Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorSilvestre, Giane
dc.date.accessioned2017-01-13T18:54:16Z
dc.date.available2017-01-13T18:54:16Z
dc.date.issued2016-08-19
dc.identifier.citationSILVESTRE, Giane. “Enxugando iceberg” como as instituições estatais exercem o controle do crime em São Paulo. 2016. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8386.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8386
dc.description.abstractThis research aimed to understand how the institutions and state operators’ crime control are being affected by the emergence of new forms of organization of the "world of crime." It wondered how the institutions and operators find themselves affected by the emergence of the First Command of the Capital, the PCC; which the impact on their work, on the ways to exercise control and institutional management of the crime; which representations they elaborate about the changes in the contexts they operate and develop their professional activities. Therefore, it started analyzing two empirical cases that took place in São Paulo, involving the PCC and the so-­‐‑called "debate" -­‐‑ a new management mechanism of violence brought from the consolidation of the CPC in and out of the São Paulo prison system. The cases also help to identify two main strategies to crime control in São Paulo: i) a militarized control guided mainly by lethal and selective fighting with alleged criminals, played by the Military Police and; a classic judicial control, in which the logic of the investigation remains linked to archaic model of the police investigation and prioritizes incarceration for certain types of crimes and people, while holding the low levels of punishment for cases of police lethality. Part of the field work was conducted through interviews with civil and military police, sheriffs, prosecutors and judges who work in crime control, including the Special Group Against Organized Crime of the Prosecutor's Office (GAECO). It was developed a research based on official data on crime and on investments in public safety in order to observe trends, preferences and policy choices of area managers in the last decade. The results indicate that the emergence of the PCC has affected the crime control strategies performed by each of these institutions, although continuities have been observed. The PCC started seen as "organized crime", sign often claimed to justify violent and lethal actions in alleged confrontations. Investigations involving the PCC have been recurrently conducted through a partnership between prosecutors and military police, often rather of the judicial police, which has generated tensions between the institutions and their operators. The Civil Police, in its turn, operates with the coexistence of "inquisitorial logic" of investigation and effort to operates the transformations that the emergence of "organized crime" has imposed, besides seeking to circumvent the arising obstacles "scrapping" of institution.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectCriminal organizationspor
dc.subjectState crime controlpor
dc.subjectMilitarized strategypor
dc.subjectClassic strategypor
dc.subjectState of São Paulopor
dc.subjectPCCpor
dc.subjectControle estatal do crimepor
dc.subjectOrganizações criminaispor
dc.subjectEstratégia militarizapor
dc.subjectEstratégia clássicapor
dc.title“Enxugando iceberg” como as instituições estatais exercem o controle do crime em São Paulopor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Sinhoretto, Jacqueline
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7743699562476490por
dc.description.resumoO objetivo desta pesquisa foi compreender a forma como as instituições e os operadores estatais do controle do crime estão sendo afetados pela emergência das novas formas de organização do “mundo do crime”. Perguntou-se como as instituições e os operadores se veem afetados com a emergência do Primeiro Comando da Capital, o PCC; qual o impacto disto sobre o seu trabalho, sobre os modos de exercer o controle e a administração institucional do crime; quais representações eles elaboram sobre as mudanças nos contextos em que atuam e desenvolvem suas atividades profissionais. Para tanto, partiu-se da análise de dois casos empíricos ocorridos no interior de São Paulo, envolvendo o PCC e o chamado “debate” - um novo mecanismo de gestão da violência trazido com a consolidação do PCC dentro e fora do sistema prisional paulista. Os casos também auxiliaram na identificação de duas estratégias centrais no controle ao crime em São Paulo: i) um controle militarizado pautado, sobretudo, pelo enfrentamento letal e seletivo de supostos criminosos, rotagonizado pela Polícia Militar e; ii) um controle judicial clássico, no qual a lógica da investigação permanece vinculada ao modelo arcaico do inquérito policial e que prioriza o encarceramento para determinados tipos de crimes e sujeitos, ao mesmo tempo em que sustenta os baixos índices de punição para os casos de letalidade policial. Parte do trabalho de campo foi realizado por meio de entrevistas com policiais civis e militares, delegados, promotores e juízes que atuam no controle do crime, incluindo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público (GAECO). Também foi elaborada uma pesquisa com base em dados oficiais sobre a criminalidade e sobre os investimentos em segurança pública, a fim observar as tendências, preferências e escolhas políticas dos gestores da área na última década. Os resultados indicam que a emergência do PCC tem afetado as estratégias de controle do crime executada por cada uma destas instituições, ainda que permanências tenham sido observadas. O PCC passou a carregar o signo de “crime organizado”, muitas vezes acionado para justificar ações violentas e letais em supostos confrontos. As investigações que envolvem o grupo têm sido recorrentemente, executada por meio de uma parceria entre Ministério Público e Polícia Militar, muitas vezes, em detrimento da polícia judiciária, o que tem gerado tensões entre as instituições e seus operadores. A polícia civil, por sua vez, convive com a coexistência entre a “lógica inquisitorial” da investigação e o esforço em operar as transformações que a emergência do “crime organizado” tem lhe imposto, além buscar driblar os obstáculos advindos do “sucateamento” da instituição.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3990594434455024por


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem