Show simple item record

dc.contributor.authorSilvestri, Kátia Vanessa Tarantini
dc.date.accessioned2016-06-02T20:24:02Z
dc.date.available2014-09-02
dc.date.available2016-06-02T20:24:02Z
dc.date.issued2014-03-14
dc.identifier.citationSILVESTRI, Kátia Vanessa Tarantini. Carnavalização como transgrediência da multidão. 2014. 205 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5638
dc.description.abstractProblematize the carnivalesque as a political inorganization a multitude of subjects who transgress power relations is the general aim of the thesis study. Popular demonstrations in societies that emerge are answers to the oppressor s mechanisms and relations of power that the capitalist logic promotes. These popular events appear as everyday ideology through carnivalesque relationships and are problematized, by this reflection, as objects of study. Two cutouts appear as places of observation in order to emphasize the clashes. 1) The street carnivals that reappear in the last ten years in the national and international scene as noted by the media dissemination. 2) The movement known as Carnival Against Capitalism - promoted by individuals from different countries constituting crowds that destabilize power relations. For such thinkers as Bakhtin (2006a, 2010a, 2010b, 2010c, 2011a ) and Negri, Hardt ( 2005a ) are crucial references in this architectural reflection. Some questions guide this study: 1) What can be read as manifestations carnival towards transgredient? 2) How different subjects do carnival? The purpose is specifically from such questions: 1) argue that every day events can carry a valued investment and such investment, disrupts discourses and relations of domination. 2) Affirm the existence of a "collective of a singularity which are not limited to the massive pocket of dough and composes the crowd. 3) Understand the crowd as a grotesque body - tireless and inalienable. Taking for granted the inextricable link between the social situation and the sign key understandings were: 1) There is no cohesive identity, but identities in constant struggle. 2) There is no speech that completely silenced the other, but lives in the discursive struggle linguistic materiality. 3) The carnivalization is a form of activism, a responsive activity. 4) A rule carnival happens as a counterpoint to the official system through various demonstrations and protests, art, music and parties. 5 - A crowd of singularities also has an affirmative view towards transgredient. Their actions may be carnival i.e., responses to ethics rectified. The research methodology is based on the theoretical perspective of Bakhtin's dialogical dialectic - clash of words and against words - which briefly means that the sign is part of a communication system and therefore cannot be separated from the concrete forms of communication, there is no separation between material reality and ideology of the sign, and there is a tense relationship between official and everyday discourses of.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLinguísticapor
dc.subjectCarnavalizaçãopor
dc.subjectMultidõespor
dc.subjectGrotesco na artepor
dc.subjectTransgrediênciapor
dc.subjectCarnivalesqueeng
dc.subjectMultitudeeng
dc.subjectGrotesqueeng
dc.subjectTransgredienteng
dc.titleCarnavalização como transgrediência da multidãopor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Miotello, Valdemir
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9131819326282708por
dc.description.resumoProblematizar a carnavalização como inorganização política de uma multidão de sujeitos que transgridem relações de poder é o objetivo geral de estudo da tese. As manifestações populares que despontam nas sociedades são respostas aos mecanismos opressores e às relações de poder que a lógica capitalista promove. Essas manifestações populares configuram-se como ideologia cotidiana por meio do carnavalizar relações e são problematizadas, pela presente reflexão, como objetos de estudo. Dois recortes apresentam-se como lugares de observação a fim de ressaltar os confrontos carnavalizados. 1) Os carnavais de rua que, nos últimos dez anos, reaparecem no cenário nacional e internacional conforme se constata pela divulgação midiática. 2) O movimento Carnaval contra o capitalismo - promovido por sujeitos de diferentes países constituindo multidões que desestabilizam relações de poder. Para tanto pensadores como Bakhtin (2006a; 2010a; 2010b; 2010c, 2011a) e Negri; Hardt (2005a) são referências cruciais na arquitetônica dessa reflexão. Algumas perguntas norteiam o presente estudo: 1) Quais manifestações podem ser lidas como carnavalescas no sentido de transgrediência? 2) Como diferentes sujeitos carnavalizam? Objetiva-se, especificamente, a partir de tais indagações: 1) Argumentar que manifestações cotidianas podem carregar uma inversão valorativa e, tal inversão, desestrutura discursos e relações de dominação. 2) Afirmar a existência de um coletivo de singularidades que não se limitam ao formato massivo da massa e compõe a multidão. 3) Compreender a multidão como um corpo grotesco - incapturável e inalienável. Ao tomar como pressuposto a ligação indissociável entre a situação social e o signo as principais compreensões encontrados foram: 1) Não há identidade coesa, mas identidades em constante luta. 2) Não há discurso que silencie o outro completamente, mas sim embate discursivo vivo na materialidade linguística. 3) A carnavalização é uma das formas de ativismo, uma atividade responsiva. 4) Um governar carnavalizado acontece como contraponto ao sistema oficial mediante diversas manifestações populares como protestos, artes, músicas e festas. 5 - A multidão formada por singularidades tem também uma face afirmativa no sentido de transgrediência. Suas ações podem ser carnavalescas, ou seja, respostas à eticidade retificada. A metodologia de pesquisa fundamenta-se na perspectiva teórica de Bakhtin da dialética dialógica - embate de palavras e contrapalavras o que sumariamente significa que o signo faz parte de um sistema de comunicação e, por isso, não pode ser separado das formas concretas de comunicação; que não há separação entre a realidade material do signo e a ideologia; e que há uma tensa relação entre discursos oficiais e cotidianos de forma carnavalesca.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística - PPGLpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1544987367343253por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record