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dc.contributor.authorCamargo, Patrícia Faria
dc.date.accessioned2021-05-08T08:46:11Z
dc.date.available2021-05-08T08:46:11Z
dc.date.issued2021-02-25
dc.identifier.citationCAMARGO, Patrícia Faria. Respostas cinéticas da frequência cardíaca na fase de recuperação de exercício submáximo em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e o impacto da sobreposição da Apneia Obstrutiva do Sono na capacidade funcional e modulação autonômica cardíaca em seguimento de um ano. 2021. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14243.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14243
dc.description.abstractChronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by chronic airflow obstruction, which is not fully reversible, in which some patients are exposed to episodes of hypoventilation, hypoxemia and respiratory disorders during sleep. Most COPD patients suffer from systemic manifestations, such as changes in the musculoskeletal and cardiovascular systems, with consequent hypoxemia, hypercapnia, parasympathetic airway hyperactivity, peripheral sympathetic activation and decreased baroreflex sensitivity. The association of COPD with other diseases, such as Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSA), can lead to the magnification of systemic manifestations with consequent impairments in exercise capacity, increased symptoms, readmissions and exacerbations of the disease. Study I, entitled “Association between predictors of functional capacity and heart rate off kinetics in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease”, aimed to verify whether there is a relationship between functional capacity by the six-minute walk test (6MWT), kinetic behavior off of heart rate (HR) with direct and indirect functional assessment measures, such as handgrip strength (FPP) and the scores from the Duke Activity Status Index (DASI) and COPD Assessment Test (CAT) questionnaires. We found associations between direct and indirect predictors of functional capacity, symptoms and kinetic responses of HR. We conclude that performance in the 6MWT is directly associated with other powerful functional predictors as well as, inversely, with the kinetics off of HR in individuals with COPD. Such results suggest that the application of simpler tools in clinical practice can be useful in the evaluation of these patients. Then, study II, “Impact of Obstructive Sleep Apnea on cardiac autonomic control during the maneuver of respiratory sinus arrhythmia in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease”, aimed to verify whether the concomitant presence of Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSA) in patients with COPD would impair cardiac autonomic modulation, with the participation of 20 patients (COPD, n=11; OSA-COPD, n=9). Patients underwent cardiac autonomic modulation under the condition of resting spontaneous breathing (SB) and controlled breathing, induced by the respiratory sinus arrhythmia (RSA-M) maneuver. Both groups showed impaired responses when SB and RSA-M were compared, with increased sympathetic modulation (LF) and sympathetic-vagal balance [LF/HF (p≤0.05)] and decreased parasympathetic modulation [HF (p≤0.05)] –– a pattern opposite to that expected for RSA-M. However, the complexity indices (Apen, Sampen, SD2) and in the time domain increased only for OSA-COPD, showing the most important worst in the total variability during RSA-M (p≤0.05). The results show that the presence of the overlap of these diseases leads to a negative impact on the autonomic control of HR and deep breathing exercises. The third study deals with the assessment of the impact of OSA on functional capacity and cardiac autonomic modulation in patients with COPD and aimed to assess this impact during a year of follow-up. Still, as a secondary objective, the study proposed to verify the probability that patients with OSA-COPD have a greater number of episodes of exacerbation and hospitalization. Thirty-four patients (COPD, n=17; OSA-COPD, n=17) underwent pulmonary function tests, echocardiography and polysomnography for diagnostic confirmation, disease staging, exclusion of any cardiac changes and allocation between groups. Then, they were submitted to the six-minute walk test (6MWT) to assess functional capacity and heart rate variability (HRV) during exercise. Subsequently, patients were followed up for twelve months to record outcomes such as exacerbation, hospitalization and deaths. After this period, patients were reassessed to verify the study's hypotheses. Both groups showed a decline in functional performance over the course of a year. However, the OSA-COPD group showed a greater decline when compared to the COPD group (p=0.003). Consequently, this same group also presented worse cardiac autonomic responses during the 6MWT with greater parasympathetic activation (p=0.03) and less complexity of the autonomic nervous system, in addition to being more likely to exacerbate (p=0.03), also in response to the one-year follow-up. Thus, we conclude that OSA in association with COPD produces deleterious effects on functional performance over the course of a year of follow-up, as well as a greater autonomic imbalance that negatively impacts clinical outcomes.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)por
dc.subjectSAOSpor
dc.subjectCapacidade funcionalpor
dc.subjectCinética off da frequência cardíacapor
dc.subjectModulação autonômica cardíacapor
dc.subjectChronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD)eng
dc.subjectOSAeng
dc.subjectFunctional capacityeng
dc.subjectHeart rate off-kineticseng
dc.subjectCardiac autonomic modulationeng
dc.titleRespostas cinéticas da frequência cardíaca na fase de recuperação de exercício submáximo em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e o impacto da sobreposição da Apneia Obstrutiva do Sono na capacidade funcional e modulação autonômica cardíaca em seguimento de um anopor
dc.title.alternativeHeart rate kinetics responses in the submaximal exercise recovery in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease and the impact of the Obstructive Sleep Apnea in the functional capacity and cardiac autonomic modulation in an one-year follow-upeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Silva, Audrey Borghi
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4855616925791895por
dc.contributor.advisor-co1Ditomaso-Luporini, Luciana
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3990285037066747por
dc.description.resumoA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por obstrução crônica ao fluxo aéreo, não totalmente reversível, na qual alguns pacientes são expostos a episódios de hipoventilação, hipoxemia e distúrbios respiratórios durante o sono. A maioria dos pacientes com DPOC sofre de manifestações sistêmicas, como alterações nos sistemas músculoesquelético e cardiovascular, com consequente hipoxemia, hipercapnia, hiperatividade parassimpática nas vias aéreas, ativação simpática periférica e diminuição da sensibilidade barorreflexa. A associação da DPOC com outras doenças, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), pode acarretar em magnificação das manifestações sistêmicas com consequente prejuízos na capacidade de exercício, aumento dos sintomas, das reinternações e exacerbações da doença. O estudo I, intitulado “Associação entre os preditores de capacidade funcional e a cinética off da frequência cardíaca em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica”, teve por objetivo verificar se há relação entre capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6), comportamento cinético off da frequência cardíaca (FC) com medidas diretas e indiretas de avaliação funcional, como a força de preensão palmar (FPP) e as pontuações dos questionários Duke Activity Status Index (DASI) e COPD Assessment Test (CAT). Constatamos a associações entre preditores diretos e indiretos da capacidade funcional, sintomatologia e respostas cinéticas da FC. Concluímos que o desempenho no TC6 está associado diretamente a outros poderosos preditores funcionais bem como, inversamente, à cinética off da FC em indivíduos com DPOC. Tais resultados sugerem que a aplicação de ferramentas mais simples na prática clínica podem ser uteis na avaliação desses pacientes. Em seguida, o estudo II, “Impacto da Apneia Obstrutiva do Sono no controle autonômico cardíaco durante a manobra de arritmia sinusal respiratória em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica”, objetivou verificar se a presença concomitante da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em pacientes com DPOC prejudicaria a modulação autonômica cardíaca contou com a participação de 20 pacientes (DPOC, n=11; SAOS-DPOC, n=9). Os pacientes foram submetidos à avaliação da modulação autonômica cardíaca sob a condição de repouso em respiração espontânea (REsp) e controlada, induzida pela manobra de arritmia sinusal respiratória (MASR). Ambos os grupos apresentaram respostas prejudicadas quando REsp e MASR foram comparados, com aumento da modulação simpática (BF) e do balanço simpato-vagal [AF/BF (p≤0,05)] e diminuição da modulação parassimpática [AF (p≤0,05)] –– um padrão oposto ao esperado para MASR. No entanto, os índices de complexidade (Apen, Sampen, SD2) e no domínio do tempo aumentaram apenas para SAOS-DPOC, mostrando pior mais importante na variabilidade total durante o MASR (p≤0,05). Os resultados mostram que a presença da sobreposição destas doenças leva a um impacto negativo no controle autonômico da FC e exercícios de respiração profunda. O terceiro estudo trata-se da avaliação do impacto da SAOS na capacidade funcional e modulação autonômica cardíaca em pacientes com DPOC e teve o objetivo de avaliar esse impacto no decorrer de um ano de acompanhamento. Ainda, como objetivo secundário, o estudo propôs verificar a probabilidade de os pacientes com SAOS-DPOC apresentarem maior número de episódios de exacerbação e hospitalização. Trinta e quatro pacientes (DPOC, n=17; SAOS-DPOC, n=17) foram submetidos aos testes de função pulmonar, ecocardiografia e polissonografia para confirmação diagnóstica, estadiamento da doença, exclusão de quaisquer alterações cardíacas e alocação entre os grupos. Em seguida, foram submetidos ao teste de caminhada de seis minutos (TC6) para avaliar a capacidade funcional e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante o exercício. Posteriormente, os pacientes foram acompanhados por doze meses subsequentes para registro de desfechos como exacerbação, hospitalização e óbitos. Concluído esse período, os pacientes foram reavaliados para verificar as hipóteses do estudo. Ambos os grupos apresentaram declínio do desempenho funcional no decorrer de um ano. Contudo, o grupo SAOS-DPOC apresentou maior declínio quando comparado ao grupo DPOC (p=0,003). Consequentemente, este mesmo grupo também apresentou piores respostas autonômicas cardíacas durante o TC6 com maior ativação parassimpática (p=0,03) e menor complexidade do sistema nervoso autonômico, além de apresentarem maior probabilidade de exacerbação (p=0,03), também em resposta ao seguimento de um ano. Assim, concluímos que a SAOS em associação com a DPOC produz efeitos deletérios no desempenho funcional no decorrer de um ano de acompanhamento, bem como maior desequilíbrio autonômico que impacta negativamente nos desfechos clínicos.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2018/00860-3por
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2015/26501-1por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8975177658472167por


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