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dc.contributor.authorSousa, Danielle Ferreira de
dc.date.accessioned2022-09-29T13:20:41Z
dc.date.available2022-09-29T13:20:41Z
dc.date.issued2022-09-29
dc.identifier.citationSOUSA, Danielle Ferreira de. Assistência ao parto e nascimento e suas repercussões na relação inicial mãe-bebê. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16730.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16730
dc.description.abstractIntroduction: Childbirth is a unique and transforming event marked by hormonal and physiological changes and significant social representations. The childbirth experience has unfoldings that can directly affect the woman's health and her bond with the baby. Understanding the importance of the relationship between mother and child, its repercussions on child development and the need for constant monitoring of childbirth care practices, this study on obstetric violence is proposed. Objective: To investigate the existence of obstetric violence in labour and birth assistance and its impacts on the initial mother-baby interaction. Specific objectives: to verify whether the women know what obstetric violence is; to identify whether, during delivery, the women were submitted to inadequate procedures considered as obstetric violence; and to identify the possible impacts on the initial mother-baby interaction. Methodology: This is a quantitative, cross-sectional and correlational study. The study was conducted remotely, with forms made available via Google Forms and online interviews. For data collection, a characterization sheet and a Questionnaire on Childbirth Care, Birth and Obstetric Violence prepared by the research and the Questionnaire for Evaluation of the Postpartum Bond between Mother and Baby/PBQ - Portuguese translated version were used. Data were analyzed using simple and descriptive statistics, and later, for the correlational analysis of variables, statistical tests were used. Results: Sixty-two women, aged 18 to 38 years, primiparous and multiparous, who gave birth in public and private Brazilian maternity hospitals participated in this study. Regarding prenatal health education, 40.3% of the participants reported not having received any educational approaches among the highlighted themes. As for the delivery route, 53.2% of women had an expected delivery, and 46.8% had a cesarean section. Of the participants, 85.5% said they knew obstetric violence. As for the perception of the care received, 74.2% of the participants consider having received support and support from the team, and 48.4% consider not having experienced obstetric violence at the birth of their baby. In the treatment received by the team, 32.2% of the women experienced some verbal or psychological violence. Of the procedures performed during labour and delivery assistance, 48.3% were submitted to some obstetric procedure without their consent or explaining their need. Among the participants, 45.1% had skin-to-skin contact immediately after the baby's birth and breastfeeding in the first hour of life. At a 5% significance level, the bond between mother and baby measured by the PBQ index is different between mothers who reported having suffered obstetric violence and those who reported not having suffered, and mothers who reported not having suffered have lower values for this index, therefore, better bonding. Discussion: The results of the study show advances in childbirth care as highlighted in the literature, represented mainly by the low rates of episiotomy and Kristeller maneuver, access to non-pharmacological methods for pain relief, and primarily positive perceptions of parturients regarding the assistance received. However, weaknesses were found in health education actions during prenatal care, obstetric interventions performed without the consent or due clarification of the parturient women, and situations of psychological and verbal violence by health professionals. These findings are in dialogue with the literature regarding the challenges of incorporating humanized and respectful obstetric practices. The experience of obstetric violence brings to the woman physical and psychosocial implications, increased risks of maternal morbidity and mortality, and repercussions in the bonding with her baby. Health professionals must provide a positive experience to the woman and the dyad during labour and birth assistance. Conclusion: It is concluded that even in the face of advances, a scenario of assistance predominantly centred on the professional and not on the woman persists. The study highlights the importance of adopting respectful and evidence-based care practices, which put into question the impacts of inadequate care on maternal and child health, perinatal outcomes, morbidity and mortality, and, as evidenced, the establishment of the bond between mother and baby, a fundamental process for the child's healthy development.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectViolência obstétricapor
dc.subjectRelação mãe-filhopor
dc.subjectSaúde materno-infantilpor
dc.subjectHumanização da assistênciapor
dc.subjectObstetric violenceeng
dc.subjectMother-child relationseng
dc.subjectMaternal and child healtheng
dc.subjectHumanization of assistanceeng
dc.titleAssistência ao parto e nascimento e suas repercussões na relação inicial mãe-bebêpor
dc.title.alternativeAssistance to childbirth and its repercussions on the initial mother-baby relationshipeng
dc.typeTCCpor
dc.contributor.advisor1Joaquim, Regina Helena Vitale Torkomian
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7719481657895650por
dc.description.resumoIntrodução: O parto é um evento único e transformador, marcado por alterações hormonais e fisiológicas, além das significativas representações sociais. A experiência do parto tem desdobramentos que podem afetar diretamente a saúde da mulher e também sua vinculação com o bebê. Compreendendo a importância da relação entre mãe e filho, suas repercussões no desenvolvimento infantil e a necessidade do constante monitoramento das práticas de assistência ao parto e nascimento é que se propõe o presente estudo sobre violência obstétrica. Objetivo: Investigar a existência de violência obstétrica na assistência ao parto e nascimento e seus impactos na interação inicial mãe-bebê. Objetivos específicos: Verificar se as mulheres sabem o que é violência obstétrica; identificar se na assistência ao parto, as mulheres foram submetidas a procedimentos inadequados considerados violência obstétrica; identificar os possíveis impactos na interação inicial mãe-bebê. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, transversal e correlacional. O estudo foi realizado de forma remota, com formulários disponibilizados via formulário Google Forms e entrevista online. Para coleta dos dados foram utilizados uma ficha de caracterização e um Questionário de Assistência ao parto, elaborados pela pesquisadora e o Questionário de Avaliação do Vínculo pós-parto entre mãe e bebê/PBQ - versão traduzida para o português. Os dados foram analisados por meio de estatística simples e descritiva e, posteriormente, para a análise correlacional das variáveis foram utilizados testes estatísticos. Resultados: Participaram deste estudo 62 mulheres, com idades entre 18 a 38 anos, primíparas e multíparas, que deram à luz em maternidades públicas e privadas brasileiras. Em relação à educação em saúde no pré-natal, 40,3% das participantes referiu não ter recebido quaisquer abordagens educativas dentre as temáticas destacadas. Quanto à via de parto, 53,2% das mulheres realizaram parto normal e 46,8% realizaram cesárea. 85,5% das mulheres afirmou ter conhecimento a respeito de Violência Obstétrica. Quanto à percepção do cuidado recebido, 74,2% das participantes consideram ter recebido suporte e apoio da equipe, 48,4% consideram não ter vivido violência obstétrica no nascimento do seu bebê. No tratamento recebido pela equipe, 32,2% das mulheres vivenciaram algum tipo de violência de cunho verbal ou psicológico. Sobre os procedimentos realizados durante a assistência ao trabalho de parto e parto, 48,3% foram submetidas a algum procedimento obstétrico sem o seu consentimento ou sem que fosse explicada a sua necessidade. 45,1% das participantes tiveram o contato pele a pele imediato ao nascimento do bebê e o aleitamento na primeira hora de vida. A um nível de significância de 5%, o vínculo entre a mãe e o bebê medido pelo índice PBQ é diferente entre as mães que relatam ter sofrido violência obstétrica e as que relatam não ter sofrido, sendo que mães que não sofreram violência obstétrica têm valores menores para esse índice, portanto, melhor vínculo. Discussão: Os resultados do estudo demonstram avanços na assistência ao parto conforme destacado na literatura, representado principalmente através das baixas taxas de episiotomia e manobra de Kristeller, acesso a métodos não farmacológicos para alívio da dor, além de percepções majoritariamente positivas das parturientes em relação à assistência recebida. Entretanto, foram encontradas fragilidades nas ações de educação em saúde no pré-natal, intervenções obstétricas realizadas sem o consentimento ou esclarecimento devido às parturientes, além de situações de violência psicológica e/ou verbal por parte dos profissionais de saúde. Esses achados dialogam com a literatura no que cerne aos desafios da incorporação de práticas obstétricas humanizadas e respeitosas. A violência obstétrica traz à mulher implicações físicas, aumento nos riscos de morbimortalidade materna, implicações psicossociais e repercussões na vinculação com o seu bebê. É fundamental que os profissionais de saúde viabilizem uma experiência positiva à mulher e à díade durante toda a assistência ao parto e nascimento. Conclusão: Conclui-se que mesmo diante de avanços, ainda persiste um cenário de assistência predominantemente centrada no profissional e não na mulher. O estudo evidencia a importância da adoção de práticas assistenciais respeitosas e baseadas em evidências, que coloquem em pauta os impactos de uma assistência inadequada na saúde materno infantil, nos desfechos perinatais, na morbimortalidade, e conforme evidenciado, no estabelecimento do vínculo entre mãe e bebê, processo fundamental para o desenvolvimento saudável da criança.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4036322103051493por
dc.publisher.courseTerapia Ocupacional - TOpor


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