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dc.contributor.authorCrubelati, Ariele Mazoti
dc.date.accessioned2020-02-19T19:12:00Z
dc.date.available2020-02-19T19:12:00Z
dc.date.issued2019-12-10
dc.identifier.citationCRUBELATI, Ariele Mazoti. Perspectiva e experiências dos trabalhadores rurais da cooperativa mista de Novo Horizonte do norte-MT. 2019. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12269.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12269
dc.description.abstractThe general objective of the study was to analyze the limits and potentialities of cooperativism and to understand the historical construction of the production of material life of COOPERNONTE members to constitute themselves as a cooperative. The specific objectives were (i) to reconstruct the history of the cooperative from the existing documentation and memory of the members; (ii) demographically describe the members and family; (iii) describe the dynamics of the cooperative; (iv) analyze the limits and potentialities of the members‟ material production in the reproduction of their social existence as rural settlers; and (v) understand the intrinsic challenges in cooperative relationships and cooperative work with family farmers in these settlements. Our questions aimed to understand which representations about workers‟ cooperativism are present and dispute the organizational process of COOPERNONTE? The research uses as a strategy of searching information the interview with the members and their families and daily observations, recorded in a field notebook. Approaching the conception that elects the oral narratives, the images and the own memories of the members as a research source, we use the Oral History as a methodological tool. The research looks beyond the cooperative, paying attention to its members, because the cooperative institution does not necessarily represent a cooperative work. By listening to them and tracing their historical reality, both individual and collective, of the rural man, migrant, settler of agrarian reform, small producer and cooperative member of the Mato Grosso microregion, our research expectation was to understand their motivations and how they support themselves in maintaining in society, in an attempt to analyze work as an educational principle. Assuming that the cooperative is politicized is to define that it is based on the precepts of solidarity, cooperation and other assumptions defended by the solidarity economy. However, the solidarity economy is mistaken in the idea that a course, lectures or the engagement of people who defend it will make them solidary. It takes more than that. It is necessary to listen, interpret, dialogue and understand what the subjects have to say about the cooperative and not tell them how it has to be a cooperative; think about how the real cooperative works and not the idealized cooperative. The producers have a lot to say about the cooperative, they know it very well, because it is their creation. COOPERNONTE is not a cooperative whose main premise is self-management, solidarity or solidarity economy. This may be a problem for us as researchers, as academy, but not for this group of members. Not defending the banner of solidarity economy, for example, does not mean that these workers are not working together and thinking collectively. We realize in these producers that more than thinking about guiding concepts, their sense of belonging to a group motivates them as a cooperative. Recognition, especially through work, as a settler, a small dairy producer, cooperative member and active in society, is what encourages their daily struggles and motivates them as a cooperative.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCooperativismopor
dc.subjectEconomia solidáriapor
dc.subjectCOOPERNONTEpor
dc.subjectCooperativismeng
dc.subjectSolidarity economyeng
dc.titlePerspectiva e experiências dos trabalhadores rurais da cooperativa mista de Novo Horizonte do norte-MTpor
dc.title.alternativePerspective and experiences of rural workers of the mixed cooperative of Novo Horizonte do norte-state of Mato Grossoeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Scopinho, Rosemeire Aparecida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4770451465556845por
dc.description.resumoA pesquisa teve como objetivo geral analisar os limites e as potencialidades do cooperativismo e compreender a construção histórica da produção da vida material dos associados da COOPERNONTE para se constituir como cooperativa. Dentre os objetivos específicos estabelecemos (i) reconstruir a história da cooperativa a partir da documentação existente e da memória dos cooperados; (ii) descrever demograficamente os associados e família; (iii) descrever a dinâmica da cooperativa; (iv) analisar os limites e as potencialidades da produção material dos associados na reprodução da sua existência social como assentados rurais; e (v) compreender os desafios intrínsecos nas relações do cooperativismo e do trabalho cooperado com agricultores familiares desses assentamentos. Nossas indagações permearam em compreender quais representações sobre cooperativismo dos trabalhadores estão presentes e disputam o processo organizativo da COOPERNONTE? A pesquisa usa como estratégia de busca informações à entrevista com os cooperados e suas famílias e observações do cotidiano, registradas em caderno de campo. Aproximando da concepção que elegem as narrativas orais, as imagens e as próprias memórias dos cooperados como fonte de pesquisa, utilizamos como ferramenta metodológica a História Oral. A pesquisa volta olhares para além da cooperativa, direcionando a atenção aos seus cooperados, isso porque a instituição cooperativa não representa, necessariamente, um trabalho de cooperação. Ao ouvilos e traçar sua realidade histórica, tanto individual quanto coletiva, do homem do campo, migrante, assentado da reforma agrária, pequeno produtor e cooperado da microrregião mato-grossense nossa expectativa de pesquisa foi compreender suas motivações e como se sustentam na manutenção em sociedade, na tentativa de analisar o trabalho enquanto princípio educativo. Partir da hipótese de que a cooperativa é politizada é definir que ela está embasada nos preceitos solidários, de cooperação e demais pressupostos defendidos pela economia solidária. No entanto, a economia solidária engana-se com a ideia de que um curso, palestras ou o engajamento de pessoas que a defendem junto a essas pessoas, vai torná-los solidários. É preciso mais que isso. Percebemos que é necessário ouvir, interpretar, dialogar e compreender o que os sujeitos têm a dizer sobre a cooperativa e não dizer para eles como é que tem que ser uma cooperativa; pensar como funciona a cooperativa real e não a cooperativa idealizada. Os produtores têm muito a dizer sobre a cooperativa, eles a conhecem muito bem, porque é criação deles. A COOPERNONTE não é uma cooperativa que tem como a premissa máxima a autogestão, a solidariedade ou economia solidária. Isso pode ser um problema para nós enquanto pesquisadores, enquanto academia, mas não para esse grupo de cooperados. Não defender a bandeira da economia solidária, por exemplo, não significa que esses trabalhadores não estejam trabalhando em conjunto e pensando coletivamente. Percebemos nesses produtores, que mais do que pensar conceitos norteadores, seu sentimento de pertencimento a um grupo é que os motiva enquanto cooperativa. O reconhecimento, principalmente através do trabalho, enquanto assentado, pequeno produtor de leite, cooperado e atuante em sociedade é o que fomenta suas lutas diárias e o que os motiva enquanto empreendimento de cooperativa.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/6900284589755824por


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