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dc.contributor.authorVieira, Alexandre Antonio
dc.date.accessioned2016-06-02T19:23:00Z
dc.date.available2005-05-09
dc.date.available2016-06-02T19:23:00Z
dc.date.issued2005-03-21
dc.identifier.citationVIEIRA, Alexandre Antonio. Importância da região AV3V para as respostas pressoras produzidas pela ativação de áreas bulbares.. 2005. 93 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1366
dc.description.abstractCardiovascular responses are integrated at different levels of the central nervous system (CNS). Particularly the hypothalamus and brainstem areas are involved in the control of autonomic responses and among them the cardiovascular responses. Different areas in the brainstem, like the nucleus tract solitarii (NTS), the rostroventrolateral medulla (RVLM), caudoventrolateral medulla (CVLM) and the nucleus ambigus are important to cardiovascular control. These areas of the brainstem that control the cardiovascular system receive information from receptors present in different parts of the body, specially the pressoreceptors and chemoreceptores and control the activity of the autonomic efferents. Injection of the excitatory amino acid glutamate into the NTS in anesthetized rats produces depressor response and bradycardia like barorreflex activation. Differently, in unanesthetized rats, injection of the glutamate into the NTS produces pressor response and bradycardia, similar to chemoreflex activation. The neuropeptide substance P may act as neurotransmitter or neuromodulator of differents cardiovascular reflexes and when injected into the NTS produces pressor response. The RVLM is the main site of sympathetic output to the intermediolateral cell column of the spinal cord. Injection of glutamate into the RVLM increases sympathetic activity and induces pressor response. Hypotalamic areas are also involved in the control of cardiovascular responses. For example, electrolytic lesions in the paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN), reduce the pressor response to chemoreflex activation with potassium cyanide (KCN) iv Another hypothalamic area important for cardiovascular control is the anteroventral third ventricle (AV3V) region. Electrolytic lesion of the AV3V region reduces the cardiovascular responses produced by central colinergic and angiotensinergic activation and abolish many forms of the experimental hypertension in animals. In the present study, in unanesthetized rats, we investigated the effects of acute (1 day) and cronic (15 days) AV3V lesions in the pressor responses produced by NTS activation with injection of the excitatory amino acid glutamate and substance P or injection of glutamate into the RVLM. The responses to activation of the baroreflex and chemoreflex were also tested. Rats with sham or electrolytic lesions of the AV3V region and stainless steel cannulas implanted into the NTS or RVLM were used. Mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were recorded in unanesthetized rats. A polyethylene tubing was inserted into the abdominal aorta through the femoral artery on day before the experiments. A second polyethylene tubing was inserted in the femoral vein for the baroreflex and chemoreflex tests. The central injections were made using 5 µl Hamilton syringes. The volume of the central injections into the NTS and RVLM was 100 nl. In sham rats, the injection of glutamate (5 nmol) into the NTS produce pressor response (28 ± 3 mmHg). The same dose of glutamate in acute AV3V-lesioned rats produce hypotension (-26 ± 8 mmHg) in the first day after lesion or did not modify the MAP (2 ± 8 mmHg) fifteen days after AV3V lesion. The bradycardic responses produced by injection of the glutamate into the NTS in acute (-65 ± 23 bpm) or cronic (-90 ± 29 bpm) AV3Vlesioned rats were not different from the bradycardic responses produced by glutamate into the NTS in sham-lesioned rats (-76 ± 13 e -90 ± 15 bpm). Differently, the pressor response produced by injection of substance P (0,5 e 1 nmol) into the NTS in acute (16 ± 2 and 20 ± 2 mmHg, respectively) or chronic AV3V-lesioned rats (18 ± 1 and 20 ± 1 mmHg) were not different from the pressor responses produced by the same doses of substance P into the NTS in acute (20 ± 5 and 22 ± 3 mmHg) or chronic sham rats (19 ± 3 and 25 ± 3 mmHg). The tachycardic responses produced by injection of substance P into the NTS in acute (54 ± 15 and 71 ± 15 bpm) and chronic AV3V-lesioned rats (70 ± 11 and 66 ± 11 bpm) were also not different from the tachycardic responses produced by substance P into the NTS in acute (75 ± 14 and 72 ± 12 bpm) or chronic sham rats (53 ± 16 e 84 ± 7 bpm). The pressor responses produced by injections of glutamate (1, 5 and 10 nmol) into the RVLM in acute (9 ± 4, 39 ± 6 e 37 ± 4 mmHg, respectively) or chronic AV3V-lesioned rats (13 ± 6, 39 ± 4 and 43 ± 4 mmHg, respectively) were significantly reduced compared to the pressor responses of the same doses of glutamate into the RVLM in acute (33 ± 5, 54 ± 3 and 56 ± 8 mmHg, respectively) or chronic sham rats (29 ± 3, 50 ± 2 and 58 ± 3 mmHg, respectively). Glutamate into the RVLM in acute or chronic sham or AV3V lesioned rats produced no significant change in the heart rate. The baroreflex responses produced by iv phenylephrine (5 µg/kg of body weight), sodium nitroprussiade (30 µg/kg of body weight), or the responses produced by chemoreflex activation with iv injection of potassium cyanide (20 and 40 µg/rato) were not modified by acute or chronic AV3V lesion. The results show the importance of the AV3V region for the cardiovascular responses dependent on the activation of the sympathetic nervous system and specially the pressor responses to glutamatergic activation in the NTS and RVLM. The integrity of the AV3V region is important for the pressor responses to injection of glutamate into the NTS and into the RVLM, but not for the pressor response to injection of substance P into the NTS, which suggests that the AV3V lesion does not non specifically affect any pressor mechanism. The AV3V lesions do not modify the baro and chemoreflex responses, suggesting that the sympatoexcitatory responses to chemoreflex activation do not depend unique and exclusively on glutamatergic neurotransmission in the NTS and RVLM.eng
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Sao Carlos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectSistema cardiovascularpor
dc.subjectRegião anteroventral do terceiro ventrículopor
dc.subjectGlutamato monossódicopor
dc.subjectRVLpor
dc.subjectNTSpor
dc.titleImportância da região AV3V para as respostas pressoras produzidas pela ativação de áreas bulbarespor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Menani, José Vanderlei
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4780462A5por
dc.description.resumoRespostas cardiovasculares podem ser integradas em diferentes níveis do sistema nervoso central (SNC). Em particular, o hipotálamo e o bulbo estão muito envolvidos com o controle de respostas autonômicas, entre as quais estão as repostas cardiovasculares. No bulbo estão vários núcleos importantes para o controle cardiovascular como o núcleo do trato solitário (NTS), as áreas rostroventrolateral (RVL) e caudoventrolateral (CVL) e o núcleo ambíguo. Um circuito envolvendo essas áreas bulbares é responsável pelo controle básico do sistema cardiovascular, podendo receber informações dos receptores localizados em diferentes partes do organismo, em especial dos pressorreceptores e quimiorreceptores e, integrando essas informações de diversas origens, comandar as eferências autonômicas. Injeção do aminoácido excitatório glutamato no NTS de ratos anestesiados produz resposta hipotensora e bradicárdica semelhante à ativação do barorreflexo. Diferentemente, em animais não anestesiados, a injeção de glutamato no NTS provoca resposta pressora e bradicárdica, semelhante á ativação do quimiorreflexo. A substância P é um neuropeptídeo que também quando injetada no NTS produz efeito pressor, podendo atuar como neurotransmissor ou neuromodulador dos diferentes reflexos cardiovasculares. A área RVL é o principal sítio de saída simpática para a coluna intermédio lateral (IML). Injeção de glutamato na área RVL produz disparos dos neurônios simpáticos para a IML produzindo resposta pressora. É bem relatado, que áreas hipotalâmicas exercem forte modulação sobre respostas cardiovasculares. Uma dessas áreas é o núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV), cuja lesão eletrolítica reduz a resposta pressora à ativação do quimiorreflexo com cianeto de potássio i.v. Uma outra área hipotalâmica muito importante para o controle cardiovascular é a região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V), cuja lesão reduz as respostas cardiovasculares produzidas pela ativação colinérgica e angiotensinérgica central e impede o desenvolvimento de diversas formas de hipertensão em animais. No presente estudo o objetivo foi estudar em ratos não anestesiados, os efeitos da lesão aguda (1 dia) e crônica (15 dias) da região AV3V sobre as respostas pressoras produzidas pela ativação do NTS com injeção do aminoácido excitatório glutamato e da taquicinina substância P ou pela injeção de glutamato na área RVL, além de se testar as respostas à ativação tanto do barorreflexo quanto do quimiorreflexo. Para isso foram utilizados ratos com lesão eletrolítica ou lesão fictícia da região AV3V aguda ou crônica e com cânulas de aço inoxidável implantadas no NTS ou na área RVL. A pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram registradas em ratos não anestesiados que tiveram a artéria femoral canulada com tubo de polietileno (PE 10) no dia anterior ao do registro. A veia femoral também foi canulada para injeções das drogas periféricas para os teste de baro e quimiorreflexo. As injeções centrais no volume de 100 nl foram feitas com auxílio de uma seringa Hamilton de 5 µl. Enquanto que nos ratos com lesão fictícia (1 e 15 dias), a injeção de glutamato (5 nmol) no NTS produziu respostas pressoras (28 ± 3 mmHg), a mesma injeção nos ratos com lesão da região AV3V produziu hipotensão (-26 ± 8 mmHg) no 1o dia após a lesão ou não modificou a PAM (2 ± 8 mmHg) 15 dias após a lesão da região AV3V. A resposta bradicárdica produzida pela injeção de glutamato no NTS de ratos com lesão eletrolítica aguda (-65 ± 23 bpm) e crônica (-90 ± 29 bpm) não foram diferentes das respostas bradicárdicas produzidas pela injeção de glutamato no NTS nos respectivos controles com lesão fictícia (-76 ± 13 e -90 ± 15 bpm). Diferentemente do ocorrido com injeções de glutamato, as respostas pressoras produzidas pelas injeções de substância P (0,5 e 1 nmol) no NTS de ratos com lesão da região AV3V aguda (16 ± 2 e 20 ± 2 mmHg, respectivamente) ou crônica (18 ± 1 e 20 ± 1 mmHg) não foram diferentes das respostas pressoras produzidas pela injeção das mesmas doses de substância P no NTS de ratos com lesão fictícia aguda (20 ± 5 e 22 ± 3 mmHg) ou crônica (19 ± 3 e 25 ± 3 mmHg). As respostas taquicárdicas produzidas pela injeção de substância P no NTS de ratos com lesão da região AV3V aguda (54 ± 15 e 71 ± 15 bpm) e crônica (70 ± 11 e 66 ± 11 bpm) não foram diferentes das respostas taquicárdicas produzidas pela injeção de substância P no NTS de ratos com lesão fictícia aguda (75 ± 14 e 72 ± 12 bpm) ou crônica (53 ± 16 e 84 ± 7 bpm). Por outro lado, as respostas pressoras produzidas pelas injeções de glutamato (1, 5 e 10 nmol) na área RVL de ratos com lesão da região AV3V aguda (9 ± 4, 39 ± 6 e 37 ± 4 mmHg, respectivamente) ou crônica (13 ± 6, 39 ± 4 e 43 ± 4 mmHg, respectivamente) foram significativamente reduzidas em relação às respostas pressoras produzidas pelas injeções das mesmas doses de glutamato na área RVL de ratos com lesão fictícia aguda (33 ± 5, 54 ± 3 e 56 ± 8 mmHg, respectivamente) ou crônica (29 ± 3, 50 ± 2 e 58 ± 3 mmHg, respectivamente). Não se observaram diferenças nas respostas bradicárdicas produzidas pelas injeções de glutamato nos ratos com lesão da região AV3V (aguda ou crônica) em relação aos ratos com lesão fictícia. As respostas barorreflexas produzidas pelas injeções i.v. de fenilefrina (5 µg/kg de peso corporal) ou nitroprussiato de sódio (30 µg/kg), assim como nas respostas produzidas pela ativação do quimiorreflexo com injeções i.v. de cianeto de potássio (20 e 40 µg/rato) também não foram modificadas pela lesão da região AV3V tanto aguda como crônica. Esses resultados mostram a grande importância que a região AV3V têm para as respostas cardiovasculares dependentes da ativação do sistema nervoso simpático e, nesse caso em especial, respostas pressoras à ativação glutamatérgica de áreas bulbares. Pelos resultados obtidos, pode-se sugerir, que a região AV3V participa de uma forma decisiva nas respostas pressoras resultantes da injeção de glutamato no NTS e na área RVL, mas não na resposta pressora à injeção de substância P no NTS. Isso demonstra que o efeito da lesão da região AV3V não depende de um comprometimento inespecífico de mecanismos pressores. Um outro resultado importante desse estudo, é que a lesão da região AV3V não modifica as respostas baro e quimiorreflexa, podendo sugerir, que a resposta simpato-excitatória do quimiorreflexo não depende única e exclusivamente da neurotransmissão glutamatérgica em área bulbares.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas - PIPGCFpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA DE ORGAOS E SISTEMAS::FISIOLOGIA CARDIOVASCULARpor
dc.contributor.authorlatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777518P0por


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