Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorSouza, Pedro Fernandez de
dc.date.accessioned2020-12-14T19:37:11Z
dc.date.available2020-12-14T19:37:11Z
dc.date.issued2020-11-30
dc.identifier.citationSOUZA, Pedro Fernandez de. O estatuto da fantasia no corpus teórico freudiano. 2020. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13554.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13554
dc.description.abstractThe concept of fantasy was evidently a central point in what is conventionally called “the abandon of the seduction theory”: if until 1897 Freud considered to be true memories that which their patients told him and, as he theorized, lay at their symptom’s origin, henceforth the content of these reports loses the mnemonic status that it previously had, and the ensemble of the representations underlying the neurotic symptomatological formations is considered phantasmatic or even fictitious. Fact is that, although it is one of the major pivots of this theoretic turn of Freud, the concept of fantasy is no thematized by him as one of the epistemological pillars of the nascent theory, nominated psychoanalysis: in some of the moments of acutest theorization, it is not analysed, related to other concepts, nor it is questioned. On the other hand, fantasies pullulate in the analysis of clinical cases or aesthetic works, for example, that which reveals Freud as a skilful fantasies hunter at his analytical practice. In view of this apparent asymmetry, it was established as the main objective of this study to verify the epistemological status of the concept of fantasy within the Freudian theoretical corpus. In order to do so, we parted from the so-called “seduction theory”, summarizing it ant pointing out, within it, the role of three concepts: memory, symptom and desire. After that, we essayed to read and evaluate the theoretical metamorphosis operated with the advent of fantasy; for this, we returned to the three concepts chosen, now however within the psychoanalytical theory. Fantasy revealed to be fundamental (in the strong sense of the word) for understanding the truly psychoanalytical notions of memory, symptom and desire: without it, none of these terms can be comprehended in its entirety. We were able to diagnose, moreover, that it is precisely in virtue of its notable invisibility in the Freudian theoretical formalization that fantasy gains immeasurable importance there: even though it is not a theorization’s central figure, it emerges as a true irrecusable background of the Freudian text. It is as a horizon that fantasy peeps properly: just as it underlies the most varied conscious’ formations (symptoms, dreams, oblivions), it underlies the very meaning of the Freudian word as well. More than a psychoanalysis’ concept and object, for us fantasy represents both its most intimate truth and limit.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFantasiapor
dc.subjectFreudpor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectDesejopor
dc.titleO estatuto da fantasia no corpus teórico freudianopor
dc.title.alternativeThe status of fantasy in the Freudian theoretical corpuseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Namba, Janaina
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5016873975206205por
dc.description.resumoO conceito de fantasia foi um evidente ponto central naquilo que se convencionou chamar de “abandono da teoria da sedução”: se até 1897 Freud considerava serem verdadeiras memórias aquilo que lhe relatavam seus pacientes neuróticos e que, assim teorizara ele, jazia na origem de seus sintomas, a partir de então o conteúdo desses relatos perde o estatuto mnêmico que antes detinha, e o conjunto de representações subjacentes às formações sintomatológicas das neuroses é considerado fantasmático ou mesmo fictício. Fato é que, conquanto seja um dos pivôs maiores dessa guinada teórica de Freud, o conceito de fantasia não é tematizada, por ele, enquanto um dos pilares epistemológicos da teoria nascente, alcunhada de psicanálise: nalguns dos momentos de teorização mais aguda, ela não é destrinchada, relacionada a outros conceitos, e tampouco é interrogada. Por outro lado, as fantasias pululam nas análises de caso ou de obras estéticas, por exemplo, revelando ser Freud um exímio caçador de fantasias em sua prática analítica. Tendo em vista esse aparente descompasso, estabeleceu-se como objetivo principal deste estudo verificar o estatuto epistemológico do conceito de fantasia no corpus teórico freudiano. Para tanto, partimos da chamada “teoria da sedução”, tratando de resumi-la e de apontar, dentro dela, o papel de três conceitos: memória, sintoma e desejo. Em seguida, cuidamos de ler e avaliar as metamorfoses teóricas operadas com a assunção da fantasia; para isso, retornamos aos três conceitos elencados, no entanto agora já dentro da teoria psicanalítica. A fantasia revelou ser fundamental (no sentido forte do termo) para que se compreendam as noções verdadeiramente psicanalíticas de memória, sintoma e desejo: sem ela, nenhum destes termos pode ser compreendido em sua integralidade. Pudemos diagnosticar, aliás, que é justamente por conta de sua notável invisibilidade na formalização teórica freudiana que a fantasia ganha ali uma importância imensurável: ainda que não seja figura central da teorização, ela emerge como um verdadeiro fundo irrecusável do texto freudiano. É enquanto horizonte que a fantasia desponta muito propriamente: assim como ela subjaz às mais variadas formações do consciente (sintomas, sonhos, esquecimentos), também ela subjaz ao sentido mesmo da palavra freudiana. Mais que conceito e objeto da psicanálise, para nós a fantasia representa a um só tempo a sua verdade e o seu limite mais íntimo.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIApor
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2018/10320-6por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9110676482062042por


Ficheros en el ítem

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil