Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorGomes, Mayara Victor
dc.date.accessioned2024-08-22T13:13:13Z
dc.date.available2024-08-22T13:13:13Z
dc.date.issued2024-06-26
dc.identifier.citationGOMES, Mayara Victor. Polêmicas em torno da sexualidade e livros para infância: um estudo interdisciplinar. 2024. Dissertação (Mestrado em Estudos da Condição Humana) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20410.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20410
dc.description.abstractThis work analyzes, interdisciplinarily, two contemporary controversies involving books written for children and the theme of sexuality. Specifically, it examines the controversy initiated by Jair Messias Bolsonaro about the book Aparelho Sexual e Cia in 2018, and the one provoked by Pietra Bertolazzi about the comic adaptation of The Diary of Anne Frank in 2021. Above all, this study seeks to understand how the discussion of sexuality topics with children is idealized and how these discussions are perceived in digital media. The relevance of this subject lies in its intrinsic relationship with the wave of conservatism that swept over Brazil, culminating in the electoral victory of the extreme right in 2018 and its undemocratic governance in the subsequent four years. To this end, it was necessary to establish dialogues between the researcher's primary field, French Tradition Discourse Analysis (DA), and other disciplines such as history, political science, social communication, etc. We started with two initial assumptions: first, that Brazilian society has a space where a significant amount of texts are produced and circulated regarding which books should be read by children, particularly in schools, when these books deal with topics related to human sexuality; and second, that within this space, there are at least two conflicting discursive positions: one that supports discussing sexuality with children in schools using educational books, aiming also to protect them from abuse and discrimination, and another that views this role as exclusively belonging to parents and responsible adults, not to government or school institutions. Books written for children often face attacks and scrutiny from different perspectives. Some questions arise from social struggles to change the status quo, such as anti-racist movements, while others come from conservative groups advocating for the maintenance and preservation of traditions, such as the heteronormative family. However, these issues are not of the same nature. Despite employing similar media tactics and propositions, such as calling for the cancellation of authors and the surveillance of schools, these groups are on opposite ideological and political spectrums. Moreover, there is a significant difference between the complaints of activist fathers and mothers and the determinations of institutional political actors to collect and ban works: the former do not wield the power that the latter do.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDiscurso polêmicopor
dc.subjectPolemic discoursepor
dc.subjectSexualidadepor
dc.subjectSexualityeng
dc.subjectKit gayeng
dc.subjectAnne Frankeng
dc.subjectLivros para infânciaeng
dc.subjectBooks written for childreneng
dc.titlePolêmicas em torno da sexualidade e livros para infância: um estudo interdisciplinarpor
dc.title.alternativePolemics surrounding sexuality and books written for children: an Interdisciplinary studyeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Gatti, Marcio Antonio
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0369563657842763por
dc.description.resumoEste trabalho analisa, interdisciplinarmente, duas polêmicas contemporâneas que envolveram livros escritos para a infância e a temática da sexualidade. A saber, a iniciada por Jair Messias Bolsonaro sobre o livro Aparelho sexual e cia, em 2018, e a provocada por Pietra Bertolazzi sobre a adaptação em quadrinhos de O diário de Anne Frank, em 2021. Interessa, sobretudo, compreender como se idealiza que os temas da sexualidade devam, ou não, ser abordados com as crianças e como se opina sobre isso nas mídias digitais. A relevância do assunto está na sua relação intrínseca com a onda de conservadorismo que tomou conta do Brasil, e fundamentou a vitória eleitoral da extrema direita no Brasil, em 2018, e seu modo antidemocrático de governar nos quatro anos subsequentes. Para tanto, fez-se necessário estabelecer diálogos entre a área de “conforto” da pesquisadora, a Análise do Discurso de tradição francesa (AD), e outras áreas de conhecimento, como a história, a ciência política, a comunicação social etc. Partiu-se de duas suposições iniciais: a de que, na sociedade brasileira, há um espaço em que produz-se e põe-se a circular uma quantidade enorme de textos a respeito de quais livros devem ser lidos, ou não, pelas crianças, especialmente nas escolas, quando estes tratam de temas relacionados a sexualidade humana; e a de que neste espaço, há pelo menos dois posicionamentos discursivos em confronto: um favorável a que se fale com as crianças sobre a sexualidade, nas escolas, através do uso de livros paradidáticos, visando, inclusive, protegê-las, de abusos, descriminação e um outro posicionamento que entende esse papel como exclusivo dos pais e adultos responsáveis; não cabendo às instituições governamentais fomentá-lo, ou às escolares desempenhá-lo. Os livros escritos para crianças sofrem, frequentemente, ataques e questionamentos oriundos de diversos posicionamentos. Há questionamentos a partir de lutas sociais para a mudança do status quo, como a antirracista, mas há também aqueles da disputa conservadora, que apelam pela manutenção e preservação das tradições, como a família heteronormativa. Entretanto, eles não são da mesma natureza. Apesar de se apoiarem em táticas midiáticas e proposições semelhantes, como pedir o cancelamento de autores e a vigilância das escolas, estão em espectros ideológicos e políticos opostos. Além disso, há uma diferença considerável entre as reclamações de pais e mães militantes e as determinações de atores políticos institucionais, para a recolha e a proibição de obras: aqueles não têm o poder que estes têm.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos da Condição Humana - PPGECH-Sopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.description.sponsorshipIdProcesso nº 88887.920014/2023-00, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.publisher.addressCâmpus Sorocabapor
dc.contributor.authorlatteshttps://lattes.cnpq.br/6396985086152200por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0009-0000-5615-9529por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-9902-2856por


Ficheros en el ítem

Thumbnail
Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil