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dc.contributor.authorCockell, Fernanda Flavia
dc.date.accessioned2016-06-02T19:50:03Z
dc.date.available2008-07-10
dc.date.available2016-06-02T19:50:03Z
dc.date.issued2008-06-20
dc.identifier.citationCOCKELL, Fernanda Flavia. Da enxada à colher de pedreiro : trajetórias de vulnerabilidade social na construção civil. 2008. 208 f. Tese (Doutorado em Ciências Exatas e da Terra) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3320
dc.description.abstractThe research has as objective to study the occupational trajectories of unstable workers of construction industry that face a permanent social vulnerability. We tried to analyze the type of strategies and social networks used by these unstable workers, through the insecurity of employment contracts and the absence of social State protection or in front of some difficult to obtain formal protection. We examine how they deal with the social and natural events like employee job search, unemployment, unstable income, ageing and absence from work caused by work-related accidents and illness and how they appealed to informal social networks to solve these specific situations. We also analyze the workers perceptions of how this circumstance affects their working conditions, their health and their social reproduction. For this, we interviewed twenty civil building laborers of São Carlos-SP, Brazil, with at least twenty-five years old and five years working as a buildings laborer. We choice this sector because of its high instability, large informal contingent, outsourcing and subcontracted workers, high turnover, harmful working conditions and insecurity of employment contracts. The qualitative analysis shows that construction industry, that have been historically an employment choice for young rural migrants, newly unemployed person and workers without experience, becomes a job opportunity (or the last choice) for retirements and specialized labor force, dismissed of heavy industry during the process of productive restructuring. Some of them, who already had experimented labor and social security laws, starts to work in a social and economic precarious situation after set to work in construction industry, such as metal workers. We identified that informal social networks are crucial for professional vulnerability, job inconstancy and absence from work, at long last, in the daily survival. The most important social networks are the nuclear family, blood ties, communal identity and religious identification. The state is increasingly less present and the non-state public institutions, such as the union, are not part of these work s networks. The workers don t have financial conditions to acquire private forms of protection and in front of the life instability, they build strategies such as double day of work, pin money, purchasing goods profitable, and, in some cases, they need to continue working after retirement. The vulnerability present along all trajectories, make workers notes their condition with powerlessness, revolt and resignation.eng
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEstrutura socialpor
dc.subjectRedes sociaispor
dc.subjectVulnerabilidade socialpor
dc.subjectConstrução civilpor
dc.subjectSão Carlos metalúrgicospor
dc.titleDa enxada à colher de pedreiro: trajetórias de vulnerabilidade social na construção civilpor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Bento, Paulo Eduardo Gomes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4780765Y7por
dc.description.resumoA pesquisa teve como objetivo estudar as trajetórias ocupacionais de trabalhadores instáveis da construção de edificações frente à vulnerabilidade social. Procuramos analisar as estratégias utilizadas e/ou planejadas por estes operários diante da precariedade dos contratos de trabalho e diante da ausência ou dificuldade de acesso à proteção social exercida pelo Estado. Investigamos como lidam com acasos naturais ou sociais da existência como a procura por trabalho, o desemprego, a instabilidade de renda, o envelhecimento ou afastamento por doenças ou acidentes ocupacionais e o recurso às redes sociais informais na resolução dessas questões. Buscamos analisar ainda a percepção dos trabalhadores sobre como este contexto afeta suas condições de trabalho, sua saúde, bem como sua reprodução social. Foram entrevistados vinte operários da construção de edificações da cidade de São Carlos-SP, Brasil, com mais de vinte cinco anos e no mínimo cinco anos de trabalho no setor. A escolha deste setor é justificada pelo alto índice de instabilidade, grande contingente de trabalhadores informais, terceirizados e subcontratados, alta rotatividade, nocividade das condições de trabalho e precariedade dos contratos de trabalho. As análises realizadas apontam que a construção de edificações, além de ser historicamente uma oportunidade de trabalho para jovens migrantes de origem rural, recém-desempregados e para indivíduos sem experiência de trabalho, torna-se uma opção (ou falta de) de trabalho para aposentados e operários fabris demitidos com a reestruturação produtiva. Parte dos entrevistados, que ao longo de suas trajetórias ocupacionais usufruíram direitos trabalhistas e previdenciários, passa a vivenciar, na construção de edificações, a precarização econômica e social resultante da perda de direitos, como no caso dos ex-metalúrgicos. Constatamos que as redes sociais informais são fundamentais no enfrentamento da vulnerabilidade profissional, da inconstância de serviços, nos períodos de afastamento, enfim, na sobrevivência cotidiana. Prevalece o apoio da família nuclear e das redes formadas na consangüinidade, na identificação comunal e na identificação religiosa. O Estado encontra-se cada vez menos presente e as instituições públicas não-estatais, como o sindicato, não fazem parte da rede destes trabalhadores. Os trabalhadores não dispõem de condições financeiras para adquirir formas privadas de proteção e diante da instabilidade da vida sobrevivem com dupla jornada de trabalho, bicos, busca de aquisição de bens rentáveis e, em alguns casos, a continuidade do trabalho após a aposentadoria. A vulnerabilidade presente em toda a trajetória, faz com que a percepção de sua condição misture impotência, revolta e resignação.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEPpor
dc.subject.cnpqENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAOpor
dc.contributor.authorlatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745636T3por


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