Show simple item record

dc.contributor.authorMelo, Thainara Granero de
dc.date.accessioned2019-09-24T14:10:56Z
dc.date.available2019-09-24T14:10:56Z
dc.date.issued2019-08-29
dc.identifier.citationMELO, Thainara Granero de. Desenvolvimento rural, trabalho cooperado e subjetividades: a trajetória de cooperação do Assentamento Sepé Tiaraju. 2019. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11886.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11886
dc.description.abstractThis research investigates the relationship between rural development, cooperative work, and subjectivities. The field of analysis is the history of cooperation of a settled rural workers group. Firstly, I followed the implementation of Sustainable Rural Development Project (PDRS) Microbacias II. It was a public policy of the State of São Paulo which provided funds to Sepé Tiaraju rural settlement in the region of Ribeirão Preto. In a second moment, I recovered the previous experiences of cooperation of this group, aiming to understand how these experiences were articulated to implement the Microbacias programme. Considering cooperation as an organized social action to achieve common goals that is not limited to normative principles of formal arrangements, as well as an experience that requires thinking about individuals and subjectivities, I defined Social Psychology of Work as a theoretical perspective to conduct the study, from which a theoretical and conceptual framework was built combining concepts of Psychosociology and Institutional Bricolage. The hypothesis of the study is that unlike policymakers assume, a single policy or formal arrangement is insufficient to strengthen cooperation since the relationship between rural development, cooperation, and subjectivities is characterized by ambiguity, unpredictability, and processuality. The qualitative research and the case study were conducted in the Sepé Tiaraju Settlement through bibliographical and documentary research; participant observations recorded in field diaries; individual and collective semi-structured interviews with the settlers; discussion groups; and two activities of Reflexive Monitoring in Action (RMA) method - Timeline Workshops and Audiovisual Learning History - used as a strategy to return the research findings to the group. I applied the triangulation technique to articulate different sources of information, from which five categories were raised to analyze the trajectory of cooperation: institutions, organizations, powers, bounds, and identities. The study suggests that these categories and the three domains raised in the hypothesis underline a difficult type of cooperation between a deeply heterogeneous social group in interaction with different social agents and different prescribed cooperative arrangements. The experiences of cooperation were constructed by a complex articulation between bricolage processes – adaptations and contestations of formal arrangements - and less visible aspects of social relations, such as powers, emotions, and identities. These bricolage outcomes allowed the group to adjust the rules of cooperation unpredictably or creatively, as well as to reproduce unequal relationships. In this sense, cooperation is a complex process that cannot be prescribed by a single policy or intervention. Besides, it is necessary to discuss how supposedly cooperative arrangements displace the structural relations of inequality from the individuals' perspective. The research aims to contribute to clarifying which psychosocial processes are linked to work and daily life of these social groups inserted in Brazilian ruralities. Moreover, the theoretical framework may add to the recent debate of Psychology other interpretative categories about the dynamics of cooperation in rural areas.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/por
dc.subjectDesenvolvimento ruralpor
dc.subjectTrabalho cooperadopor
dc.subjectSubjetividadespor
dc.subjectAssentamento ruralpor
dc.subjectRural developmenteng
dc.subjectCooperationeng
dc.subjectSubjectivitieseng
dc.subjectRural settlementeng
dc.titleDesenvolvimento rural, trabalho cooperado e subjetividades: a trajetória de cooperação do Assentamento Sepé Tiarajupor
dc.title.alternativeRural development, cooperative work and subjectivities: the history of cooperation of Sepé Tiaraju rural settlementeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Scopinho, Rosemeire Aparecida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4770451465556845por
dc.description.resumoO objeto de estudo desta pesquisa é a relação que se estabelece entre desenvolvimento rural, trabalho cooperado e subjetividades, tendo como campo de análise a trajetória de cooperação de um grupo de trabalhadores rurais assentados. Em um primeiro momento, acompanhei o processo de implantação do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) Microbacias II, política pública do Estado de São Paulo que aportou recursos para o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Sepé Tiaraju, assentamento de reforma agrária localizado na região de Ribeirão Preto. Em um segundo momento, recuperei as experiências anteriores de cooperação desse grupo a partir da reconstrução de sua trajetória, buscando entender como as experiências vivenciadas até então se articularam à implantação do Microbacias. Considerando a cooperação como ação social organizada para atingir objetivos comuns que não se limita a um princípio normativo dos arranjos formais, e que se trata de uma experiência que requer pensar nos sujeitos e nos modos de subjetivação, a Psicologia Social do Trabalho (PST) foi a perspectiva teórica escolhida para conduzir o estudo, a partir da qual construí um quadro referencial combinando conceitos da Psicossociologia e da Bricolagem Institucional. Diferentemente do que supõem os formuladores de políticas, a hipótese do estudo é a de que uma única política ou arranjo formal é insuficiente para fortalecer a cooperação porque a relação entre desenvolvimento rural, cooperação e subjetividades é ambígua, imprevisível e processual. A pesquisa qualitativa, operacionalizada pela abordagem de estudo de caso, foi conduzida no referido Assentamento por meio de levantamento bibliográfico e documental; observações participantes registradas em diários de campo; entrevistas semiestruturadas, individuais e coletivas, com os assentados; seminários de discussões; e duas atividades do método Monitoramento Reflexivo em Ação (RMA) - o Workshop de Linha do Tempo e a História Audiovisual do Aprendizado - utilizadas como estratégia de restituição da pesquisa. Utilizei a técnica de triangulação para crivar as diferentes fontes de informação, a partir das quais se levantou cinco categorias para analisar a trajetória de cooperação: instituições, organizações, poderes, vínculos e identidades. Como resultado, destaco que os três domínios levantados na hipótese sublinham um tipo exigente e difícil de cooperação entre um grupo social profundamente heterogêneo que interagiu com diferentes agentes sociais e distintos arranjos cooperativos prescritos. As experiências de cooperação foram construídas por uma articulação complexa entre processos de bricolagem – sob a forma de adaptações e contestações dos arranjos formais – e aspectos menos visíveis das relações sociais, como os poderes, afetos e identidades. Os arranjos resultantes permitiram o grupo ajustar as regras de cooperação de maneira imprevisível ou criativa, como também reproduziram relações desiguais. Nesse sentido, a cooperação é um processo complexo que não pode ser prescrito por uma única política ou intervenção. Além disso, é preciso avaliar as possíveis roupagens dadas aos arranjos supostamente cooperativos que deslocam do “radar” dos sujeitos as relações estruturais de desigualdade. A pesquisa pretende contribuir para esclarecer que processos psicossociais se articulam ao trabalho e à vida cotidiana dos grupos sociais que compõem as ruralidades brasileiras. O quadro referencial formulado para a pesquisa pode acrescentar à recente inserção da Psicologia neste campo de estudos outras categorias interpretativas sobre as dinâmicas da cooperação nas áreas rurais.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2014/25042-0por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/2048855070049817por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil