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dc.contributor.authorSilva, Vanessa Mariano da
dc.date.accessioned2020-05-23T15:43:37Z
dc.date.available2020-05-23T15:43:37Z
dc.date.issued2020-03-19
dc.identifier.citationSILVA, Vanessa Mariano da. Efeitos de distúrbios antrópicos na regeneração de plantas. 2020. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12813.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12813
dc.description.abstractHuman disturbances like habitat fragmentation, edge effects, biological invasions, selective logging and grazing often alter biotic and abiotic conditions, potentially affecting plant regeneration. However, there was no research synthesis evaluating how human disturbances affect germination and seedling survival and there is also scarce information about disturbance effects on plant regeneration in biomes such as the Atlantic Forest. We performed two global meta-analyses to evaluate human disturbance effects on seed germination and seedling survival and the influence of disturbance type, vegetation, species traits and phylogeny on species responses to disturbance. In addition, we conducted field experiments to compare microhabitat conditions, seed germination and seed removal of native plant species in the interior and edges of small Atlantic Forest fragments and areas under ecological restoration. Our results indicate an overall negative effect of human disturbance on seed germination, and biological invasion had the largest negative impact. Germination in savannas, shrublands and grasslands was negatively affected by disturbed conditions, as well as seedling emergence of non-tree species. On the other hand, human disturbance did not have a consistent effect on germination of forest species and trees. Dispersal syndrome and seed mass had no effect on species responses. According to our meta-analysis about seedling survival, species responses were highly heterogeneous and human disturbances had no overall effect on seedling survival. The variation in effect sizes was not related to any of the species traits, habitat characteristics or their interactions. Phylogenetic relationships between species did not bias the results in any of our meta-analysis. Our field experiments in an Atlantic Forest landscape in southeastern Brazil indicated that canopy cover and soil moisture differed among the interior of small forest fragments, edges, and restoration areas, with the latter presenting the lowest mean values. Seed germination rates were extremely low in all habitat types for all 13 species studied. Seed removal rates were over 45% of all added seeds and varied according to species and vertebrate exclusion treatment. Our main results suggest that human disturbances generally decrease seed germination, and non-trees from open physiognomies are probably the most susceptible group. Seedling survival responses to disturbance were hard to predict using niche-based approaches, indicating that stochasticity and variability at a microhabitat scale might be important sources of heterogeneity on seedling responses. Our field experiments corroborated the variation of abiotic conditions at a microhabitat scale and the constraints to seedling emergence and recruitment at small fragments and restoration areas. Therefore, conservation practices or restoration efforts focusing on early recruitment, such as direct sowing of seeds, should consider the amelioration of disturbed conditions to enhance the success of those initiatives.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoengeng
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGerminação de sementespor
dc.subjectSobrevivência de plântulaspor
dc.subjectMata Atlânticapor
dc.subjectRemoção de sementespor
dc.subjectMicro-habitatspor
dc.subjectFragmentaçãopor
dc.subjectInvasão biológicapor
dc.subjectEfeitos de bordapor
dc.subjectRestauração ecológicapor
dc.subjectSeed germinationeng
dc.subjectSeed additioneng
dc.subjectSeedling survivaleng
dc.subjectAtlantic Foresteng
dc.subjectSeed removaleng
dc.subjectMicrohabitat conditionseng
dc.subjectFragmentationeng
dc.subjectBiological invasioneng
dc.subjectEdge effectseng
dc.subjectEcological restorationeng
dc.titleEfeitos de distúrbios antrópicos na regeneração de plantaspor
dc.title.alternativeHuman disturbance effects on plant regenerationeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Christianini, Alexander Vicente
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2295622727813765por
dc.description.resumoDistúrbios antrópicos, como a fragmentação de habitats, os efeitos de borda, invasão biológica, corte seletivo e pastoreio, frequentemente alteram condições bióticas e abióticas, potencialmente afetando a regeneração de plantas. Porém, não há sínteses da literatura avaliando como os distúrbios antrópicos afetam a germinação de sementes e a sobrevivência de plântulas. Também há pouca informação sobre os efeitos dos distúrbios no recrutamento inicial de plantas da Mata Atlântica. Nós conduzimos duas meta-análises com dados globais para avaliar os efeitos dos distúrbios antrópicos na germinação e sobrevivência de plântulas e a influência de fatores como o tipo de distúrbio, vegetação, características das espécies e filogenia na resposta das espécies aos distúrbios. Além disso, realizamos experimentos em campo para comparar características de micro-habitats, germinação e remoção de sementes de plantas nativas no interior e bordas de pequenos fragmentos de Mata Atlântica e em áreas sujeitas à restauração florestal. Nossos resultados indicam um efeito geral negativo de atividades humanas na germinação de sementes, sendo que invasão biológica apresentou o efeito mais negativo. A germinação em savanas e fisionomias campestres foi afetada negativamente em locais perturbados, assim como a emergência de plântulas de espécies não-arbóreas. Por outro lado, distúrbios antrópicos não apresentaram um efeito consistente na germinação de espécies florestais ou em árvores. Síndrome de dispersão e peso da semente não influenciaram a resposta das espécies. De acordo com nossa meta-análise sobre sobrevivência de plântulas, as respostas das espécies vegetais foram altamente heterogêneas e os distúrbios antrópicos não apresentaram um efeito geral na sobrevivência de plântulas. A variação dos efeitos não foi relacionada com nenhuma das características das espécies, da vegetação ou com a interação entre elas. Relações filogenéticas entre espécies não afetaram os resultados das nossas meta-análises. Nossos experimentos de campo em pequenos fragmentos de Mata Atlântica do sudeste do Brasil indicaram que a cobertura do dossel e a umidade de solo diferiram entre o interior de pequenos fragmentos, bordas e áreas de restauração, sendo que as áreas de restauração apresentaram os menores valores. A germinação de sementes foi extremamente baixa em todos os tipos de habitat para todas as 13 espécies de plantas estudadas. Os índices de remoção de sementes foram maiores do que 45% de todas as sementes adicionadas e variaram de acordo com a espécie de planta e com o tratamento de exclusão de vertebrados. No geral, nossos resultados sugerem que distúrbios antrópicos geralmente diminuem a germinação de sementes e espécies não-arbóreas de fisionomias não-florestais provavelmente são o grupo mais susceptível. Os efeitos dos distúrbios na sobrevivência de plântulas foram difíceis de prever usando abordagens baseadas em nichos ecológicos, indicando que a estocasticidade e a variabilidade em uma escala de micro-habitat podem ser importantes fontes de heterogeneidade na resposta das plântulas. Nossos experimentos de campo corroboraram a variação de condições ambientais em micro-habitats e as restrições para a emergência de plântulas e recrutamento em pequenos fragmentos e áreas de restauração florestal. Portanto, práticas de conservação e restauração que focam no recrutamento inicial de plantas, como a adição direta de sementes, devem considerar a remediação de distúrbios antrópicos para com isso aumentar o sucesso destas iniciativas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADApor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.description.sponsorshipIdCAPES PDSE 88881.188844/2018-01por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4842185902515992por


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