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dc.contributor.authorMoruzzi, Andrea Braga
dc.date.accessioned2016-06-02T19:35:45Z
dc.date.available2012-09-17
dc.date.available2016-06-02T19:35:45Z
dc.date.issued2012-06-13
dc.identifier.citationMORUZZI, Andrea Braga. La Pédagogisation du sexe de l enfant : Du corps au dispositif de l enfance. 2012. 199 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2279
dc.description.abstractCette recherche tente de relever et d analyser les différentes pratiques qui produisirent l enfance moderne. Nous sommes partis de la notion que le XVIIIème Siècle investit de façon spécifique au niveau du corps de l enfant, en produisant une série de pratiques qui s inscrivent dans un processus de pédagogisation de son sexe. Cette pédagogisation, de son côté, se déroule dans un premier temps, au travers d un silence et d une négation de l existence de la sexualité de l enfant, mais dans un deuxième temps, déclenche une explosion de pratiques qui iront, par ailleurs, exalter, expliquer, inciter, « libérer », traiter, soigner, etc., toutes ses manifestations autour de son corps. Notre hypothèse est que, à partir du moment où l enfant devient un des groupes stratégiques du dispositif de la sexualité, un ensemble hétérogène de régimes de vérités et pratiques se produit sur lui, de sorte que s installe chez cet enfant une façon d être et d avoir une enfance. Ainsi, la présente recherche a investi dans l idée que l enfance est à l image de la sexualité, un dispositif du pouvoir. Nous présentons trois groupes de pratiques que nous appelons ici Pratiques pédagogiques, Pratiques divisantes et identitaires de genre et de sexualité et Pratiques médicales. À partir de certaines caractéristiques attribuées au concept de dispositif, nous avons tenté d élucider au sein de ces pratiques les lignes de visibilité et d énonciation, celles de force et celles de subjectivation qui convergent dans le dispositif de l enfance. Nous observons que les pratiques qui engendrèrent l enfance moderne s inscrivent dans un mouvement qui va de l analyse minutieuse du corps à la configuration d une manière de vivre, de se comporter, de se vêtir, d habiter, de s exprimer, qui configure chez les enfants une façon de vivre l enfance.fra
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectInfânciapor
dc.subjectSexualidade - históriapor
dc.subjectDispositivo (Filosofia)por
dc.subjectFoucault, Paul-Michel, 1926-1984por
dc.subjectEnfancefra
dc.subjectSexualitéfra
dc.subjectDispositiffra
dc.titleA pedagogização do sexo da criança: do corpo ao dispositivo da infânciapor
dc.title.alternativeLa Pédagogisation du sexe de l enfant : Du corps au dispositif de l enfancefra
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Abramowicz, Anete
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4790897U6por
dc.description.resumoEsta pesquisa procura levantar e analisar as diferentes práticas que produziram a infância moderna. Partimos da noção de que o século XVIII investe de maneira específica no corpo da criança, produzindo uma série de práticas que se inscrevem em um processo de pedagogização de seu sexo. Esta pedagogização, por sua vez, ocorre primeiramente por meio de um silenciamento e de uma negação da existência da sexualidade da criança, mas que em momento seguinte desencadeia uma explosão de práticas que irão, por outro lado, exaltar, explicar, incitar, ―liberar‖, tratar, curar etc., todas as suas manifestações em torno de seu corpo. Nossa hipótese é a de que, a partir do momento em que a criança se torna um dos grupos estratégicos do dispositivo da sexualidade, produz-se sobre ela um conjunto heterogêneo de regimes de verdades e práticas de modo a se instalar sobre a mesma um modo de ser e ter uma infância. Desta maneira, a presente pesquisa investiu na ideia de que a infância é tal como a sexualidade, um dispositivo do poder. Apresentamos três grupos de práticas que aqui chamamos de Práticas pedagógicas, Práticas divisórias e identitárias de gênero e de sexualidade e Práticas médicas. A partir de algumas características postas ao conceito de dispositivo, tentamos elucidar nestas práticas as linhas de visibilidade e de enunciação, as de força e as de subjetivação que convergem no dispositivo da infância. Observamos que as práticas que produziram a infância moderna se inscrevem em um movimento que vai do esquadrinhamento do corpo à configuração de um modo de viver, de se portar, de se vestir, de habitar, de brincar, de se expressar, que configura para as crianças um modo de viver a infância.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1502374705668286por


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