelas mineradoras para reparar os danos. O objetivo geral é caracterizar a luta das pessoas atingidas pela retomada da forma de viver. Evidencio que a memória se tornou a maneira principal de acessar a comunidade desde que o rio Gualaxo do Norte foi contaminado, a terra foi arrasada e os modos de vida foram inviabilizados. A partir de pesquisa de campo, análises de relatos e documentos, descrevo a imposição de aparatos técnicos e jurídicos no processo de reparação. Revelo como as(os) atingidas(os) inscrevem suas reivindicações nesses modelos, argumentando que a memória concede realidade às formas técnicas de uma perspectiva da comunidade. O desastre estabelece uma ruptura do tempo, um antes e um depois, nos quais os modos de viver, pensar e fazer se distinguem completamente. As(os) atingidas(os) convocam o passado para avaliar o presente e pensar no futuro. Assim, a comunidade é atualizada em relatos, transcritos em projetos, cartografias, tabelas e valores monetários. A memória compõe, portanto, as formas técnicas que visam à reparação justa e integral.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA RURALpor
dc.description.sponsorshipIdProcesso nº 2019/27182-8por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0501523188370610por


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