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dc.contributor.authorCaetano, Carolina de Almeida
dc.date.accessioned2023-03-10T17:37:20Z
dc.date.available2023-03-10T17:37:20Z
dc.date.issued2023-02-02
dc.identifier.citationCAETANO, Carolina de Almeida. Evolução e morfologia comparativa dos pés em aranhas Mygalomorphae e raptoriais. 2023. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17473.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17473
dc.description.abstractSpiders are among the most diverse animals on the planet and have developed different morphological and behavioral characteristics for capturing prey. Recently, it has been suggested that the microstructures of spiders' feet could reflect their way of capturing prey. Mygalomorphae composes one of the first clades of spiders to branch, with more than 3000 known species, with the microstructures of the feet little studied, but with well-defined and diverse hunting behaviors. Another group of spiders little studied regarding foot morphology and hunting behavior are those with raptorial foot configuration. We studied the anatomy and functionality of Mygalomorphae and raptorial spider feet using 3D reconstruction modeling, scanning electron microscopy, and light microscopy. Evolutionary reconstruction of Mygalomorphae foot features using a composite tree of spiders indicated (1) that they exhibit two character states for the metatarsal-tarsal joint, (2) a putative evolutionary novelty with two pairs of foot sensilla in two rows, (3) another possible synapomorphy in Theraphosoidina is the morphology of the subungual tufted plates that are partially separated from the tarsus by a dorsal suture. In the case of spiders with raptorial feet, evolutionary reconstruction of their features indicated that similar traits arose three times independently in Trogloraptoridae, Gradungulinae, and Doryonychus raptor (Tetragnathidae). The defining features of the raptorial feet are (1) a complex formed by the base of the elongated prolateral superior claw connected with the sclerotized ring of the pretarsus, with (2) the first pressing against the tarsus. This complex can even flex over (3) stout raptorial macrobristles forming a scaled-down version of a trapping basket on the tarsus to capture prey during hunting. Furthermore, our results show that taxa previously compared with raptorial spiders, Celaeniini (Araneidae) and Heterogriffus berlandi (Thomisidae), have other configurations of spider feet, lack the characteristics that distinguish raptorial feet, and lack the tarsal trapping basket. We also make predictions about the possible behavior of the aforementioned taxa that will need to be tested through observation of live specimens. We conclude that multiple tarsal morphological microstructures are required to define any spider foot and recommend a comprehensive assessment before asserting a foot configuration for any spider taxon.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAnatomiapor
dc.subjectEcologia evolutivapor
dc.subjectDomiothelinapor
dc.subjectDoryonychuspor
dc.subjectGradungulapor
dc.subjectMicro-tomografia computadorizadapor
dc.subjectFilogeniapor
dc.subjectPretarsipor
dc.subjectTarsipor
dc.subjectTheraphosoidinapor
dc.subjectTrogloraptorpor
dc.titleEvolução e morfologia comparativa dos pés em aranhas Mygalomorphae e raptoriaispor
dc.title.alternativeEvolution and comparative foot morphology in Mygalomorphae and raptorial spiderseng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Fusari, Lívia Maria
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4951378712238107por
dc.contributor.advisor-co1Labarque, Facundo Martín
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7227934929457482por
dc.description.resumoAs aranhas estão entre os animais mais diversos do planeta e desenvolveram diferentes características morfológicas e comportamentais para a captura de presas. Recentemente, tem sido sugerido que as microestruturas que compõem os pés das aranhas poderiam refletir seu modo de captura de presas. Mygalomorphae compõe um dos primeiros clados de aranhas a se ramificar, com mais de 3000 espécies conhecidas, com as microestruturas dos pés pouco estudadas, mas com comportamentos de caça bem definidos e diversos. Outro grupo de aranhas pouco estudadas sobre morfologia dos pés e comportamento de caça são aquelas com configuração do pé raptorial. Estudamos a anatomia e a funcionalidade dos pés de aranhas Mygalomorphae e raptoriais usando modelagem de reconstrução 3D, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz. A reconstrução evolutiva das características dos pés de Mygalomorphae usando uma árvore composta de aranhas indicou (1) que apresentam dois estados de caráter para a articulação metatarso-tarso, (2) uma putativa novidade evolutiva com dois pares de sensilas do pé em duas fileiras, (3) outra possível sinapomorfia em Theraphosoidina é a morfologia das placas de tufos subungueais que são parcialmente separadas do tarso por uma sutura dorsal. No caso das aranhas com pés raptoriais, a reconstrução evolutiva das suas características indicou que traços semelhantes surgiram três vezes independentemente em Trogloraptoridae, Gradungulinae e Doryonychus raptor (Tetragnathidae). As características que definem os pés raptoriais são (1) um complexo formado pela base da unha superior prolateral alongada ligada com o anel esclerotizado do pretarso, com (2) a primeira apertando contra o tarso. Esse complexo pode até flexionar sobre (3) robustas macrocerdas raptoriais formando uma versão reduzida de cesta de captura no tarso para capturar a presa durante a caça. Além disso, nossos resultados mostram que táxons previamente comparados com aranhas raptoriais, Celaeniini (Araneidae) e Heterogriffus berlandi (Thomisidae), possuem outras configurações de pés de aranha, carecem das características que distinguem os pés raptoriais, e da cesta de captura do tarso. Também fazemos previsões sobre o possível comportamento dos táxons acima mencionados que precisarão ser testados através da observação de espécimes vivos. Concluímos que múltiplas microestruturas morfológicas do tarso são necessárias para definir qualquer pé de aranha e recomendar uma avaliação abrangente antes de afirmar uma configuração do pé para qualquer táxon de aranha.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICASpor
dc.description.sponsorshipId88882.426391/2019-01por
dc.description.sponsorshipId1802652por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/2132147716831527por


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