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dc.contributor.authorVasconcelos, Gabriela Souza de
dc.date.accessioned2022-11-23T11:56:31Z
dc.date.available2022-11-23T11:56:31Z
dc.date.issued2022-02-23
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Gabriela Souza de. Avaliação e tratamento da dor patelofemoral: uma análise de aspectos biomecânicos e psicológicos envolvidos nessa desordem musculoesquelética. 2022. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17066.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17066
dc.description.abstractPatellofemoral pain (PFP) is one of the most common forms of knee pain and has a negative impact on physical activity level and quality of life of patients. People with PFP have decreased hip and knee muscle strength and power, kinematic changes during functional activities, and impairment of psychological aspects, such as high kinesiophobia. Although hip and knee muscle strengthening has been recognized as the treatment with the best level of evidence, it is not known whether the addition of power exercises to a muscle strengthening program would result in greater benefits than a strengthening program alone. Furthermore, the relationship between kinesiophobia and isometric hip and knee torque with hip and knee kinematics during a jump is unclear. Finally, although the Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) and the Global Rating of Change (GROC) are widely used in people with PFP to evaluate the effects of treatments, the available information does not allow the proper interpretation of the results in adolescents and adults with PFP. Because of this, this research was based on four studies. The first study is the randomized clinical trial protocol, which aimed to verify whether the benefits of a strength and power training program for hip and knee muscles are superior to those observed in a strength training program alone. People with PFP would be randomized into two intervention groups: Strength and Power Training Group (SPTG) and Strength Training Group (STG). Both groups would perform training sessions three times a week for 12 weeks. Primary outcomes were pain intensity (Numeric Pain Scale) and physical function (Anterior Knee Pain Scale), and secondary outcomes were kinesiophobia (Tampa Scale for Kinesiophobia), quality of life (Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score - KOOS, Quality of Life subscale), peak isometric torque and rate of torque development (RTD) of hip and knee muscles, and self-perception of improvement (Global Rating of Change). Statistical analysis would follow the principles of intention-to-treat. The second study presents the partial results of the randomized clinical trial, which aimed to verify if the benefits of a strength and power training program for hip and knee muscles are superior to those observed in a strength training program alone. To this purpose, 37 participants with PFP, of both sexes, were randomly assigned to two groups: SPTG (n=18) and STG (n=19). Primary outcomes (pain intensity and physical function) were measured at baseline, after 6 weeks, post-intervention and at 3-, 6- and 12-month follow-ups. Secondary outcomes (kinesiophobia, quality of life, peak isometric torque) were measured at baseline and post-intervention. Self-perception of improvement was assessed only at post-intervention. The analysis showed that there was no significant difference between two groups for any of the outcomes assessed at any time point. Regarding the Global Rating of Change results, in the SPTG, 38.88% (n=7) of participants reported a successful in treatment (better or much better), while in the STG, 36.84% (n=7) reported a successful in treatment. The third study aimed to evaluate the relationship between kinesiophobia and hip and knee torque with hip and knee kinematics during single-leg drop vertical jump in women with PFP. Thirty women participated in the study and were assessed for kinesiophobia (Tampa Scale for Kinesiophobia), peak isometric hip extensor, hip abductor, and knee extensor torque (isokinetic dynamometer), and peak hip adduction, hip internal rotation, and knee flexion (three-dimensional motion analysis system) during single-leg drop vertical jump. After a Pearson correlation analysis, weak correlations were found between increased kinesiophobia and increased peak hip internal rotation angle (r=0.43; p=0.018), as well as between greater peak knee extensor torque and greater peak knee flexion (r=0.41; p=0.022). There were no other correlations between the variables. The fourth study aimed to describe how change scores on the KOOS correspond to GROC levels in adolescents and adults with PFP. This was done using secondary data analysis from three clinical trials and involved four hundred and twenty-three adolescents and adults with PFP. Participants completed the KOOS (5 subscales) at baseline and 3-month follow-up, and the Global Rating of Change at 3-month follow-up. The Global Rating Change levels were combined into five categories: worse, no change, a bit better, better, and much better. Analysis was performed using the Receiver Operator Curve (ROC curve) and Predictive Modeling and Adjusted Modeling (logistic regression). It was found that participants who reported being "worse" had negative change scores on all 5 KOOS subscales (≤ -3); participants who reported being "no change" had change scores close to 0 (-8 - 4); and participants who reported being "a bit better" showed minimal change on the KOOS (1 - 13). In addition, participants who reported being "better" or "much better" had positive KOOS change scores (6 - 25 and ≥11, respectively).eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectJoelhopor
dc.subjectSíndrome da dor patelofemoralpor
dc.subjectForça muscularpor
dc.subjectExercícios terapêuticospor
dc.subjectReabilitaçãopor
dc.subjectQualidade de vidapor
dc.subjectKneeeng
dc.subjectPatellofemoral pain syndromeeng
dc.subjectMuscle strengtheng
dc.subjectTherapeutic exerciseseng
dc.subjectRehabilitationeng
dc.subjectQuality of lifeeng
dc.titleAvaliação e tratamento da dor patelofemoral: uma análise de aspectos biomecânicos e psicológicos envolvidos nessa desordem musculoesqueléticapor
dc.title.alternativeEvaluation and treatment of patellofemoral pain: an analysis of the biomechanical and psychological aspects involved in this musculoskeletal disordereng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Serrão, Fábio Viadanna
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8137335642635433por
dc.description.resumoA dor patelofemoral (DPF) é uma das formas mais comuns de dor no joelho e tem impacto negativo sobre o nível de atividade física e qualidade de vida dos pacientes. As pessoas com DPF apresentam diminuição da força e da potência dos músculos do quadril e do joelho, alterações cinemáticas durante atividades funcionais e prejuízos a aspectos psicológicos, como elevada cinesiofobia. Embora o fortalecimento dos músculos do quadril e joelho tenha sido reconhecido como o tratamento com melhor evidência, não se sabe se a adição de exercícios de potência a um programa de fortalecimento muscular resultaria em benefícios superiores aos de um programa de fortalecimento isolado. Além disso, não está claro a relação entre a cinesiofobia e o torque isométrico do quadril e do joelho com a cinemática do quadril e do joelho, durante um salto. Por fim, embora o Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) e a Global Rating of Change (GROC) sejam amplamente utilizados em pessoas com DPF, para avaliar os efeitos dos tratamentos, as informações disponíveis não permitem a adequada interpretação dos resultados em adolescentes e adultos com DPF. Em função disso, essa pesquisa foi baseada em quatro estudos. O primeiro estudo é o protocolo do ensaio clínico randomizado, em que o objetivo foi verificar se os benefícios de um programa de treinamento de força e potência para os músculos do quadril e joelho são superiores àqueles observados em um programa de treinamento de força muscular isolado. Pessoas com DPF seriam randomizadas em dois grupos de intervenções: Grupo de Treinamento de Força e Potência (GTFP) e Grupo de Treinamento de Força (GTF). Os dois grupos realizariam sessões de treinamento três vezes por semana, durante 12 semanas. Os desfechos primários foram intensidade da dor (Escala numérica da dor) e função física (Escala Anterior de Dor no Joelho), e os desfechos secundários foram cinesiofobia (Tampa Scale for Kinesiophobia), qualidade de vida (Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score - KOOS, subescala de Qualidade de Vida), pico de torque isométrico e taxa de desenvolvimento de torque dos músculos do quadril e do joelho, e autopercepção de melhora (Escala de Alteração Global). A análise estatística seguiria os princípios da intenção de tratar. O segundo estudo apresenta os resultados parciais do ensaio clínico randomizado, que teve como objetivo verificar se os benefícios de um programa de treinamento de força e potência para os músculos do quadril e joelho são superiores àqueles observados em um programa de treinamento de força muscular isolado. Para isso, 37 participantes com DPF, de ambos os sexos, foram aleatoriamente randomizados em dois grupos: GTFP (n=18) e GTF (n=19). Os desfechos primários (intensidade da dor e função física) foram mensurados no baseline, após seis semanas, no pós-intervenção e nos follow-ups de 3, 6 e 12 meses. Os desfechos secundários (cinesiofobia, qualidade de vida, pico de torque isométrico) foram mensurados no baseline e no pós-intervenção. A autopercepção de melhora foi avaliada apenas no pós-intervenção. A análise demonstrou que não houve diferença significativa entre os dois grupos para qualquer um dos desfechos avaliados, em qualquer momento de avaliação. Em relação aos resultados da Escala de Alteração Global, no GTFP, 38,88% (n=7) dos participantes obtiveram sucesso no tratamento (melhor ou muito melhor), enquanto no GTF, 36,84% (n=7) obtiveram sucesso no tratamento. O terceiro estudo teve por objetivo avaliar a associação entre a cinesiofobia e o torque do quadril e joelho com a cinemática do quadril e joelho durante o single-leg drop vertical jump em mulheres com DPF. Trinta mulheres participaram do estudo e foram avaliadas em relação a cinesiofobia (Tampa Scale for Kinesiophobia), pico de torque isométrico extensor do quadril, abdutor do quadril e extensor do joelho (dinamômetro isocinético), e pico de adução do quadril, rotação medial do quadril e flexão do joelho (sistema de análise tridimensional do movimento) durante o single-leg drop vertical jump. Após uma análise de correlação de Pearson, foi encontrada fraca correlação entre a maior cinesiofobia e o maior pico de rotação medial do quadril (r=0,43; p=0,018), bem como entre o maior pico de torque extensor do joelho e o maior pico de flexão do joelho (r=0,41; p=0,022). Não houve outras correlações entre as variáveis. O quarto estudo teve como objetivo descrever como a pontuação de mudança no KOOS corresponde aos níveis da GROC em adolescentes e adultos com DPF. Para isso foi realizada uma análise de dados secundários de três ensaios clínicos e envolveu quatrocentos e vinte e três adolescentes e adultos com DPF. Os participantes completaram o KOOS (5 subescalas no baseline e no follow-up de 3 meses, e a Escala de Alteração Global no follow-up de 3 meses). Os níveis da Escala de Alteração Global foram combinados em cinco categorias: pior, sem mudança, um pouco melhor, melhor e muito melhor. A análise foi realizada por meio da Receiver Operator Curve (curva ROC) e Predictive Modeling e Adjusted Modeling (regressão logística). Foi encontrado que os participantes que declararam estarem "piores" tiveram pontuação de mudança negativa nas 5 subescalas do KOOS (≤ -3); os participantes que declararam estarem "sem mudança" tiveram pontuação de mudança próxima a 0 (-8 – 4); e os participantes que declararam estarem “um pouco melhor” apresentaram mudanças mínimas no KOOS (1 – 13). Além disso, os participantes que declararam estarem "melhores" ou "muito melhores" tiveram pontuação de mudança positiva no KOOS (6 – 25 e ≥11, respectivamente). A presente tese favorece a compreensão sobre diferentes aspectos da avaliação e tratamento da DPF ainda pouco estudados ou, até mesmo desconhecidos, contribuindo com a literatura científica.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de financiamento 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7544638133581172por


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