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dc.contributor.authorSouza, Joana Rostirolla Batista de
dc.date.accessioned2021-11-09T13:21:25Z
dc.date.available2021-11-09T13:21:25Z
dc.date.issued2021-10-04
dc.identifier.citationSOUZA, Joana Rostirolla Batista de. Terapia ocupacional na educação: composição e delineamentos do campo profissional. 2021. Tese (Doutorado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15085.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15085
dc.description.abstractBased on the materialistic-historical dialectic as a guide of our posture, method and praxis, we carried out a systematization and analysis of the production of scientific knowledge about occupational therapy in education; critical development of concepts that are central to this field; and historical positioning in this respect, having as a horizon the recognition of the research topic composing this study – the professional practice of occupational therapists in Brazilian basic education. To map the professional field of occupational therapy in Brazilian basic education and learn the professional activities of occupational therapists connected directly to schools or the educational sector in general, we collected data in two steps. The first one was the conduction of an online survey widely disclosed to the professional category, obtaining 74 valid responses to a questionnaire. The results revealed the existence of the professional field of occupational therapy in basic education in the country and that this began mainly at the turn of the century, involving occupational therapists who became active in schools and/or educational sector by various means: working as freelancers, both through home visits and treating individual patients at their schools; establishment of clinics that rendered services to schools; provision of services by people connected to the health, social assistance or socio-legal sectors, developing professional actions in schools; teaching of occupational therapy in schools, hired directly by or working through municipal or state education secretariats; and also situations not fitting in any of these profiles. The second source of data was in-depth interviews with 15 occupational therapists involved in education selected from the respondents to the survey. Together the information indicated that independently of the sector (public or private) or the structure for organization of the occupational therapy activity, the referral of students to these services is generally forwarded by teachers, and the most evident guiding principle is inclusion in terms of special education. In the public sector, the sub-area circumscribes a nationally disarticulated field of actions, inserted randomly in local educational policies. The respondents expressed critiques of the format of their work, actively seeking to expand dialog with schools about possible contributions. The specificity of the work involves the mastery of the activities and their interaction with the routine experienced by, in great majority, children in schools with the leading strategy being individual treatment highly aligned with the functional perspective and employing varied tools, resources and technologies. Through membership in professional teams there is a notable effort to compose caregiving networks devoted to the subjects who seek these services. Recent social and political pressures have shed light on what is interpreted as the need of professionals from the field of rehabilitation to support supposedly “unprepared” teachers to meet certain demands. The problem is being addressed without proper articulation, and the response offered is limited to individual, palliative action. We propose that the horizon to be pursued is marked by the possibilities of actions of occupational therapists directed to a formal education that is public, diverse, radically inclusive and hence democratic, that provides full development and preparation to exercise citizenship endowed with all the tools necessary for well-being.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTerapia Ocupacionalpor
dc.subjectExercício profissionalpor
dc.subjectEscolapor
dc.subjectOccupational therapyeng
dc.subjectProfessional practiceeng
dc.subjectSchooleng
dc.titleTerapia ocupacional na educação: composição e delineamentos do campo profissionalpor
dc.title.alternativeOccupational therapy in education: composition and counters of the professional fieldeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Lopes, Roseli Esquerdo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1507752191797249por
dc.description.resumoTendo a dialética materialista-histórica como orientação de estudo, método e práxis, perpassamos pela sistematização e análise da produção de conhecimento científico sobre a terapia ocupacional na educação, além da elaboração crítica em torno de conceitos que parecem centrais para esse campo e o posicionamento histórico sobre ele, tendo como horizonte o reconhecimento do objeto da pesquisa que compõe esta tese – a prática profissional de terapeutas ocupacionais na educação. Objetivando mapear o campo profissional da terapia ocupacional na Educação Básica brasileira, apreendendo as ações profissionais de terapeutas ocupacionais vinculados (as) diretamente a escolas ou ao setor da educação, procedemos com a coleta de dados em duas etapas. Primeiramente, efetuamos a reunião de um primeiro conjunto de informações, obtido através de 74 respostas coletadas em um questionário on-line amplamente divulgado entre a categoria profissional, o que nos permite afirmar que há um campo profissional da terapia ocupacional na Educação Básica no país, e que ele vem se delineando desde os anos 2000. Trata-se de terapeutas ocupacionais que chegam às escolas/ao setor da educação por meio do trabalho autônomo, realizando atendimentos domiciliares e correspondendo às demandas individuais de pacientes em suas escolas ou clínicas, prestando serviços a escolas, serviços dos setores da saúde, da assistência social ou sociojurídicos, desenvolvendo ações profissionais em instituições, com práticas voltadas à docência em terapia ocupacional. Assim, observamos profissionais com vínculo direto às escolas ou à secretaria de educação do município ou estado, havendo, ainda, um número que não se enquadra em nenhum desses perfis. Em um segundo momento da pesquisa, um conjunto de informações foi reunido a partir de entrevistas com 15 (quinze) terapeutas ocupacionais e profissionais da educação, cuja seleção ocorreu por meio da coleta acima mencionada. Tal processo de estudo nos possibilita afirmar que, independentemente do setor (público ou privado), ou da estrutura que organiza a ação terapêutico-ocupacional, a referência de estudantes a esses serviços é feita através de encaminhamentos por docentes, sendo que o princípio orientador mais evidente é o da inclusão, nos termos da Educação Especial. No setor público, a subárea circunscreve um campo desarticulado nacionalmente, inserindo-se aleatoriamente nas políticas locais de educação. As entrevistadas assumem críticas ao formato dos seus trabalhos, buscando, ativamente, ampliar o diálogo com as escolas sobre contribuições possíveis. A especificidade do trabalho se dá pelo domínio das atividades e sua interação com o cotidiano vivido por, na grande maioria, crianças na escola, enfatizando que a principal estratégia é o acompanhamento individual, bastante alinhado à perspectiva funcional, envolvendo variadas ferramentas, recursos e tecnologias. No que tange às equipes profissionais, há o intuito de elaborar a composição de uma rede de cuidados para os sujeitos que acessam esses serviços. Pressões sociais e políticas recentes focam na necessidade de apoio aos professores supostamente “despreparados” para atenderem a certas demandas, portanto, seriam profissionais advindos do “campo da reabilitação” que teriam o “know how” para supri-las. Desta forma, o problema é tomado desarticuladamente, segregado do todo, e a resposta oferecida limita-se a ações focalizadas à dimensão individual e, em geral, paliativas. Por isso, propomos, aqui, que o horizonte a se buscar seja o das possibilidades de ações de terapeutas ocupacionais, direcionadas para uma Educação Básica de qualidade, pública, diversa, radicalmente inclusiva, logo, democrática, proporcionando o pleno desenvolvimento e o preparo para o exercício da cidadania, enquanto torna acessível a todos e todas as ferramentas necessárias para o bem viver.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 88881.361541/2019-01por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5500071723727109por


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