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dc.contributor.authorCordeiro, Regina Rigoletto
dc.date.accessioned2024-11-29T19:43:35Z
dc.date.available2024-11-29T19:43:35Z
dc.date.issued2024-11-27
dc.identifier.citationCORDEIRO, Regina Rigoletto. Prevalência da violência intrafamiliar contra adolescentes no Brasil antes, durante e após isolamento social da pandemia da Covid-19. 2024. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/21087.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/21087
dc.description.abstractThe social isolation imposed by the COVID-19 pandemic exposed many adolescents to situations of vulnerability within their own homes, particularly regarding the risk of experiencing intrafamilial violence. The reduction in social interactions and the distancing from support networks, such as schools and health services, hindered the detection and reporting of violence cases, suggesting underreporting during the isolation period. In this context, it is deemed essential to analyze and compare notification data during these periods. Accordingly, this research aimed to analyze the prevalence of intrafamilial violence against adolescents in Brazil, covering the period from January 2018 to December 2022. This was a quantitative, exploratory-descriptive, and documentary study. The database used was the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), specifically analyzing data from seven states: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Amazonas, and the Federal District. Through descriptive and correlation analyses, 65,809 notifications of violence against adolescents during the specified period were examined. The variables of interest included: Federative Unit (UF); victims' age; race/skin color; sex; type of violence; means of aggression; relationship between the victim and the perpetrator; location and zone of occurrence; and suspicion of alcohol use. The analyzed periods were subdivided into "pre social isolation caused by the COVID-19 pandemic," "during isolation," and "post-isolation," enabling the assessment of the pandemic's impact on violence notifications against this group. The results indicated a reduction in notifications during isolation, followed by an increase in the post-isolation period. This pattern was observed among both girls and boys, although female victims were more prevalent. Age group analysis revealed that adolescents aged 13 and 14 were most affected by intrafamilial violence, highlighting increased vulnerability during this stage of adolescence. Similarly, data on ethnicity showed that Black and mixed race adolescents were disproportionately affected, with an increase in cases during social isolation. This finding underscores the existence of racial disparities in the incidence and reporting of violence, calling for an intersectional approach in prevention and protection policies. The study also found that physical violence was the most prevalent type, although it decreased during the isolation period, while sexual violence saw a significant increase. Moreover, the analysis of location and victim-perpetrator relationships revealed that most assaults occurred in domestic settings, with an increase in cases involving stepfathers and boyfriends during social isolation. Regarding states, Pará and Ceará experienced an increase in notifications during isolation, while Rio Grande do Sul showed a decline. These findings emphasize the importance of continuously monitoring violence against adolescents in Brazil and developing targeted interventions that consider variations in age, gender, ethnicity, and other vulnerability factors, particularly during catastrophic events such as the COVID-19 pandemic. Continuation of this research is crucial to inform effective public policies aimed at preventing and mitigating the impacts of violence against adolescents, especially during crises and emergencies.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectViolência intrafamiliarpor
dc.subjectCovid-19por
dc.subjectAdolescentespor
dc.subjectNotificaçõespor
dc.subjectIntrafamilial violenceeng
dc.subjectAdolescentseng
dc.subjectNotificationseng
dc.titlePrevalência da violência intrafamiliar contra adolescentes no Brasil antes, durante e após isolamento social da pandemia da Covid-19por
dc.title.alternativePrevalence of intrafamilial violence against adolescents in Brazil before, during, and after the social isolation of the Covid-19 pandemiceng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Pessoa, Alex Sandro Gomes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4333565964821090por
dc.contributor.advisor-co1Veloso, Milene Maria Xavier
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6105598873866312por
dc.description.resumoO isolamento social imposto pela pandemia de COVID-19 expôs muitos adolescentes a situações de vulnerabilidade dentro de suas próprias casas, particularmente em relação ao risco de sofrerem violência intrafamiliar. A diminuição das interações sociais e o distanciamento das redes de apoio, como escolas e serviços de saúde, dificultaram a detecção e notificação dos casos de violência, sugerindo uma subnotificação durante o isolamento. Diante disto, entende-se como imprescindível analisar e comparar os dados de notificações durante esses períodos. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo principal analisar a prevalência da violência intrafamiliar contra adolescentes no Brasil, considerando o período de Janeiro de 2018 e a Dezembro de 2022. Tratou-se de um estudo quantitativo, exploratório-descritivo e de caráter documental. O banco de dados analisado foi o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), especificamente com dados de sete estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Amazonas e Distrito Federal. Por intermédio de análises descritivas e de correlação, foram analisadas 65.809 notificações de violência contra adolescentes no período supracitado e as variáveis de interesse incluíram: Unidade Federativa (UF); idade das vítimas; raça/cor da pele; sexo; tipo de violência; meio de agressão; relação entre a vítima e o autor da violência; local e zona de ocorrência; e suspeita de uso de álcool. Os períodos analisados foram subdivididos em ―pré isolamento social causado pela pandemia de COVID-19‖, ―durante o isolamento‖ e ―pós isolamento‖, permitindo a avaliação do impacto do contexto pandêmico nas notificações de violências contra este grupo. Os resultados indicaram uma redução nas notificações durante o isolamento, seguida por um aumento no período pós-isolamento. Esse padrão foi observado entre meninas e meninos, porém, com uma prevalência maior em vítimas do sexo feminino. A análise por faixa etária revelou que adolescentes de 13 e 14 anos foram os mais afetados pela violência intrafamiliar, indicando maior vulnerabilidade nesse período da adolescência. Similarmente, os dados relativos à etnia mostraram que adolescentes pretos e pardos foram os mais afetados e com um aumento no período durante o isolamento social. Isso sugere a existência de disparidades raciais na incidência e na notificação das violências, exigindo uma abordagem interseccional nas políticas de prevenção e proteção. O estudo também revelou que a violência física foi o tipo mais prevalente, embora tenha diminuído durante o período de isolamento, enquanto a violência sexual apresentou um aumento significativo. Além disso, a análise do local e da relação entre vítima e autor mostrou que a maioria das agressões ocorreu no ambiente domiciliar, com um aumento de casos envolvendo padrastos e namorados durante o isolamento social. Em relação aos estados, Pará e Ceará apresentaram um aumento das notificações durante o isolamento, enquanto o Rio Grande do Sul demonstrou uma diminuição. Esses achados destacam a importância de monitorar continuamente a violência contra adolescentes no Brasil e de desenvolver intervenções específicas que considerem as variações por idade, gênero, etnia e outros fatores de vulnerabilidade, particularmente durante eventos catastróficos como a pandemia da COVID-19. A continuidade dessa pesquisa é crucial para informar políticas públicas eficazes que possam prevenir e mitigar os impactos das violências contra adolescentes, especialmente em períodos de crises e emergências.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOpor
dc.description.sponsorshipId23038.016336/2020-14por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttps://lattes.cnpq.br/6149689451377147por


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