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dc.contributor.authorAlho, Lays de Oliveira Gonçalves
dc.date.accessioned2018-06-14T17:44:08Z
dc.date.available2018-06-14T17:44:08Z
dc.date.issued2016-10-05
dc.identifier.citationALHO, Lays de Oliveira Gonçalves. Efeitos de nanopartículas de óxido de cobre (nano-cuo) e cloreto de cobre (cucl2) sobre a composição bioquímica e atividade fotossintética da Clorofícea Raphidocelis Subcapitata. 2016. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10164.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10164
dc.description.abstractProduction and utilization of copper oxide nanoparticles (CuO-NP) have increased recently due to their specific physicochemical properties. Most of these nanoparticles end up in aquatic ecosystems, but their effects on the biota were not yet well characterized. The present study aimed to compare the toxicity of CuO-NP and copper chloride (CuCl2) in the microalgae Raphidocelis subcapitata, in order to determine whether the main cause of possible toxicity is due to released copper ions or intrinsic properties of the nanoparticle. We evaluated the effects of these two compounds on several physiological and biochemical parameters of the algae (photosynthetic activity, growth, dry weight, carbohydrates levels, total lipids content and lipid classes). Exponential growth phase algal cultures were exposed during 96 hours to different concentrations of CuO-NP (0.07 to 12.6 μM Cu L-1) and CuCl2 (0.07 to 2.29 μM Cu L-1). The mean inhibitory concentration for R. subcapitata exposed to nanoparticles at 96 h (IC50-96h) was 74 μM Cu L-1, while for CuCl2 was 0.65 μM Cu L-1. There was an increase in dry weight, total carbohydrates and total lipids in algae exposed to the highest copper concentrations in both treatments (salt and nanoparticles), but there was not much change in chlorophyll content after 96 hours of exposure. Concerning lipid composition, sterols (ST) and aliphatic alcohol (ALC) increased under CuCl2 exposure, while aliphatic hydrocarbons (HC) and triacylglycerols (TAG) increased in the presence of nano-CuO, compared to control. The highest concentrations of each compound reduced 36% of algae initial fluorescence (F0) and about 70% the maximum fluorescence (Fm) after 96 hours of metal exposure. Maximum (ɸM) and effective (ɸM ') quantum yields were affected by the two copper compounds, with the largest changes found in the algae exposed to nano-CuO. The major changes observed in the efficiency of oxygen complex evolution (F0/Fv) indicate that this was the main site of action of copper, through changes in the process of water photo-oxidation, especially in algae exposed to nano-CuO. The photochemical (qP) and non-photochemical quenching (qN) were not significantly altered by the metal. We found that CuCl2 was more toxic than nano-CuO in all parameters evaluated, and this can be related to lower free copper ions available in nanoparticles. In this study, we concluded that the two copper compounds significantly affect photosynthetic activity, of R. subcapitata, with more pronounced changes in algae treated with CuO-NP, which may indicate different forms of action between the dissolved copper in the salt and in the CuO-NP. The parameter F0/Fv showed greater sensitivity to copper, being potentially a good tool for research on the physiological stress generated by metals in microalgae.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectCobre iônicopor
dc.subjectComposição bioquímicapor
dc.subjectFotossíntesepor
dc.subjectMicroalgapor
dc.subjectNanopartículas metálicaspor
dc.subjectIonic coppereng
dc.subjectBiochemical compositioneng
dc.subjectPhotosynthesiseng
dc.subjectMicroalgaeeng
dc.subjectMetallic nanoparticleseng
dc.titleEfeitos de nanopartículas de óxido de cobre (nano-cuo) e cloreto de cobre (cucl2) sobre a composição bioquímica e atividade fotossintética da Clorofícea Raphidocelis Subcapitatapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Melão, Maria da Graça Gama
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8342306603661310por
dc.contributor.advisor-co1Souza, Jaqueline Pérola de Souza
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2320506014760329por
dc.description.resumoA produção e a utilização de nanopartículas de óxido de cobre (nano-CuO) vêm crescendo significativamente nos últimos anos devido às suas propriedades físico-químicas específicas. Mas essas nanopartículas podem eventualmente encontrar seu destino final em ambientes aquáticos, onde os efeitos sobre a biota ainda não foram bem caracterizados. O presente trabalho objetivou comparar a toxicidade de dois diferentes compostos de cobre, as nano-CuO e o cloreto de cobre (CuCl2), sobre a microalga Raphidocelis subcapitata, com o intuito de distinguir se a principal causa da possível toxicidade é devida à liberação de íons cobre ou a propriedades intrínsecas da nanopartícula. Para isto, foram avaliados os efeitos desses dois compostos sobre a atividade fotossintética da alga, crescimento e composição bioquímica. Microalgas em fase exponencial de crescimento foram expostas durante 96 horas a concentrações de nano-CuO de 0,07 a 1260 μM Cu L-1. As concentrações de CuCl2 utilizadas foram de 0,07 a 2,29 μM Cu L-1. O valor da Concentração de Inibição do crescimento (IC50-96h) encontrado para a R. subcapitata exposta às nanopartículas foi de 74 μM Cu L-1, enquanto para o sal foi 0,65 μM Cu L-1. Houve maior produção de lipídios totais, carboidratos e aumento do peso seco nas concentrações mais altas de cobre, tanto para as células algais expostas às nanopartículas quanto para as expostas ao sal, mas pouca alteração no teor de clorofila a após 96 horas de exposição. Na exposição ao CuCl2, as classes lipídicas que tiveram seu teor mais afetado, em relação ao controle, foram a dos esteróis (ST) e álcool alifático livre (ALC). As algas expostas a nano-CuO apresentaram maior alteração de hidrocarbonetos (HC) e triglicerídeos (TAG). As concentrações mais altas de cada composto reduziram em 36% a fluorescência inicial (F0) das algas e em cerca de 70% a fluorescência máxima (Fm), após 96 horas de exposição ao metal. Os rendimentos quânticos máximo (ɸM) e efetivo (ɸM’) foram afetados pelos dois compostos de cobre, sendo que as alterações mais significativas foram encontradas nas algas expostas à nano-CuO. As grandes alterações observadas na eficiência do complexo de evolução do oxigênio (F0/Fv) indicam que este foi o principal sítio de ação do cobre, através de alterações no processo de foto-oxidação da água, principalmente nas algas expostas à nano-CuO. Os coeficientes de dissipação de fluorescência fotoquímica (qP) e não fotoquímica (qN) não foram significativamente alterados pelo metal. Nossos resultados sugerem que a principal causa de toxicidade das nano-CuO ocorreu principalmente pela liberação de íons Cu2+, uma vez que os efeitos foram menos acentuados nas algas expostas à nano-CuO, em comparação com as expostas ao CuCl2, em todos os parâmetros bioquímicos e de crescimento avaliados. Com relação ao efeito dos compostos de cobre na fotossíntese da alga, este estudo conclui que o cobre afetou a atividade fotossintética de forma significativa, com alterações mais pronunciadas no tratamento com nano-CuO, o que pode indicar diferentes formas de ação entre o cobre dissolvido em forma de sal e nanopartículas de CuO. O parâmetro F0/Fv apresentou maior sensibilidade ao cobre, se revelando como uma boa ferramenta para pesquisas de estresse fisiológico gerado por metais em microalgas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4048835823703634por


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