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dc.contributor.authorAlmeida, Sandra Helena de
dc.date.accessioned2016-06-02T19:46:34Z
dc.date.available2007-10-19
dc.date.available2016-06-02T19:46:34Z
dc.date.issued2005-02-28
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3199
dc.description.abstractLead intoxication can damage children development. There are few researches about the effects of lead intoxication on the overall development of young children. The individuals sampled in this study can be considered as double-risk children, since, besides their poor conditions, they are exposed to environmental pollution. Based on that, the present work aimed: a) to analyze the overall development from 1 to 3 yearsold children exposed to lead, with more than ten microgram per deciliter (µg/dl) of blood lead, and in children free from intoxication (0µg/dl of blood lead) and b) to compare the children development and environmental learning conditions between the Group of lead-intoxicated children and the Group of children without contamination. Forty children from 1 to 3 years-old were used in this study, divided into both groups. The Group 1 was composed by 20 children contaminated by lead, and the Group 2 comprised 20 children free from intoxication. The parents or responsible people answered an Initial Interview Report in order to get familiar sociodemographic information and data about children development. The Portage Operational Inventory POI (Williams & Aiello, 2001) and HOME questionnaire (Bradley & Cadwell, 1984) were adopted to verify the overall children development and their environmental and supporting conditions. To assure parental information about the same issues, a protocol of Backing Interview was performed at the end of analyses. POI observations were carried out in a Childhood Center and at children s houses, whereas the HOME inventory was applied to the parents in their houses, exclusively. The data from the first goal of this research demonstrated developmental differences between children from Group 1 and Group 2, based on POI measures. Individuals from both groups presented cognitive and language deficiencies. Nevertheless, according to statistical tests, these differences would be restricted to the areas: Socialization (p<0,05), besides strong statistical tendencies showing that children from Group 2 presented the expected development for their age related to Cognition (p<0,1) and Language (p<0,1) when compared to children from the Group 1, while children from the Group 1 obtained a better performance related to Self Caring (p<0,05) than children from the Group2. Comparing the child development according to environmental quality, we observed that, based on Total Score, Learning Material and HOME variety, both groups were equally deficient. Differences in environmental quality were found in the following sub-scales: Acceptance (p<0,05), where the children from Group 1 presented the highest scores, and Being Responsive (p<0,1) when children from the Group 2 presented a tendency for better punctuation values. There was a significant association (p<0,05) indicating that the low environmental quality, measured by Total Score from HOME inventory, could have influenced the observed deficient children development in both Groups, with regards to Language, Cognition and Overall Development, as measured by POI. Finally, despite of the presented differences, it is not possible to state that lead, solely, caused the deficiency in the development of contaminated children. Indeed, lead intoxication represents a compound that, associated to other risk factors such as poverty and low environmental quality, can maximize the damages over expected child development in each age class. It is necessary to create an observation and interference program with this children, as well as orientation and assistance of the family so that it is possible to contribute to the global development of lead-intoxicated children.eng
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEducação especialpor
dc.subjectChumbopor
dc.subjectCrianças - desenvolvimentopor
dc.subjectIntoxicaçãopor
dc.subjectLeadeng
dc.subjectDevelopmenteng
dc.subjectChildreneng
dc.titleAnálise do desenvolvimento de crianças de um a três anos de idade contaminadas por chumbo.por
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Aiello, Ana Lúcia Rossito
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4782064D2por
dc.description.resumoA intoxicação por chumbo pode ser prejudicial ao desenvolvimento de crianças. São poucas as pesquisas acerca dos efeitos da intoxicação por chumbo no desenvolvimento global de crianças pré-escolares. Os participantes deste estudo podem ser considerados crianças de duplo-risco , pois além das condições de pobreza em que vivem estão inseridos num contexto de poluição ambiental. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivos: a) analisar o desenvolvimento infantil global de crianças de 1 a 3 anos de idade intoxicadas por chumbo, com níveis maiores que dez microgramas por decilitro (µg/dl) de chumbo no sangue e crianças sem intoxicação (0µg/dl de chumbo no sangue) e b) comparar o desenvolvimento infantil, e as condições ambientais de aprendizagem entre o Grupo de crianças contaminadas por chumbo e o Grupo de crianças sem contaminação. Participaram desse estudo 40 crianças de 1 a 3 anos de idade, separadas em dois grupos. O Grupo 1 foi formado por 20 crianças contaminadas por chumbo e o Grupo 2 foi formado com 20 crianças sem contaminação. Os pais ou responsáveis responderam a um Roteiro de Entrevista Inicial, que levantou informações sociodemográficas da família e dados sobre o desenvolvimento da criança. O Inventário Portage Operacionalizado IPO (Williams & Aiello, 2001) e o Inventário HOME (Bradley & Cadwell, 1984) foram utilizados para verificar o desenvolvimento geral dos participantes e as condições ambientais e de apoio em que vivem. Para garantir informações aos pais ou responsáveis pelas crianças sobre os mesmos itens, foi elaborado um protocolo de Entrevista Devolutiva que foi realizada no final das análises. As observações do IPO foram realizadas num Centro Infantil, e nas residências das crianças, enquanto que o Inventário HOME foi aplicado aos pais, exclusivamente em suas casas. Considerando os resultados do primeiro objetivo da pesquisa, os dados demonstraram diferenças entre os desempenhos das crianças do Grupo 1 e do Grupo 2 em termos de desenvolvimento quando medido pelo IPO. Os participantes dos dois grupos apresentaram defasagens nas áreas de Cognição e Linguagem. Seguindo, porém, a rigidez dos testes estatísticos, só podemos afirmar tais diferenças entre as áreas: Socialização (p<0,05) e fortes tendências estatísticas em Cognição (p<0,1) e Linguagem (p<0,1) de que as crianças do Grupo 2 apresentavam nessas áreas um desenvolvimento esperado para a faixa etária do que as crianças do Grupo 1; em Autocuidados (p<0,05) de que as crianças do Grupo 1 obtiveram melhor desempenho do que as crianças do Grupo 2. Comparando o desenvolvimento infantil com a qualidade do ambiente, verificou-se que nas sub-escalas Escore Total, Materiais de Aprendizagem e Variedade do HOME, o ambiente dos dois Grupos estudados eram semelhantemente precários. As diferenças quanto a qualidade do ambiente foram encontradas nas sub-escalas: Aceitação (p<0,05) quando as crianças do Grupo 1 obtiveram maiores pontuações, e Ser Responsivo (p<0,1) quando as crianças do Grupo 2 apresentaram tendência de melhores pontuações. Houve associação significativa (p<0,05) de que a baixa qualidade do ambiente, medida por meio da sub-escala Escore Total do Inventário HOME, pode ter influenciado no desenvolvimento abaixo do esperado para a idade das crianças dos Grupos analisados em Linguagem, Cognição e Desenvolvimento Global do IPO. Por fim, mesmo com as diferenças apresentadas, não se pode atribuir unicamente ao chumbo a causa de defasagens do desenvolvimento das crianças contaminadas. A intoxicação por chumbo representa sim um fator que pode ser somado a outros fatores de risco, como pobreza e baixa qualidade do ambiente, potencializando os prejuízos quanto ao desenvolvimento infantil esperado para a idade. Há necessidade de programas de acompanhamento e intervenção junto a essas crianças, como também orientações e empoderamento das famílias para que assim, possibilite contribuir para o desenvolvimento global de crianças contaminadas por chumbo.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Especial - PPGEEspor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO ESPECIALpor


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