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dc.contributor.authorBicudo, Natália Parenti
dc.date.accessioned2022-09-26T13:30:58Z
dc.date.available2022-09-26T13:30:58Z
dc.date.issued2022-08-02
dc.identifier.citationBICUDO, Natália Parenti. Adaptação transcultural e propriedades psicométricas da versão brasileira do questionário Impacto da Neurofibromatose tipo 1 na Qualidade de Vida (INF1-QoL). 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16664.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16664
dc.description.abstractIntroduction: Neurofibromatosis type 1 (NF1) is an autosomal dominant multisystem disorder with numerous dermatological manifestations and cosmetic implications. The disease affects both sexes and its global incidence is estimated at 1 in 2,500 births. NF1 has virtually complete penetrance after childhood, although its expressiveness is highly variable. The cumulative risk of malignancy in individuals with NF1 up to age 50 years has been estimated at 20 to 39%. The complications of NF1 can substantially affect the quality of life, which led to the development of a specific questionnaire to assess the quality of life of patients with NF1, entitled INF1-QoL (Impact of NF1 on Quality of Life) and published in 2017 by a group of UK researchers. The INF1-QoL is a 14-item questionnaire with answers on a scale of 0 to 3. The maximum potential score for the questionnaire is 42, with higher scores indicating a worse quality of life. In addition, the questionnaire contains a final open question about the impact of NF1 on quality of life. The original INF1-QoL, in English, has good psychometric properties and has been considered suitable as an assessment tool both in clinical practice and in therapeutic trials. Aims: To contribute to the investigation of the impact of NF1 on the quality of life of affected individuals, through (1) the development of a NF1 visibility self-evaluation scale, (2) the cross-cultural adaptation of the INF1-QoL into Portuguese, and (3) the analysis of the measurement properties of the INF1-QoL in a sample of Brazilian individuals with NF1. Methodology: Descriptive and transversal research that used mixed methods (quantitative and qualitative). Firstly, a scale of self-evaluation on NF1 visibility was developed, which could be assigned by the own individual, and that categorized people with NF1 concerning the visibility of the disease into 3 degrees: mild, moderate, and severe. Secondly, a cross-cultural adaptation of the INF1-QoL was carried out, following the steps recommended for instruments in the health area: translation, synthesis of translations, back-translation, semantic validation, linguistic review by experts and people with NF1, and final review by an advisory committee. Finally, a pre-test was carried out, from which the psychometric properties of the INF1-QoL in Portuguese were investigated: floor and ceiling effects, reliability (Cronbach's alpha index), internal construct validity (exploratory factor analysis), and external construct validity (convergent validity and known-groups validity). Non-parametric tests were used to analyze the relation of the variable “quality of life” concerning the sociodemographic and clinical factors of the individuals; the significance level adopted was 5%. In addition, the answers to the last question of the INF1-QoL were submitted for thematic analysis, and the themes were discussed through a comprehensive and interpretive approach. Results: Three initial translations of the INF1-QoL into Portuguese were performed by independent translators; later, the synthesis of the translations was carried out, and the INF1-QoL was back-translated into the original language; the translated and back-translated versions were semantically evaluated by the advisory committee and by one of the authors of the original questionnaire; linguistic validation of the INF1-QoL was carried out by 20 specialists (doctors and nurses) and by 33 people with NF1, to establish the final version of the INF1-QoL in Portuguese. The pre-test included 101 adults with NF1 aged 18 to 59 years, with a mean age of 35.54 years (9.63) and a female predominance (n = 84, 83.16%). The average total score of the INF1-QoL was 10.62 (±5.63), with a median of 10, a minimum value of 0, a maximum of 31 points, a floor effect of 2%, and a 0% ceiling effect. The results of Cronbach's alpha showed high reliability of the INF1-QoL questionnaire as a whole (0.8009) and also of each of its questions. The factor analysis indicated two latent factors as being the most representative of the dataset and explaining 49% of the variance of the results. The factor structure presented adequate composite reliability indices, replicability estimates, and adjustment indices. Convergent construct validity was analyzed, indicating a statistically significant positive correlation between the INF1-QoL score and the degree of disease visibility (rho=0.218; p=0.028). The INF1-QoL was able to discriminate between the subgroups of individuals according to educational level (p=0.003), evidencing the known-group validity of the instrument. From the qualitative analysis, we discerned nine main themes: (1) uncertainties regarding the future; (2) irritability and nervousness; (3) physical pain and limitations; (4) depression and self-esteem issues; (5) concern about the risk of recurrence; (6) learning difficulties; (7) low disease appreciation; (8) sleep problems; and (9) prejudice and confusion with contagious disease. Conclusions: The scale of self-evaluation on NF1 visibility developed and evaluated in this study proved to be, a priori, a useful instrument for self-classifying the visibility of NF1. The INF1-QoL questionnaire was translated, adapted, and validated in the Brazilian context, allowing future studies on quality of life in people with NF1 to be conducted and providing health professionals with instruments to care for patients with NF1.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectNeurofibromatose tipo 1por
dc.subjectDoença genéticapor
dc.subjectDoença rarapor
dc.subjectFenótipopor
dc.subjectQualidade de vidapor
dc.subjectEstudo de validaçãopor
dc.subjectAnálise fatorialpor
dc.subjectQuestionáriopor
dc.subjectPsicometriapor
dc.subjectBrasilpor
dc.subjectNeurofibromatosis type 1eng
dc.subjectGenetic diseaseeng
dc.subjectRare diseaseeng
dc.subjectPhenotypeeng
dc.subjectQuality of lifeeng
dc.subjectValidation studyeng
dc.subjectFactor analysiseng
dc.subjectQuestionnaireeng
dc.subjectPsychometricseng
dc.subjectBrazileng
dc.titleAdaptação transcultural e propriedades psicométricas da versão brasileira do questionário Impacto da Neurofibromatose tipo 1 na Qualidade de Vida (INF1-QoL)por
dc.title.alternativeCross-cultural adaptation and psychometric properties of the Brazilian version of the Impact of Neurofibromatosis type 1 on Quality of Life (INF1-QoL) questionnaireeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Melo, Débora Gusmão
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2587800992546559por
dc.description.resumoIntrodução: A neurofibromatose tipo 1 (NF1) é um transtorno autossômico dominante multissistêmico, que têm uma gama de manifestações dermatológicas e pode impactar esteticamente. A doença acomete ambos os sexos e sua incidência global é estimada em 1 a cada 2.500 nascimentos. A NF1 tem penetrância virtualmente completa após a infância, embora sua expressividade seja muito variável. O risco acumulativo de malignidade em indivíduos com NF1 até os 50 anos de idade tem sido estimado em 20 a 39%. As complicações da NF1 podem afetar substancialmente a qualidade de vida, o que suscitou o desenvolvimento de um questionário específico para mensurar a qualidade de vida de pacientes com NF1, intitulado INF1-QoL (Impact of NF1 on Quality of Life) e publicado em 2017 por um grupo de pesquisadores do Reino Unido. O INF1-QoL é um questionário de 14 perguntas com respostas numa escala de 0 a 3. A pontuação máxima potencial para o questionário é de 42, sendo que quanto maior a pontuação pior a qualidade de vida. Além disso, o questionário contém uma última pergunta aberta sobre o impacto da NF1 na qualidade de vida. O INF1-QoL original, em inglês, possui boas propriedades psicométricas e tem sido considerado adequado como uma ferramenta de avaliação tanto na prática clínica quanto em ensaios terapêuticos. Objetivo: Contribuir na investigação do impacto da NF1 na qualidade de vida dos indivíduos acometidos, através (1) da elaboração de uma escala de autoavaliação da visibilidade da NF1, (2) da realização da adaptação transcultural do INF1-QoL para o português e (3) da análise das propriedades de medida do INF1-QoL em uma amostra de indivíduos brasileiros com NF1. Metodologia: Pesquisa descritiva e transversal, que utilizou metodologia mista (quantitativa e qualitativa). Em um primeiro momento foi elaborada uma escala de autoavaliação de visibilidade da NF1, passível de ser aplicada pelo próprio indivíduo, que categoriza pessoas com NF1 em relação à visibilidade da doença em 3 graus: leve, moderado e grave. Em um segundo momento, foi feita adaptação transcultural do INF1-QoL seguindo-se as etapas preconizadas para instrumentos da área da saúde: tradução, síntese das traduções, retrotradução, validação semântica, revisão linguística por especialistas e pessoas com NF1, e revisão final por um comitê consultivo. Por fim, foi feito um pré-teste, a partir do qual foram investigadas as propriedades psicométricas do INF1-QoL em português: efeitos chão e teto, confiabilidade (coeficiente alfa de Cronbach), validade de construto interna (análise fatorial exploratória) e validade de construto externa (validade convergente e validade discriminativa entre grupos conhecidos). Para analisar o comportamento da variável “qualidade de vida” em relação aos fatores sociodemográficos e clínicos dos indivíduos foram utilizados testes não paramétricos; o nível de significância adotado foi de 5%. Adicionalmente, as respostas à última pergunta do INF1-QoL foram submetidas à análise temática e os temas apreendidos foram discutidos por meio de uma abordagem compreensiva e interpretativa. Resultados: Foram realizadas três traduções iniciais do INF1-QoL para o idioma português por tradutores independentes; posteriormente realizou-se a síntese das traduções, sendo o INF1-QoL retrotraduzido para o idioma original; as versões traduzida e retrotraduzida foram avaliadas do ponto de vista semântico pelo comitê consultivo e por uma das autoras do questionário original; foi feita validação linguística do INF1-QoL por 20 especialistas (médicos e enfermeiros) e por 33 pessoas com NF1, para então ser estabelecida a versão final do INF1-QoL em português. O pré-teste envolveu 101 pessoas adultas com NF1, com idades variando de 18 a 59 anos, com média de 35,54 anos (± 9,63) e predomínio do gênero feminino (n=84, 83,16%). A média do escore total do INF1-QoL foi 10,62 (±5,63), com mediana de 10, valor mínimo de 0 e máximo de 31 pontos, efeito chão de 2% e efeito teto de 0%. Os resultados do alfa de Cronbach mostraram alta confiabilidade do questionário INF1-QoL como um todo (0,8009) e também de cada uma das suas questões. A análise fatorial indicou dois fatores latentes como sendo os mais representativos para os dados, explicando 49% da variância dos resultados. A estrutura fatorial apresentou índices de fidedignidade composta, estimativas de replicabilidade e de ajuste adequados. A validade de construto convergente foi analisada, indicando correlação positiva estatisticamente significante entre o escore do INF1-QoL e o grau de visibilidade da doença (rho=0,218; p=0,028). O INF1-QoL foi capaz de separar os subgrupos de indivíduos de acordo com a escolaridade (p=0,003), explicitando a validade discriminativa do instrumento. Da análise qualitativa apreendemos nove principais temas: (1) incertezas em relação ao futuro; (2) irritabilidade e nervosismo; (3) dores e limitações físicas; (4) depressão e problemas com autoestima; (5) preocupação com o risco de recorrência; (6) dificuldades de aprendizagem; (7) pouca valorização da doença; (8) problemas com o sono; e (9) preconceito e confusão com doença contagiosa. Conclusões: A escala de autoavaliação da visibilidade da NF1desenvolvida e avaliada neste trabalho se mostrou, a priori, um instrumento útil para autoclassificação da visibilidade da NF1. O questionário INF1-QoL foi traduzido, adaptado e validado para o contexto brasileiro, permitindo estudos futuros sobre qualidade de vida em pessoas com NF1 sejam conduzidos e instrumentalizando os profissionais de saúde para assistência ao paciente com NF1.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGEnfpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApor
dc.description.sponsorshipIdCódigo de Financiamento 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3531486985796002por


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