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dc.contributor.authorBatista, Karen
dc.date.accessioned2016-10-20T13:43:45Z
dc.date.available2016-10-20T13:43:45Z
dc.date.issued2016-03-31
dc.identifier.citationBATISTA, Karen. Percepções, atitudes e expectativas de agentes comunitários de saúde sobre usuários de drogas e seu processo de cuidado. 2016. Dissertação (Mestrado em Gestão da Clínica) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7931.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7931
dc.description.abstractThe Ministry of Health's policy for integral care to drug users calls for social integration and the promotion of autonomy of these subjects through place-based approaches and community with the participation of users and families in the care process, and social control assistance. The competent care model for this is the Family Health Strategy (FHS), which includes the Community Health Workers (CHW). These CHW are professionals who mediate between the community and the health team in the care process. To support the qualification of these professionals to care for people who use licit and illicit drugs, we investigated the perceptions of the same on these users through a qualitative research previously approved by the Ethics Committee on Human Research of the Federal University of São Carlos, SP. To identify the CHW with experience in the care of people who use drugs to the interviews, the quantified experience of each one through a window specifically for this, applied to the total of 43 of these professionals working in health teams family under the single Family Health Support Centers of Rio Claro, SP, at the time of the study. Interviewing the CHW in descending order of the scores given by the experience rating indicator of each was obtained saturation of findings at the end of the tenth semi-structured interview. In light of the theoretical framework of the clinic of the subject and the integral care, we analyzed the speeches of the interviewed by thematic categories. The findings suggested a predominance of moralizing perceptions about the use and on and drug users, understanding these people as devoid of reason, requiring police intervention, legal or repressive nature of health. Against the Psychiatric Reform and social rehabilitation, there was institutionalization of expectations and an outsourcing of care, although at times the CHW own question the effectiveness of practices based on hospital-centric psychiatry. Overall, it was found that there are still actions based on common sense and lack of access to technical and scientific information that are reflected in disparaging view of the user and discomfort in dealing with them. Initiatives of a comprehensive care, which considers and promotes the autonomy of the subject were found in a few moments; significant of them understood as impact of its participation in the Care Pathways course, offered by the Ministry of Health to improve care to drug users under the ESF. Such a course has shown as the only training that CHW received on care to drug users. It was concluded that still prevails a stigmatizing view by CHW about who uses drugs, from a still lay understanding of the matter. However, there is provision of these professionals qualify this view and address the problem of use and drug users in the community in which they operate. Therefore, the development of matrix support spaces and regular Continuing Education projects for CHW and other Family Health Strategy professionals is appropriate to have such discussions and qualify the care of drug users.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectAgentes comunitários de saúdepor
dc.subjectSaúde mentalpor
dc.subjectUsuários de drogaspor
dc.subjectEstratégia saúde da famíliapor
dc.subjectCommunity Health Workerseng
dc.subjectMental Healtheng
dc.subjectUsers of Drugseng
dc.subjectFamily Health Strategyeng
dc.titlePercepções, atitudes e expectativas de agentes comunitários de saúde sobre usuários de drogas e seu processo de cuidadopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Souto, Bernardino Geraldo Alves
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7264826508407685por
dc.description.resumoA política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de drogas preconiza a integração social e a promoção da autonomia desses sujeitos por meio de abordagens de base territorial e comunitária com a participação de usuários e familiares no processo de cuidado, e no controle social da assistência. O modelo assistencial competente para isso é o da Estratégia Saúde da Família (ESF), o qual conta com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Esses ACS são os profissionais que fazem a mediação entre a comunidade e a equipe assistencial no âmbito do processo de cuidado. Para subsidiar a qualificação desses profissionais para a atenção a pessoas que usam drogas lícitas e ilícitas, investigou-se as percepções dos mesmos sobre esses usuários por meio de uma pesquisa qualitativa previamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de São Carlos, SP. Para identificar os ACS com maior experiência no cuidado de pessoas que usam drogas para as entrevistas, quantificou-se a experiência de cada um por meio de um indicador especificamente criado para isso, aplicado ao total de 43 desses profissionais atuantes nas equipes de Saúde da Família cobertas pelo único Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) de Rio Claro, SP, no momento de realização do estudo. Entrevistando os ACS segundo a ordem decrescente da pontuação dada pelo indicador de classificação da experiência de cada um, obteve-se a saturação dos achados ao final da décima entrevista semiestruturada. À luz do referencial teórico da clínica do sujeito e da integralidade do cuidado, analisou-se as falas dos entrevistados por categorias temáticas. Os achados sugeriram um predomínio de percepções moralizantes sobre o uso e sobre e os usuários de drogas, entendendo essas pessoas como desprovidas de razão, que demandam intervenção policial, jurídica ou de saúde de caráter repressor. Na contramão da Reforma Psiquiátrica e da reinserção social, observou-se expectativas de institucionalização e de uma terceirização do cuidado, embora em alguns momentos os próprios ACS questionassem a efetividade de práticas manicomiais. No geral, verificouse que ainda há atuações baseadas no senso comum e na falta de acesso às informações técnico-científicas que se refletem na visão depreciativa do usuário e desconforto em lidar com os mesmos. Iniciativas de um cuidado integral, que considera e promove a autonomia do sujeito foram encontradas em alguns momentos; significativa parte delas entendidas como impacto de sua participação no curso Caminhos do Cuidado, ofertado pelo Ministério da Saúde para a qualificação da atenção aos usuários de drogas no âmbito da ESF. Tal curso se mostrou como a única formação que os ACS receberam sobre cuidado a usuários de drogas. Concluiu-se que ainda prevalece uma visão estigmatizante por parte de ACS sobre quem usa drogas, a partir de uma compreensão ainda leiga sobre a matéria. Entretanto, há disposição desses profissionais em qualificarem esse modo de ver e de enfrentar a problemática do uso e do usuário de drogas na comunidade em que atuam. Portanto, é oportuno o desenvolvimento de espaços de apoio matricial e projetos de Educação Permanente regulares para ACS e demais profissionais da ESF a fim de provocar tais discussões e qualificar o cuidado aos usuários de drogas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Gestão da Clínica - PPGGCpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/6945435487560109por


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