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dc.contributor.authorBoldrin, Guilherme Ramos
dc.date.accessioned2018-02-08T17:57:17Z
dc.date.available2018-02-08T17:57:17Z
dc.date.issued2017-06-28
dc.identifier.citationBOLDRIN, Guilherme Ramos. Desejo e separação monas, gays e envolvidos num presídio em São Paulo. 2017. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9410.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9410
dc.description.abstractThis ethnography was conducted as a result of conversations with travesties, bichas (transgender people), gays and envolvidos (prison men that bond with transgender subjects) confined in a São Paulo's penitentiary. Through these encounters, I managed to product an image of the possible movements and paths from the pink gallery, term that combines travesties, bichas, gays and envolvidos at physical space, furthermore as a set of bodies, of people. Therefore, this composition gains credence in the beholding of romantic, sexual and economic dynamics that compounds the existential territory of my interlocutors. I hope to have successfully showed how separation movements always were followed by possible encounters on the three chapters that assemble this dissertation. In this sense, there are ladrões (thieves) that morally separates themselves from monas (term used to designate bichas and travesties as feminine subjects) yet only to find them again in prostitution. The ladrão ought to control the limits between his desire and the abject that insidiously is felt in the body of a mona, diverting from the risk of becoming an envolvido. Monas that are the expression of a border, overcoming barriers and contexts as an affirmation of femininity and its idiosyncrasies. Ladrões metamorphosed into envolvidos and which loses their moral ground. Envolvidos, in its turn, that marries monas. Monas that abandon their lives in celas cabaré (prostitution cells) to marry envolvidos. Monas that secretly dates ladrões. Couples that live together but suspiciously feel envious, gossip and fight. Couples that produce intense associative dynamics, involved in economic transactions that generate family. Couples separated by prison, by their different sentences and by surprise transference among penitentiaries. Love and interest, disputes unfolding in the shadow of an architecture created in articulation with prisoner’s subjectivity. Enhanced, this ethnography takes root in analytically describing the encounter of the narratives of monas and envolvidos, combining with the anthropological matters that got me into that prison. It is an ethnography of the prison as well, a membrane that cuts through the existence of prisoners, as porous and permeable, uniting and separating, inextricably comprised of associative romantic and sexual arranges that make possible the existence of the intense, but partial image that this dissertation proposes.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectEtnografiapor
dc.subjectHomossexualidadepor
dc.subjectPrisõespor
dc.titleDesejo e separação monas, gays e envolvidos num presídio em São Paulopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Villela, Jorge Luiz Mattar
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8301325600502054por
dc.description.resumoEsta etnografia foi conduzida como resultado de conversas com as travestis, bichas, gays e envolvidos encarcerados(as) numa prisão em São Paulo. Por meio desses encontros, procurei produzir uma imagem de movimentos e condutas possíveis a partir da galeria rosa, termo que coaduna travestis, bichas, gays e envolvidos em espaço físico, mas também conjunto de corpos, de pessoas. Assim, essa composição ganha forma no olhar atento às dinâmicas amorosas, sexuais e econômicas que compõem o território existencial de minhas interlocutoras e interlocutores. Nos três capítulos que compõem essa dissertação, espero ter demonstrado como movimentos de separação são acompanhados de encontros possíveis. São ladrões que se separam moralmente das monas (termo utilizado para designar bichas e travestis como sujeitos femininos), mas somente para encontrá-las na prostituição, pois devem controlar o limite entre o desejo e o abjeto para não se tornarem envolvidos. Monas que são a expressão de uma borda, transpõem barreiras, contextos, afirmando o aspecto feminino de seus corpos e subjetividades. Ladrões que são transformados em envolvidos e perdem seu solo moral. Envolvidos, que por sua vez, se casam com monas. Monas que deixam a vida nas celas cabaré para se casarem com envolvidos. Monas que secretamente se envolvem com ladrões. Casais que vivem juntos mas desconfiados, fofocam, sentem ciúme, brigam. Casais que produzem intensas dinâmicas associativas, se envolvem em transações comerciais, geram família. Casais que são separados pela prisão, pela diferença das penas, pelas transferências surpresa entre prisões. Amor e interesse, disputas insondadas nas sombras de uma arquitetura que toma vida na articulação com as subjetividades dos presos e presas. Essa etnografia se constitui na descrição analítica do encontro das narrativas das monas e envolvidos com as preocupações antropológicas que me levaram àquela prisão. Etnografia também da prisão, membrana que corta a existência dos presos e presas, porosa, permeável, junta e separa, composição inextrincável dos arranjos associativos, amorosos e sexuais que dão condição de existência à imagem parcial, mas intensiva, que se propõe essa dissertação.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7027703472291964por


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