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dc.contributor.authorSouza, Paula Fernanda Pinheiro
dc.date.accessioned2024-10-29T19:19:52Z
dc.date.available2024-10-29T19:19:52Z
dc.date.issued2024-12-09
dc.identifier.citationSOUZA, Paula Fernanda Pinheiro. “Se eu não escrever eu sufoco”: escrita feminina de Lindanor Celina. 2024. Tese (Doutorado em Estudos de Literatura) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20904.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20904
dc.description.abstractThis text analyzes the female writing of Lindanor Celina (1917-2003) in the works "Menina que vem de Itaiara" (1963), "Estradas do tempo-foi" (1971), and "Eram seis assinalados" (1994). Through a reading methodologically proposed by Schwarz (2006), we understand that the trilogy narrates much more than the formation of the character Irene in the 1930s and 1940s and the gender issues that we women share. Moving to a third level of reading, we find that the novels depict critical traces of the non-homogeneity of being a woman and, consequently, in women's struggles, especially regarding issues neglected to this day by so-called universal feminism, namely the different forms of oppression that a woman can suffer due to her female condition linked to intersections such as class, race, sexual orientation, geopolitics, among other aspects, as highlighted by feminist intellectuals like bell hooks (2019), Lélia Gonzalez (2020), Maria Lugones (2020), and others. Lindanor Celina's female writing, by portraying gender issues experienced by a diversity of women: poor (white and black), black, homosexual, and riverside women, allows for reflection on the mistaken idea that the feminist struggle occurred singularly, as it highlights how women did not walk side by side in the fight against patriarchy; after all, as Gonzalez (2020) reminds us, while white women fought for education, the right to vote, and work outside the home, black women took care of the homes and children of bourgeois women. By weaving her literary aesthetics from the standpoint of an Amazonian woman, geographically marginalized from the south, southeast, and central-west of the country, and by creating characters that depict gender problems unique to non-privileged groups, Lindanor Celina's writing presents its plural feminist power, as it does not succumb to colonialist tendencies that attempt to silence strategically marginalized voices.eng
dc.description.abstractEsta tesis tiene como objetivo analizar la escritura femenina de Lindanor Celina (1917-2003), en los romances Menina que vem de Itaiara (1963), Estradas do tempo-foi (1971) y Eram seis assinalados (1994). Por medio de una lectura contracorriente, propuesta metodológicamente por Schwarz (2006), comprendemos que la trilogía narra mucho más que la formación del personaje Irene en años de las décadas de 1930 y 1940; y de los problemas de géneros que nosotras mujeres compartimos. Al avanzar hacia un tercer nivel de lectura, verificamos que los romances figuran vestigios críticos de la no homogeneidad en ser mujer y por consiguiente en la lucha de las mujeres; sobre todo, cuando se trata de cuestiones negligenciadas hasta hoy por un feminismo que se dice universal, es decir, las diferentes formas de opresión que una mujer puede sufrir debido a su condición femenina asociada a intersecciones como clase, raza, orientación sexual, geopolítica y etc.; como agregan para los debates sobre género intelectuales feministas como bell hooks (2019), Lélia Gonzalez (2020), Maria Lugones (2020) y otros. La escritura femenina de Lindanor Celina, al figurar problemas de géneros vivenciados por una diversidad de mujeres: pobres (blancas y negras), negras, homosexuales y que viven en la zona rural de la selva amazónica y cerca de los ríos; permite la reflexión sobre la idea equivocada de que la lucha feminista se produjo de forma única, ya que resalta cómo las mujeres no caminaron lado a lado en la lucha contra el patriarcado; al final, como recuerda Gonzalez (2020), mientras las mujeres blancas luchaban por educación, derecho al voto y al trabajo fuera de casa, las mujeres negras cuidaban de las casas e hijas/os de las mujeres burguesas. Al tejer su estética literaria de un lugar de habla de una mujer amazónica, geográficamente al margen del sur, sureste y centro-oeste del país, y crear personajes en las que figuran problemas de género muy propios de grupos no pertenecientes a clases privilegiadas, la escritura de Lindanor Celina presenta su potencia feminista plural, visto que no cede a tendencias colonialistas que intentan silenciar voces por ellas estratégicamente marginalizadas.spa
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLindanor Celinapor
dc.subjectEscrita femininapor
dc.subjectMulheres amazônidaspor
dc.subjectFeminismos pluraispor
dc.subjectLindanor Celinapor
dc.subjectMale writingeng
dc.subjectAmazonian womeneng
dc.subjectPlural feminismseng
dc.subjectLindanor Celinapor
dc.subjectEscritura femeninaspa
dc.subjectMujeres amazónicasspa
dc.subjectFeminismos pluralesspa
dc.title“Se eu não escrever eu sufoco”: escrita feminina de Lindanor Celinapor
dc.title.alternative“If i don't write, i suffocate”: female writing of Lindanor Celinaeng
dc.title.alternative“Si yo no escribo me sofoco”: escritura femenina de Lindanor Celinaspa
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Rodrigues, Raquel Terezinha
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2468134516070432por
dc.description.resumoResumo: Esta tese tem como objetivo analisar a escrita feminina de Lindanor Celina (1917-2003), nos romances Menina que vem de Itaiara (1963), Estradas do Tempo-foi (1971) e Eram seis assinalados (1994). Por meio de uma leitura contracorrente, proposta metodologicamente por Schwarz (2006), compreendemos que a trilogia narra muito mais do que a formação da personagem Irene em anos das décadas de 1930 e 1940; e dos problemas de gêneros que nós mulheres compartilhamos. Ao avançarmos para um terceiro nível de leitura, verificamos que os romances figuram vestígios críticos da não homogeneidade em ser mulher e consequentemente na luta das mulheres; sobretudo, quando se trata de questões negligenciadas até hoje por um feminismo que se diz universal, isto é, as diferentes formas de opressão que uma mulher pode sofrer devido a sua condição feminina atrelada a intersecções como classe, raça, orientação sexual, geopolítica e etc.; como acrescentam para os debates sobre gênero intelectuais feministas como bell hooks (2019), Lélia Gonzalez (2020), Maria Lugones (2020) e outras. A escrita feminina de Lindanor Celina, ao figurar problemas de gêneros vivenciados por uma diversidade de mulheres: pobres (brancas e pretas), negras, homossexuais e ribeirinhas; permite a reflexão sobre a ideia equivocada de que a luta feminista se deu de forma única, pois ressalta como as mulheres não caminharam lado a lado na luta contra o patriarcado; afinal, como lembra Gonzalez (2020), enquanto as mulheres brancas lutavam por educação, direito ao voto e trabalho fora de casa, as mulheres negras cuidavam das casas e filhas/os das mulheres burguesas. Ao tecer sua estética literária de um lugar de fala de uma mulher amazônida, geograficamente à margem do sul, sudeste e centro-oeste do país, e criar personagens que figuram problemas de gênero muito próprios de grupos não pertencentes a classes privilegiadas, a escrita de Lindanor Celina apresenta sua potência feminista plural, visto que não cede a tendências colonialistas que tentam silenciar vozes por elas estrategicamente marginalizadas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Literatura - PPGLitpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7709381332275681por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0003-3728-9314por


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