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dc.contributor.authorVieira, Roney Wagner
dc.date.accessioned2016-06-02T20:12:11Z
dc.date.available2008-03-19
dc.date.available2016-06-02T20:12:11Z
dc.date.issued2007-07-03
dc.identifier.citationVIEIRA, Roney Wagner. A dialética na crítica à ilustração conforme a fenomenologia do espírito. 2007. 277 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2007.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4749
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectHegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831por
dc.subjectKant, Immanuel, 1724-1804por
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectIlustraçãopor
dc.subjectDialéticapor
dc.titleA dialética na crítica à ilustração conforme a fenomenologia do espíritopor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Maar, Wolfgang Leo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8746615407370574por
dc.description.resumoA filosofia kantiana é uma filosofia da Ilustração. Sua concepção do homem e da liberdade insere-a na corrente dominante no século XVIII que, num sentido geral, elege a razão como a faculdade suprema, que deve conduzir a humanidade em direção às suas potencialidades últimas. A Ilustração kantiana, essencialmente crítica, inaugura o idealismo alemão como uma autocrítica que estabelece os limites do uso legítimo da própria razão. O estabelecimento das condições do conhecimento possível, no entanto, resulta na oposição fundamental entre fenômeno e coisa em si. Em conseqüência desta oposição, várias outras se impõem e fazem do sistema inteiro uma contradição aos olhos das filosofias posteriores. Nossa tese é de que a superação da distinção entre fenômeno e coisa em si empreendida pela Fenomenologia do Espírito de Hegel resulta na dissolução do que, em termos transcendentais, constitui a condição de possibilidade de toda Ilustração: a idéia de liberdade. A solução da terceira antinomia coloca a idéia kantiana de liberdade, diante da consciência fenomenológica, como algo a ser superado e não um ideal perseguido num progresso contínuo através da história. A tese central do idealismo, de que o pensamento e o ser são idênticos, sucumbe ao idealismo transcendental. A concepção da consciência em sua história permite que a dialética hegeliana dissolva, pela dissolução mesma da coisa em si, a oposição entre liberdade e causalidade natural e as dicotomias resultantes, que Kant só resolve mediante os postulados morais. A dissolução da aporia fenômeno-coisa em si leva a uma concepção da liberdade como uma efetividade imanente à própria consciência no percurso que ela faz na Fenomenologia. Isso quer dizer que a razão deve se compreender na própria realidade social e não na idéia de um aproximar-se infinito da humanidade rumo a um fim que pode somente ser postulado. A oposição da razão à causalidade natural resultaria sempre numa aspiração insatisfeita. Em suma, se o idealismo absoluto afirma a identificação necessária da razão com o ser, ele deve suprimir a noção kantiana do dever. Para demonstrá-lo iniciamos com a abordagem da filosofia crítica. Em adendo mostramos no pensamento de Fichte o passo decisivo em direção à dialética hegeliana na reflexão da consciência de si que se torna sujeito-objeto. A exteriorização do Eu, que põe o não-eu como um outro que deve ser superado, põe a liberdade ainda como pura aspiração, como dever ser. Mas a dinâmica do Eu em sua extrusão já anuncia o conceito-chave do idealismo absoluto: o da alienação do espírito. O espírito aparece como consciência. E ele é a idéia que se exterioriza no tempo como História. O espírito é a substância como sujeito, que sabe de si no saber da consciência e que se objetiva na obra humana, resultado do trabalho da consciência. O caminho da consciência é o da própria liberdade que se efetiva no universal com o qual ela deve identificar-se. A Ilustração kantiana resulta abstrata na medida em que remete para um além esse resultado do trabalho humano e a efetivação da liberdade da consciência que agepor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7014497419369538por


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