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dc.contributor.authorCosta, Vinícius Pelarin do Nascimento
dc.date.accessioned2016-06-02T19:23:02Z
dc.date.available2014-11-27
dc.date.available2016-06-02T19:23:02Z
dc.date.issued2014-05-09
dc.identifier.citationCOSTA, Vinícius Pelarin do Nascimento. Empatia em camundongos: avaliação do papel da amídala, insula e córtex cingulado anterior na nocicepção em camundongos expostos ao teste de contorções abdominais. 2014. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1376
dc.description.abstractEmpathy can be defined as the capacity for perceive emotional signals from others. Among these signals, the ability to perceive pain has clear adaptive and evolutionary value. Pain can be defined as a subjective experience that includes sensorial, emotional and cognitive components. Evidence has emphasized the role of amygdala, anterior cingulate cortex (ACC) and insula in modulation of pain and empathy. Research indicates the capacity of rodents to express empathy to a conspecific in pain or suffering. Works from literature and finds from our laboratory demonstrated that living together with a cagemate is able to alter the nociceptive behavior in mice. However, there are no works evidencing if occur alterations in nociception by living together with a cagemate with chronic pain and which encephalic structures would be involved in this modulation. To overcome this, male Swiss-albino mice were housed in groups or in pairs. The role of amygdala, ACC and insula are accessed by non-selective inactivation with cobalt chloride (CoCl2). Mice housed in groups (Experiment 1), aging 6-8 weeks, underwent a stereotaxic surgery. 4 to 5 days after surgery, these animals received saline or CoCl2 microinjection, and, after 10 minutes, they were submitted to the writhing test during 5 minutes (acetic acid 0.6%, i.p., nociceptive stimulus). On the dyads (Experiment 2), animals lived together for 28 days since weaning. On the 14th day, one animal of each pair were submitted to a sciatic nerve constriction (SNC animal) or not (sham animal). On the 24th day, the cagemate underwent a stereotaxic surgery, and, on the 28th day, they were submitted to the writhing test after microinjection of saline or CoCl2, like the procedure described to Experiment 1. To Experiment 1 were utilized Student s t test to independent samples; to Experiment 2 were utilized two-way analysis of variance (ANOVA; living together x treatment). Duncan s multiple range tests were utilized as post hoc. A p value of 0.05 or less was required for significance in both experiments. In Experiment 1, inactivation of the amygdala increased the number of writhing, while inactivation of ACC and insula did not alter this measure, suggesting a distinct modulatory role of these structures on the sensorial compound of pain. Our results demonstrated that for the mice that lived in groups, while inactivation of the ACC and insula did not change writhing, inactivation of amygdala increased it, suggesting a distinct modulatory role of these structures on sensory component of pain in the writhing test. In Experiment 2, living together with a SNC-cagemate increased writhing on the pair, suggesting that this experience activates the circuitry of neural representation of pain on the observer mouse (state of priming ). Thus, when this animal experienced nociception, its response was exacerbated. In this condition, inactivation of insula and amygdala produces opposite results, i.e., decreased and increased in contortions in those animals that lived together with a SNC animal, respectively. ACC inactivation did not alter writhing behavior. In this sense, our results suggest a different modulatory role of these structures on cognitive, affective-emotional and sensorial components of pain, and on empathy for pain.eng
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectDorpor
dc.subjectEmpatiapor
dc.subjectAmídalapor
dc.subjectInsulapor
dc.subjectCórtex cingulado anteriorpor
dc.subjectCamundongopor
dc.subjectPaineng
dc.subjectEmpathyeng
dc.subjectAmygdalaeng
dc.subjectAnterior cingulate cortexeng
dc.subjectInsulaeng
dc.subjectMiceeng
dc.titleEmpatia em camundongos: avaliação do papel da amídala, insula e córtex cingulado anterior na nocicepção em camundongos expostos ao teste de contorções abdominaispor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Souza, Azair Liane Matos do Canto de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2352004564367849por
dc.description.resumoSob uma perspectiva evolucionista, a empatia é expressa pela capacidade de captar sinais emocionais nos outros. Neste sentido, a habilidade em perceber a dor também possui valor claramente adaptativo e evolutivo. A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que inclui componentes sensoriais, afetivo-emocionais e cognitivos. Evidencias apontam para o papel da amídala, córtex cingulado anterior (CCA) e insula na modulação da dor e da empatia. Estudos indicam para a capacidade de roedores em apresentarem empatia frente à dor ou ao sofrimento de seus coespecíficos. Trabalhos da literatura e do nosso grupo demonstram que a convivência em pares é capaz de alterar bidirecionalmente a resposta nociceptiva em camundongos. Entretanto, nenhum estudo havia ainda evidenciado se ocorrem alterações nociceptivas devido à convivência com um coespecífico em quadro de dor crônica, e quais estruturas encefálicas estariam envolvidas nessa modulação. Neste sentido, camundongos machos Suiço-albinos foram alojados em grupos ou em duplas para avaliação do papel da amídala, insula e córtex cingulado anterior por meio de inativação com cloreto de cobalto (CoCl2). Os animais alojados em grupo (Experimento 1), ao atingirem idade entre 6-8 semanas, passaram por cirurgia estereotáxica. De 4 à 5 dias após a cirurgia, esses animais receberam microinjeção de salina ou CoCl2 e, após 10 minutos, foram submetidos ao teste de contorções abdominais (ácido acético 0,6%, i.p., estímulo nociceptivo) durante 5 minutos. Nas duplas (Experimento 2), os animais conviveram por um período de 28 dias após o desmame. No 14º dia, um animal de cada par foi submetido à cirurgia de constrição do nervo ciático (animal CNC) ou não (animal sham). No 24º dia, o camundongo que conviveu com o animal CNC ou animal sham passou por uma cirurgia estereotáxica, e, no 28º dia, foi submetido ao teste de contorções abdominais, após microinjeção de salina ou CoCl2, conforme Experimento 1. Para o Experimento 1 foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes; no Experimento 2 foi utilizada a análise de variância (ANOVA) de dois fatores (convívio x tratamento). O post hoc utilizado foi o teste de comparações múltiplas de Duncan. Os valores de p menores ou iguais a 0,05 foram considerados como significativos nos dois experimentos. No Experimento 1, a inativação da amídala aumentou o número de contorções, enquanto a inativação do CCA e da insula não alterou esse parâmetro, sugerindo um papel modulatório distinto dessas estruturas no componente sensorial da dor para o teste de contorções. No experimento 2, o convívio com um animal CNC aumentou o número de contorções no parceiro, sugerindo que essa convivência causou ativação dos circuitos de representatividade neural da dor no camundongo observador (state of priming ). Dessa forma, quando esse animal experiencia nocicepção, sua resposta é exacerbada. Nessa condição, a inativação da insula e amídala produziu resultados opostos, ou seja, diminuição e aumento das contorções naqueles animais que conviveram com o animal CNC, respectivamente. A inativação do CCA não alterou o número de contorções. Nesse sentido, nossos resultados sugerem um papel modulatório distinto dessas estruturas nos componentes cognitivo, afetivo-emocional e sensorial da dor, e na empatia para a dor.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas - PIPGCFpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0453820451521033por


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