Show simple item record

dc.contributor.authorMessias, Patrícia Aparecida
dc.date.accessioned2018-10-17T13:04:27Z
dc.date.available2018-10-17T13:04:27Z
dc.date.issued2014-05-30
dc.identifier.citationMESSIAS, Patrícia Aparecida. A família Orchidaceae e as mudanças climáticas da Mata Atlântica. 2014. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10583.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10583
dc.description.abstractThe Atlantic Forest, located in Brazil, has one of the highest levels of biodiversity and endemism on the planet, mainly due to the variety of vegetation types associated with the various types of soil, topography and climate. These vegetation types have delicate balance and currently suffer strong pressure from fragmentation. In the future, it is also likely to be impacted by climate change. To predict the effects of these changes in the distributions of living organisms, models that simulate climatic conditions projected for the future have been used. The Orchidaceae family stands out as a representative group within the Atlantic Forest formations, with 63% of endemic species, especially for Coastal Plain Forest (CPF) and Rainforest (RF). Most species of this family are epiphytic plants, identified as most sensitive to changes in the environment. This study evaluated the effects of future climate change in the Atlantic Forest formations based on orchid species. By using the algorithm MaxEnt, eight bioclimatic variables in models 17, simulated to be the potential distribution in the current scenario and two future climate scenarios (RCP 4.5 - optimistic and RCP 8.5 scenario - pessimistic). We selected 31 endemic species of RF and three species of CPF. The forecasts indicate area loss of future potential distribution for both areas of study. The reduction will be potentially higher in the RF, with 29.92% to 34.32% and RCP 4.5 to RCP 8.5 and lower in CPF, 8.35% for the RCP 4.5 scenario and 10.68% for RCP 8.5. Regarding the loss of species, loss of CPF reached 100% in certain localities, and 67.74% loss of species for RF. Forecasts suggest gains of new areas in the Northeast of the country for CPF, and RF in the Southern and Southeastern regions. It is noteworthy that such areas have favorable climatic conditions for survival of the species, but cannot be colonized. The areas that will maintain current climatic conditions will be the Northeastern region for CPF and mountainous regions on the coast of Santa Catarina, Paraná, São Paulo and Rio de Janeiro states for RF. In general, loss of vegetation types of the study area is characterized by a narrowing of the potential distribution. The RF was highlighted with higher values of area loss, mainly due to the dependence of moisture. For CPF, species' resistance to sunlight, low water requirement, or other physiological traits may explain its prediction of low values of area loss. As a measure for future protection of vegetation types, one must pay attention to protected areas, as these areas maintain climatic conditions and, possibly, maintain species and vegetation type, through the creation of Conservation Units and compliance with current legislation on deforestation.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectOrquídeapor
dc.subjectMudanças climáticas - Aspectos ambientais - Mata Atlânticapor
dc.subjectClimatic changes - Environmental aspects - Mata Atlânticaeng
dc.subjectOrchidseng
dc.titleA família Orchidaceae e as mudanças climáticas da Mata Atlânticapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Koch, Ingrid
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4839123900255164por
dc.description.resumoA Mata Atlântica possui um dos maiores níveis de biodiversidade e endemismo do planeta, devido à variedade de fitofisionomias associadas aos diversos tipos de solo, relevo e clima. Estas fitofisionomias possuem equilíbrio delicado e sofrem, atualmente, forte pressão da fragmentação. No futuro, serão ainda impactadas pelas mudanças climáticas. Para prever os efeitos destas mudanças nas distribuições dos seres vivos são utilizados modelos que simulam as condições climáticas previstas para o futuro. A família Orchidaceae destaca-se como representativa nas formações da Mata Atlântica, com 63% de espécies endêmicas, especialmente para Restinga (RES) e Floresta Ombrófila Densa (FOD). A maioria das espécies desta família é representada por plantas epífitas, apontadas como mais sensíveis a mudanças no ambiente. Neste estudo avaliaram-se os efeitos das mudanças climáticas futuras em formações de Mata Atlântica com base em espécies da família Orchidaceae. Utilizando-se do Algoritmo MaxEnt, oito variáveis bioclimáticas em 17 modelos, simulou-se a distribuição potencial no cenário atual e em dois cenários climáticos futuros (rcp 4.5 - cenário otimista e rcp 8.5 - cenário pessimista). Foram selecionadas 31 espécies endêmicas de FOD e três de RES. As previsões obtidas foram de perda de área de distribuição potencial futura para ambas as fitofisionomias do estudo. A redução será maior na FOD, com 29,92% para rcp 4.5 e 34,32% para rcp 8.5 e menor na RES, 8,35% para o cenário rcp 4.5 e 10,68% para rcp 8.5. Com relação à perda de espécies, a RES alcançou a perda de 100% em determinadas localidades, e 67,74% de perda das espécies para FOD. As previsões sugerem ganho de novas áreas no Nordeste do país para RES, e para FOD nas regiões Sul e Sudeste. Ressalta-se que tais áreas possuem condições climáticas propícias para sobrevivência das espécies, mas podem não ser colonizáveis. As áreas que manterão as condições climáticas será a região Nordeste para RES e as regiões serranas no litoral nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro para FOD. De maneira geral, a perda de área das fitofisionomias caracteriza-se por um estreitamento da distribuição potencial, sobressaindo na FOD com maiores valores de perda de área, devido essencialmente à dependência da umidade da vegetação, e à resistência a insolação, a baixa necessidade de água, ou outras necessidades fisiológicas das espécies da RES. E como medida para proteção futura das fitofisionomias, deve-se atentar para as áreas conservadas, uma vez que tais áreas manterão as condições climáticas e possivelmente, manterão as espécies e a fitofisionomia, através da criação de UC’s e cumprimento da legislação vigente sobre desmatamento.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Diversidade Biológica e Conservação - PPGDBC-Sopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus Sorocabapor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3214579842219076por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record