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dc.contributor.authorSantos, Polliana Batista dos
dc.date.accessioned2021-12-15T12:15:26Z
dc.date.available2021-12-15T12:15:26Z
dc.date.issued2021-09-09
dc.identifier.citationSANTOS, Polliana Batista dos. Estudo de seguimento das alterações cardiorrespiratórias e seu impacto na capacidade de exercício físico em pacientes com sobreposição de ICC e DPOC. 2021. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15361.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15361
dc.description.abstractThis thesis consisted of 2 studies that will be described below: The study I, entitled "Left ventricular eccentric hypertrophy, right and left cardiac function in chronic heart failure with or without coexisting COPD: Impact on exercise performance", aimed to evaluate 1) the impact of left ventricular eccentric hypertrophy (LVEH) on exercise performance in patients diagnosed with chronic heart failure (HF) with or without the coexistence of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and 2) the relationship between measures of left and right cardiac function obtained by Doppler echocardiography, clinical features and measures of cardiorespiratory fitness. The study included 46 HF patients with reduced or borderline ejection fraction and LVEH, and of these 23 patients were also diagnosed with COPD, who underwent advanced pulmonary function tests, echocardiography and incremental cardiopulmonary exercise test (CPET) in cycle ergometer. Patients in the HF+COPD group had a lower workload at peak exercise, lower oxygen consumption (VO2), oxygen pulse (PO2), double product (DP), circulatory power (PC) and ventilatory power (PV) when compared to patients diagnosed with HF only. Furthermore, significant correlations were observed between VP and relative wall thickness (r: 0.45 p: 0.03), VE/VCO2 intercept and mitral E/e’ ratio (r: 0.70 p: 0.003) in the HF group. Significant correlations were found between indexed left ventricle mass and RPP (r:−0.47; p: 0.02) and relative VO2 with right ventricle diameter (r:−0.62; p: 0.001) in the HF+COPD group. Our data suggests that combined diagnosis of HF+COPD induced further impairments in cardiorespiratory fitness. Moreover, echocardiographic measures of cardiac function are related to cardiopulmonary exercise performance and therefore appears to be an important therapeutic target when attempting to improve exercise capacity and functional performance of these patients. The study II, entitled "Responses to incremental exercise and the impact of the coexistence of HF and COPD on exercise capacity: a follow-up study" aimed to evaluate: 1) the prevalence of coexistence of HF and COPD in the studied population; 2) the impact of HF+COPD on exercise performance and contrasting exercise responses in patients with only a diagnosis of HF or COPD; and 3) the relationship between clinical characteristics and measures of cardiorespiratory fitness and; 4) verify the occurrence of cardiopulmonary events in the 24-month follow-up period. The study included 124 patients (HF: 46, COPD: 53 and HF+COPD: 25) who initially underwent advanced pulmonary function tests and echocardiography to confirm the diagnosis and stratify the degree of disease severity and subsequently underwent CPET on a cycle ergometer. After performing the CPET, the individuals were followed for a period of 24 months through biannual telephone contacts, where patients or their caregivers answered a questionnaire with questions about the occurrence of exacerbations, hospitalizations, worsening of symptoms or death. Patients in the HF+COPD group demonstrated a lower workrate at peak test (WR), V̇O2, RPP, CP and VP compared to those diagnosed with only HF and COPD. In addition, significant correlations were observed between lean mass and peak V̇O2 (r: 0.56 p< 0.001), lean mass and the oxygen uptake efficiency slope (OUES) (r: 0.42 p<0.001), lean mass and O2 pulse (r: 0.58 p<0.001). The lung diffusion of carbon monoxide (DLCO) was correlated with WR (r: 0.51 p <0.001) and PV (r: 0.40 p: 0.002). Forced expiratory volume in first second (FEV1) is related to V̇O2 (r: 0.52; p <0.001) and WR (r: 0.62; p <0.001). There were no significant differences in the occurrence of cardiopulmonary events and deaths contrasting both groups. The coexistence of HF+COPD induces greater impairment on exercise performance when compared to patients without overlapping diseases, however the overlap of the two diseases did not increase the probability of the occurrence of cardiopulmonary events and deaths when compared to groups with isolated diseases in the period studied. CPET provides important information to guide effective strategies for these patients with the goal of improving exercise performance and functional capacity. Moreover, given our findings related to pulmonary function, body composition and exercise responses, evidenced that the lean mass, FEV1 and DLCO influence important responses to exercise.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectInsuficiência cardíacapor
dc.subjectDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)por
dc.subjectHipertrofia excêntricapor
dc.subjectDisfunção ventricularpor
dc.subjectTeste de exercício cardiopulmonarpor
dc.subjectEcocardiografiapor
dc.titleEstudo de seguimento das alterações cardiorrespiratórias e seu impacto na capacidade de exercício físico em pacientes com sobreposição de ICC e DPOCpor
dc.title.alternativeFollow-up study of cardiorespiratory changes and their impact on physical exercise capacity in patients with HF and COPD overlapeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Silva, Audrey Borghi
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4855616925791895por
dc.contributor.advisor-co1Simões, Rodrigo Polaquini
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2731345085062145por
dc.description.resumoEssa tese constou de 2 estudos que estarão descritos a seguir: O estudo I, intitulado “Hipertrofia excêntrica ventricular esquerda, função cardíaca direita e esquerda na insuficiência cardíaca crônica com ou sem DPOC coexistente: Impacto no desempenho ao exercício”, teve como objetivos avaliar 1) o impacto da hipertrofia excêntrica ventricular esquerda (HEVE) no desempenho ao exercício em pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca crônica (IC) com ou sem a coexistência da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 2) a relação entre as medidas da função cardíaca esquerda e direita obtidos pela ecocardiografia doppler, características clínicas e medidas primárias de aptidão cardiorrespiratória. O estudo incluiu 46 pacientes IC com fração de ejeção reduzida ou limítrofe e HEVE, sendo que destes 23 pacientes também eram diagnosticados com DPOC, que realizaram testes de função pulmonar avançada, ecocardiografia e teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) em cicloergômetro. Os pacientes do grupo com IC+DPOC apresentaram uma menor carga no pico do exercício, menor consumo de oxigênio (VO2), pulso de oxigênio (PO2), duplo produto (DP), potência circulatória (PC) e potência ventilatória (PV) quando comparados aos pacientes diagnosticados apenas com IC. Além disso, correlações positivas foram observadas entre a PV e a espessura relativa da parede (r:0,45 p:0,03), intercepto da VE/VCO2 e a razão das ondas E/e' da mitral (r:0,70 p:0,003) no grupo IC. Correlações negativas foram encontradas entre a massa indexada de ventrículo esquerdo e o DP (r:−0,47; p:0,02) e VO2 relativo com o diâmetro do ventrículo direito (r:−0,62; p:0,001) no grupo IC+DPOC. Nossos dados sugerem que a sobreposição da IC+DPOC induz a maiores prejuízos na aptidão cardiorrespiratória. Além disso, as medidas ecocardiográficas de função cardíaca se relacionaram com o desempenho ao exercício podendo ser utilizados como um importante alvo terapêutico na tentativa de melhorar o desempenho no exercício e a capacidade funcional destes pacientes. O estudo II, intitulado “Respostas ao exercício incremental e o Impacto da coexistência de IC e DPOC na capacidade ao exercício: um estudo de seguimento” teve por objetivo avaliar: 1) a prevalência da coexistência de IC e DPOC na população estudada; 2) o impacto da IC+DPOC no desempenho do exercício e contrastar as respostas ao exercício em pacientes com apenas o diagnóstico de IC ou DPOC; e 3) a relação entre características clínicas e medidas de aptidão cardiorrespiratória e; 4) verificar a ocorrência de eventos cardiopulmonares no período de seguimento de 24 meses. O estudo incluiu 124 pacientes (IC: 46, DPOC: 53 e IC+DPOC: 25) que inicialmente realizaram testes de função pulmonar avançada e ecocardiografia para confirmação diagnóstica e estratificação do grau de severidade das doenças e posteriormente foram submetidas ao TECP em cicloergômetro. Após a realização do TECP, os indivíduos foram submetidos a um período de seguimento de 24 meses através de contatos telefônico semestrais onde os pacientes ou seus cuidadores respondiam a um questionário com questões acerca da ocorrência de exacerbações, hospitalizações, piora de sintomas ou óbito. Os pacientes do grupo IC+DPOC demonstraram menor carga no pico do teste (CT), V̇O2, DP, PC e PV em comparação com aqueles diagnosticados apenas com IC e DPOC. Além disso, correlações significativas foram observadas entre a massa magra e o V̇O2 (r: 0,56 p <0,001), massa magra e o slope da eficiência do consumo de oxigênio (OUES) (r: 0,42 p <0,001) e a massa magra e o pulso de O2 (r: 0,58 p <0,001). Já a difusão pulmonar do monóxido de carbono (DLCO) se correlacionou com a CT (r: 0,51 p <0,001) e a PV (r: 0,40 p: 0,002). O volume expiratório forçado no primeiro segundo (FEV1) demonstrou relação com o V̇O2 (r: 0,52; p <0,001) e a CT (r: 0,62; p <0,001). Surpreendentemente, não foram encontradas diferenças significativas na ocorrência de eventos cardiopulmonares e óbitos em ambos os grupos. Concluímos, portanto, que a coexistência de IC+DPOC induz maior prejuízo no desempenho ao exercício quando comparado a pacientes sem doenças sobrepostas, no entanto a sobreposição das duas doenças não aumentou a probabilidade da ocorrência de eventos cardiopulmonares e óbitos quando comparados aos grupos com doenças isoladas. O TECP fornece informações importantes para orientar estratégias eficazes para esses pacientes com o objetivo de melhorar o desempenho nos exercícios e a capacidade funcional. Além disso, diante de nossos achados relacionados à função pulmonar, composição corporal e respostas ao exercício, evidenciamos que a massa magra, VEF1 e DLCO influenciam as respostas ao exercício.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2018/03314-0por
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2015/26501-1por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9224940191005426por


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