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dc.contributor.authorMeiga, Ana Yoko Ykeuti
dc.date.accessioned2016-06-02T19:26:21Z
dc.date.available2012-11-28
dc.date.available2016-06-02T19:26:21Z
dc.date.issued2012-05-30
dc.identifier.citationMEIGA, Ana Yoko Ykeuti. Mamíferos e a regeneração da palmeira Attalea dubia em uma área de Mata Atlântica na região Sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. 2012. 75 f. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação) - Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2012.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1520
dc.description.abstractAnimals may influence the spatial distribution and survivorship of plants with which they interact. For instance, the Janzen-Connell model predict that the probability of seed and seedling survivorship is reduced around the parental plant because of the intense seed predation and herbivory in this place, which suggests the role of seed dispersal in plant regeneration. The hunting and habitat fragmentation threaten the regeneration of many plant species that depend on large animals to disperse their seeds. In this study I investigated the relationship between seed dispersion, predation and the spatial distribution and survival of seedlings of the palm Attalea dubia in native forest preserved, evaluating the importance of mammals for plant regeneration. In a second part I compared the pre-dispersal seed predation of A. dubia in three habitats: a continuous forest area, a forest fragment and a pasture. This study was undertaken in Parque Estadual Carlos Botelho , and adjacent areas in south-west of São Paulo State. The flowering and fruiting phenology of the palm was observed during a year (October 2010 to November 2011). Focal observations of fruiting palms and cameras traps allowed us to verify which species of mammals included fruits or seeds of A. dubia in the diet. Seed predation and removal experiments combined with the mapping of the spatial distribution of seedling and adult plants were taken to evaluate the importance of mammals in regeneration and test the Janzen-Connell hypothesis. Fruiting of Attalea dubia occurs throughout the year. The mammal species recorded interacting with A. dubia fruits and seeds were: Cebus nigritus, Guerlinguetus ingrami, Philander frenatus and sigmodontineous rodents. Seeds away from the parent palm were more likely to survive than seeds around the parent palm. The spatial distribution seedlings and juveniles also agree with the Janzen-Connell hypothesis. Small mammals removed most seeds to short distances, around 4 meters. Seed predation by rodents was higher in the fragment than in continuous forest and much reduced in the pasture. Predation by invertebrates was reduced in continuous forest and higher in the fragment. There was no compensation of the seed predation: seed predation by invertebrates did not increase in the absence of rodents. Mammals seems to be not essential to the palm regeneration, but they may be important for the spatial distribution of A. dubia. I suggest that the importance of small mammals, such as squirrels, to seed dispersal and plant regeneration of large-seeded plants has been underestimated. Changes in seed predation among habitats may lead to the dominance of some plant species, reducing plant diversity in the long term. The increase in abundance of A. dubia that occurs in highly disturbed areas and edges of fragments can be the result of the lower seed predation in these areas.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBiodiversidade - conservação - Mata Atlânticapor
dc.subjectEcologia das florestas tropicaispor
dc.subjectseed dispersion and predationeng
dc.subjectspatial distributioneng
dc.subjectplant ecologyeng
dc.subjectJanzen-Connell hypothesiseng
dc.titleMamíferos e a regeneração da palmeira Attalea dubia em uma área de Mata Atlântica na região Sudoeste do Estado de São Paulo, Brasilpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Christianini, Alexander Vicente
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2295622727813765por
dc.contributor.referee1Martins, Karina
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9367637840430435por
dc.contributor.referee2Beisiegel, Beatriz de Mello
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=E451467por
dc.description.resumoA sobrevivência, distribuição espacial e densidade das plantas podem ser mediadas pelas interações entre animais e plantas. Alguns modelos (como de Janzen-Connell) assumem que a probabilidade de sobrevivência de sementes e plântulas é menor ao redor da planta-mãe devido à intensa predação de sementes e herbivoria, sugerindo que a dispersão de sementes tenha um papel fundamental na regeneração. Os mamíferos de grande porte são reconhecidos por desenvolverem um importante papel na dispersão de sementes. A caça e fragmentação de hábitats ameaça a regeneração de muitas espécies de plantas que dependem de animais de grande porte para dispersar suas sementes. O presente estudo foi dividido em dois capítulos, a primeira parte desse trabalho é dedicada a investigar a relação entre a dispersão e predação de sementes, mortalidade de plântulas e a distância de plantas adultas, de forma a verificar o papel de mamíferos dispersores de sementes na regeneração e distribuição espacial da palmeira Attalea dubia em floresta nativa preservada. O segundo capítulo é uma comparação entre predação de sementes não dispersas de A. dubia em três contextos ambientais: em uma área contínua, uma área fragmentada e uma pastagem. O estudo foi realizado no Parque Estadual Carlos Botelho, região sudoeste do Estado de São Paulo e em seu entorno. Foi observada a fenologia de floração e frutificação da palmeira pelo período de um ano (outubro de 2010 a setembro de 2011). Observações focais de plantas, complementadas com o uso de armadilhas fotográficas, permitiram registrar quais mamíferos consomem seus frutos. Informações sobre predação de sementes e experimentos de remoção, combinadas com observações da distribuição espacial de plântulas e palmeiras adultas, foram realizados para uma melhor compreensão sobre o papel de animais na regeneração da espécie e o teste da hipótese de Janzen-Connell. Para comparar a predação de sementes em diferentes contextos ambientais foram coletadas sementes sob a copa da planta-mãe. Sementes predadas foram classificadas de acordo com o agente de predação (roedores ou insetos). A frutificação de A. dubia ocorreu ao longo de todo o ano com diferentes estágios de maturação. As seguintes espécies de mamíferos foram visualizadas interagindo com frutos/sementes de A. dubia: Cebus nigritus, Guerlinguetus ingrami, Philander frenatus e roedores sigmodontíneos não identificados. A distância da remoção de sementes e frutos de A. dubia por pequenos mamíferos foi baixa (4 metros), sendo que a maioria das sementes não foi removida. Sementes distantes da planta-mãe permaneceram mais intactas que sementes ao redor da mesma, corroborando a hipótese de Janzen-Connell. No segundo capítulo, a predação por roedores foi maior no fragmento que na floresta contínua e bem reduzida no pasto. A predação por invertebrados foi reduzida na floresta contínua frente ao fragmento. Não houve compensação na predação de sementes, de forma que a predação por invertebrados não aumentou na ausência de roedores. É possível que os mamíferos desempenhem um papel importante para a dinâmica populacional da palmeira Attalea dubia. Embora eles não sejam essenciais para a sobrevivência da palmeira, uma vez que a planta recruta mesmo em locais com ausência de mamíferos de maior porte, a atividade de mamíferos de pequeno porte parece ser suficiente para explicar a distribuição espacial da palmeira no Parque Estadual Carlos Botelho. Assim pode-se inferir que a importância dos mamíferos de pequeno porte em relação à eficiência no processo da dispersão de sementes está sendo subestimada. Alterações na predação de sementes podem levar à dominância de algumas espécies vegetais, reduzindo a diversidade vegetal em longo prazo. Invertebrados em fragmentos e na pastagem não parecem compensar a predação de sementes de Attalea dubia efetuada principalmente por roedores na floresta contínua. O aumento na abundância de A. dubia verificado em áreas muito perturbadas e bordas de fragmentos pode ser decorrente da menor predação de sementes nestas áreas.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pos-graduação em Diversidade Biológica e Conservaçãopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4267519Y8por


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