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dc.contributor.authorFernandes, Bruno
dc.date.accessioned2023-11-17T16:53:27Z
dc.date.available2023-11-17T16:53:27Z
dc.date.issued2023-09-05
dc.identifier.citationFERNANDES, Bruno. O jovem e o velho Marx: uma cartografia do problema do trabalho. 2023. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18916.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18916
dc.description.abstractIn the Economic and Philosophic Manuscripts of 1844, Marx examines the determinations of estranged work, the act of estrangement (Entfremdung) of human activity. With them, he seeks to show that when the worker is subjugated by the power of the objects he himself created, when his activity is thrust upon him as miserable, he loses the social meaning of his action and corrupts his quality of generic being (Gattungswesen), for the reason for his vital activity is inverted, becoming only a means to his particular existence. Here, estrangement is sustained in opposition to a generic life on the fringe of existence. However, what would happen if this activity were placed within a social history of production? Well, the conception of work would gain new features. This is what we find in The Capital of 1867, where work no longer appears as an activity that must conform to an original sociability, but is seen as a set of physical and mental capacities existing in a man's corporeality (Leiblichkeit) and set in motion by him. Thus, it produces use-values in all epochs, but assumes a specific social form in each one of them. In capitalist society, it takes the form of wage work. This is when work capacity takes on a mercantile form, becoming the basis of the generalized production of commodities. Its main social characteristic is that it assumes for the worker himself the form of a commodity that belongs to him and needs to be sold by him. The confrontation between the free worker and the possessor of money is approached as the product of a historical process of capital's self-valorization that separates the worker from ownership of the conditions for performing his work, engendering a fundamental and open contradiction between capital and work. Considering the tension between these approaches, I investigate the quarrel between the young and the old Marx in order to show the losses of the first model to the detriment of the second, consecrated as a more adequate interpretation of the concept of work in capitalist society.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMarxpor
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectAntropologiapor
dc.subjectFilosofiapor
dc.subjectHistóriapor
dc.subjectWorkeng
dc.subjectAnthropologyeng
dc.subjectPhilosophyeng
dc.subjectHistoryeng
dc.subjectLaboreng
dc.titleO jovem e o velho Marx: uma cartografia do problema do trabalhopor
dc.title.alternativeThe young and the old Marx: a cartography of the problem of laboreng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Moutinho, Luiz Damon
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9475267722538751por
dc.contributor.advisor-co1Maar, Wolfgang Leo
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8746615407370574por
dc.description.resumoNos Manuscritos econômico-filosóficos, de 1844, Marx examina as determinações do trabalho estranhado, o ato do estranhamento (Entfremdung) da atividade humana. Com isso, ele procura mostrar que quando o trabalhador é subjugado pelo poder dos objetos que ele próprio criou, quando sua atividade lhe é impelida como miserável, ele perde o sentido social da sua ação e corrompe a sua qualidade de ser genérico (Gattungswesen), pois a razão da sua atividade vital se inverte, tornando-se apenas um meio para a sua existência particular. Aqui, o estranhamento se sustenta em oposição a uma vida genérica à margem da existência. No entanto, o que aconteceria caso essa atividade fosse posta no interior de uma história social de produção? Ora, a concepção de trabalho ganharia novos traços. É o que encontramos em O capital, de 1867, onde o trabalho não aparece mais como uma atividade que deve estar em conformidade com uma sociabilidade originária, mas é visto como conjunto das capacidades físicas e mentais existentes na corporeidade (Leiblichkeit) de um homem e que é posta em movimento por ele. Sendo assim, produz valores de uso em todas as épocas, porém assume uma forma social específica em cada uma delas. Na sociedade capitalista, assume a forma de trabalho assalariado. É quando a capacidade de trabalho se reveste da forma mercantil, tornando-se a base da produção generalizada de mercadorias. Sua característica social principal é a de assumir para o próprio trabalhador a forma de uma mercadoria que lhe pertence e que necessita ser vendida por ele. O confronto entre o trabalhador livre e o possuidor de dinheiro é abordado como produto de um processo histórico de autovalorização do capital que separa o trabalhador da propriedade das condições de realização do seu trabalho, engendrando uma contradição fundamental e aberta entre capital e trabalho. Considerando a tensão entre essas abordagens, investigo a querela entre o jovem e o velho Marx a fim mostrar os prejuízos do primeiro modelo em detrimento do segundo, consagrado como uma interpretação mais adequada do conceito de trabalho na sociedade capitalista.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::HISTORIA DA FILOSOFIApor
dc.description.sponsorshipId2021/00296-3por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3177381415438148por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-1900-3661por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-6343-571Xpor


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